Eduardo De Luca, secretário geral, acha que fato de o Brasil ser o anfitrião não deve reduzir as vagas em disputa nas eliminatórias
Eduardo De Luca, secretário-geral da Conmebol, disse nesta quarta-feira, em Porto Alegre, que vai pleitear junto à Fifa para a América do Sul ter "cinco vagas e meia para a Copa do Mundo de 2014", como bem definiu o dirigente. Segundo De Luca, o fato de o Brasil ser o anfitrião não deveria mudar o esquema de vagas das eliminatórias sul-americanas. Na opinião do dirigente, uma vaga seria do Brasil, quatro em disputa nas eliminatórias e a "meia vaga" da repescagem contra uma equipe da Concacaf.
O principal argumento de Eduardo De Luca é que os anfitriões não entraram na cota nas edições anteriores. Segundo ele, na Copa de 2002, Japão e Coreia do Sul entraram como anfitriões, e a China garantiu a sua vaga nas eliminatórias.
- É justo que a América do Sul seja contemplada com mais uma vaga. Na Europa, sempre há uma equipe a mais. Quando a Copa foi na Ásia, dois países se classificaram direto, Japão e Coréia - disse De Luca ao site "medioatempo", que espera compreenssão da Fifa.
- Queremos conversar sobre o assunto, mas sem a necessidade. É preciso respeitar o sistema - concluiu.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Portuguesa oferece Canindé para estádio de São Paulo na Copa de 2014
Diante da indefinição sobre a sede paulista do Mundial do Brasil, Lusa pede caderno de encargos da Fifa para adequar projeto de arena
Em meio a indefinição sobre o estádio de São Paulo da Copa de 2014, a Portuguesa entrou em campo e oficializou o Canindé como candidato a sede da cidade no Mundial disputado no Brasil. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo presidente da Lusa, Manuel da Lupa, na Câmara Municipal de São Paulo
Durante a reunião da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, que contou com a presença de autoridades da política e do esporte paulista, o dirigente afirmou que o clube luso conta com uma área de mais de 100 mil m², onde é possível construir um novo estádio, além de vasto estacionamento.
O clube pediu à CBF e à Fifa o caderno de encargos com as exigências que devem ser cumpridas pelos estádios que receberão o Mundial. Como já existe um projeto para um novo Canindé, os dirigentes da Lusa vão analisar as adaptações que deverão ser feitas. Também será avaliado a necessidade da construção de uma nova arena ou da reforma do atual estádio. De acordo com Lupa, parcerias com empresas privadas farão o serviço, sem nenhum envolvimento com o dinheiro público.
O mandatário da Portuguesa valorizou a localização do Canindé, próximo aos aeroportos de Cumbica, Congonhas e Campo de Marte, da rodoviária do Tietê e de duas estações de Metrô - Portuguesa Tietê e Armênia.
O estádio do Canindé: alternativa de São Paulo para 2014 (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Durante a reunião da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, que contou com a presença de autoridades da política e do esporte paulista, o dirigente afirmou que o clube luso conta com uma área de mais de 100 mil m², onde é possível construir um novo estádio, além de vasto estacionamento.
O clube pediu à CBF e à Fifa o caderno de encargos com as exigências que devem ser cumpridas pelos estádios que receberão o Mundial. Como já existe um projeto para um novo Canindé, os dirigentes da Lusa vão analisar as adaptações que deverão ser feitas. Também será avaliado a necessidade da construção de uma nova arena ou da reforma do atual estádio. De acordo com Lupa, parcerias com empresas privadas farão o serviço, sem nenhum envolvimento com o dinheiro público.
O mandatário da Portuguesa valorizou a localização do Canindé, próximo aos aeroportos de Cumbica, Congonhas e Campo de Marte, da rodoviária do Tietê e de duas estações de Metrô - Portuguesa Tietê e Armênia.
Fifa faz inspeções de candidatura russa às Copas de 2018 e 2022
Inspetores da entidade visitarão as obras do novo estádio do Rubin Kazan
A comissão de avaliação da Fifa chegou nesta quarta-feira a Kazan, capital da república de Tartária (Rússia), para inspeções da candidatura russa às Copas de 2018 e 2022.
Os inspetores da Fifa supervisionarão as obras de construção às margens do rio Volga do novo estádio do Rubin Kazan, atual campeão do Campeonato Russo, com capacidade para 45 mil pessoas, segundo as agências russas.
Eles também participarão da inauguração de três pequenos estádios construídos com vistas à Universíada (competição de universitários) que a capital tártara acolherá em 2013.
Em seguida, os membros da comissão se deslocarão ao balneário de Sochi (Mar Negro), onde se reunirão, previsivelmente, com o presidente russo, Dmitri Medvedev.
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, expressou ontem à Fifa o compromisso de eximir de vistos os participantes e visitantes durante a Copa do Mundo.
Além disso, ele assegurou que a Rússia construirá e reformará 16 estádios em 13 cidades da parte europeia da Rússia, independentemente de acolher ou não a Copa.
A Fifa decidirá definitivamente quem organizará as Copas de 2018 e 2022 no dia 2 de dezembro em Zurique.
A comissão de avaliação da Fifa chegou nesta quarta-feira a Kazan, capital da república de Tartária (Rússia), para inspeções da candidatura russa às Copas de 2018 e 2022.
Os inspetores da Fifa supervisionarão as obras de construção às margens do rio Volga do novo estádio do Rubin Kazan, atual campeão do Campeonato Russo, com capacidade para 45 mil pessoas, segundo as agências russas.
Eles também participarão da inauguração de três pequenos estádios construídos com vistas à Universíada (competição de universitários) que a capital tártara acolherá em 2013.
Em seguida, os membros da comissão se deslocarão ao balneário de Sochi (Mar Negro), onde se reunirão, previsivelmente, com o presidente russo, Dmitri Medvedev.
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, expressou ontem à Fifa o compromisso de eximir de vistos os participantes e visitantes durante a Copa do Mundo.
Além disso, ele assegurou que a Rússia construirá e reformará 16 estádios em 13 cidades da parte europeia da Rússia, independentemente de acolher ou não a Copa.
A Fifa decidirá definitivamente quem organizará as Copas de 2018 e 2022 no dia 2 de dezembro em Zurique.
Novo plano B para 2014 surpreende Atlético-PR e governo estadual
Possibilidade de um estádio construído no terreno da Vila Capanema surgiu em reunião na Câmara Municipal do Paraná
A aparição de um novo plano B criou uma saia-justa entre o Atlético-PR, a prefeitura e o Comitê Paranaense da Copa 2014. A nova saída foi sugerida pelo ex-presidente do IPPUC e atual administrador da Regional Matriz, Luiz Hayakawa, com apoio do Instituto de Engenharia do Paraná e alguns vereadores.
Insatisfeitos com a ideia de distribuir R$ 90 milhões em potencial construtivo para o Rubro-Negro, eles viram na Vila Capanema uma solução mais viável para a cidade. A justificativa foi a de que, mesmo um novo estádio custando R$ 600 milhões, já existiriam vários projetos planejados para a área que beneficiariam uma parcela maior da população.
Como a reunião na Câmara Municipal era para discutir a infraestrutura da cidade, mas na prática também tinha a intenção de começar um trabalho de convencimento sobre a doação dos títulos imobiliários, a sugestão deixou atônitos os representantes do Atlético-PR e do governo.
- Fui pego de surpresa. Trouxeram um plano B aqui enquanto estão nos convidando a assinar o plano A - disse Gláucio Geara, presidente do Conselho Deliberativo rubro-negro.
- Estão dando um tiro no pé. Vou ligar agora para o prefeito - rebateu Algaci Túlio, secretário especial para Assuntos da Copa, ligado ao estado, que já havia ido tirar satisfações com Hayakawa.
O funcionário da prefeitura, contudo, explicou que aquela seria apenas uma saída para o caso de não serem encontradas as soluções jurídicas para viabilizar o empréstimo que o governo estadual pretende fazer à construtora que ficar encarregada da obra, pegando como garantia o potencial construtivo. Mais tarde, a assessoria de imprensa da prefeitura entrou em contato com a Gazeta do Povo para reforçar que a Arena da Baixada é o único plano oficial.
A manobra jurídica está sendo elaborada pelas procuradorias estadual e municipal, e deverá ser apresentada até sexta-feira. Além de um termo de conduta, são necessários mais dois projetos de lei: um para a Assembleia Legislativa votar, outro para a Câmara de Vereadores. No âmbito municipal, entretanto, há uma relutância grande em relação ao potencial construtivo.
Boa parte dos vereadores presentes na reunião trataram a estratégia diretamente como uso de dinheiro público. Para alguns, a utilização dos títulos imobiliários já configuraria isso. Para outros, por achar que, no fim das contas, serão os títulos o pagamento ao Fundo de Desenvolvimento Econômico do governo estadual - no caso de a construtura não honrar os compromissos.
- Isso ainda irá causar muita polêmica - afirmou o vereador Mário Celso Cunha, presidente da comissão da casa para a Copa.
Nessa terça-feira, o governador Orlando Pessuti enviou à Assembleia um anteprojeto de lei para isentar de tributos estaduais até dezembro de 2014 todos os “fatos geradores” relacionados à Copa das Confederações e à Copa do Mundo. Na sede do governo, ninguém foi encontrado para explicar, na prática, como isso irá funcionar.
A aparição de um novo plano B criou uma saia-justa entre o Atlético-PR, a prefeitura e o Comitê Paranaense da Copa 2014. A nova saída foi sugerida pelo ex-presidente do IPPUC e atual administrador da Regional Matriz, Luiz Hayakawa, com apoio do Instituto de Engenharia do Paraná e alguns vereadores.
Insatisfeitos com a ideia de distribuir R$ 90 milhões em potencial construtivo para o Rubro-Negro, eles viram na Vila Capanema uma solução mais viável para a cidade. A justificativa foi a de que, mesmo um novo estádio custando R$ 600 milhões, já existiriam vários projetos planejados para a área que beneficiariam uma parcela maior da população.
Como a reunião na Câmara Municipal era para discutir a infraestrutura da cidade, mas na prática também tinha a intenção de começar um trabalho de convencimento sobre a doação dos títulos imobiliários, a sugestão deixou atônitos os representantes do Atlético-PR e do governo.
- Fui pego de surpresa. Trouxeram um plano B aqui enquanto estão nos convidando a assinar o plano A - disse Gláucio Geara, presidente do Conselho Deliberativo rubro-negro.
- Estão dando um tiro no pé. Vou ligar agora para o prefeito - rebateu Algaci Túlio, secretário especial para Assuntos da Copa, ligado ao estado, que já havia ido tirar satisfações com Hayakawa.
O funcionário da prefeitura, contudo, explicou que aquela seria apenas uma saída para o caso de não serem encontradas as soluções jurídicas para viabilizar o empréstimo que o governo estadual pretende fazer à construtora que ficar encarregada da obra, pegando como garantia o potencial construtivo. Mais tarde, a assessoria de imprensa da prefeitura entrou em contato com a Gazeta do Povo para reforçar que a Arena da Baixada é o único plano oficial.
A manobra jurídica está sendo elaborada pelas procuradorias estadual e municipal, e deverá ser apresentada até sexta-feira. Além de um termo de conduta, são necessários mais dois projetos de lei: um para a Assembleia Legislativa votar, outro para a Câmara de Vereadores. No âmbito municipal, entretanto, há uma relutância grande em relação ao potencial construtivo.
Boa parte dos vereadores presentes na reunião trataram a estratégia diretamente como uso de dinheiro público. Para alguns, a utilização dos títulos imobiliários já configuraria isso. Para outros, por achar que, no fim das contas, serão os títulos o pagamento ao Fundo de Desenvolvimento Econômico do governo estadual - no caso de a construtura não honrar os compromissos.
- Isso ainda irá causar muita polêmica - afirmou o vereador Mário Celso Cunha, presidente da comissão da casa para a Copa.
Nessa terça-feira, o governador Orlando Pessuti enviou à Assembleia um anteprojeto de lei para isentar de tributos estaduais até dezembro de 2014 todos os “fatos geradores” relacionados à Copa das Confederações e à Copa do Mundo. Na sede do governo, ninguém foi encontrado para explicar, na prática, como isso irá funcionar.
CBF revela bastidores de reunião nos EUA: Teixeira pede 'Seleção do povo'
Antes de amistoso com americanos, dirigente lembrou aos jogadores que responsabilidade do Brasil vai aumentar por ser o anfitrião da próxima Copa
A CBF divulgou nesta terça-feira um vídeo com as imagens da reunião do presidente Ricardo Teixeira com os jogadores da Seleção Brasileira antes da estreia de Mano Menezes nos Estados Unidos. Na conversa com os atletas, o dirigente lembrou a responsabilidade de ser o país anfitrião da próxima Copa do Mundo e pediu maior contato com os torcedores.
Na última terça-feira, o Brasil venceu os Estados Unidos por 2 a 0 no primeiro jogo sob o comando de Mano, substituto de Dunga. Um dia antes, Ricardo Teixeira se reuniu com os jogadores e mandou seu recado sobre a nova mentalidade da CBF:
- Vocês vão ser, depois de quase 60 anos, a primeira Seleção a jogar uma Copa do Mundo dentro do Brasil. Isso tem uma colocação completamente diferente de tudo que aqueles que já participaram de Copa já tiveram. O mais importante é que vocês consigam se transformar na Seleção do povo do Brasil - disse o presidente da CBF.
Em seguida, Mano também conversou com os jogadores e afirmou que este início de trabalho é importante para conhecer cada um e formar o grupo que chegará em 2014.
- Vamos ter a responsabilidade de iniciar o trabalho. Isso é importante pois vamos começar a decidir questões de relacionamento, de como o trabalho vai se conduzir, de como vocês veem a importância da seleção, o comprometimento que é muito necessario para vestir essa camisa, que durante muitos anos foi bem representada e vitoriosa - disse.
Convocação na próxima sexta-feira
Na próxima sexta-feira, Mano Menezes fará sua segunda convocação como técnico da Seleção. Porém, o rival e a data do amistoso em setembro ainda não estão definidos pela CBF. Caso a confederação não consiga marcar a partida, Mano poderá usar o período para treinos na Europa.
- Não temos condição ideal na Granja (Comary). Visitei as dependências e passei isso para as pessoas da CBF. Se não for para nos reunirmos na Granja, não há sentido fazer em outro lugar do Brasil. Estaríamos nos atrapalhando mais que ajudando – disse o treinador.
No vídeo da CBF, Teixeira abraça Mano após conversar com os jogadores (Foto: Reprodução)
A CBF divulgou nesta terça-feira um vídeo com as imagens da reunião do presidente Ricardo Teixeira com os jogadores da Seleção Brasileira antes da estreia de Mano Menezes nos Estados Unidos. Na conversa com os atletas, o dirigente lembrou a responsabilidade de ser o país anfitrião da próxima Copa do Mundo e pediu maior contato com os torcedores.
Na última terça-feira, o Brasil venceu os Estados Unidos por 2 a 0 no primeiro jogo sob o comando de Mano, substituto de Dunga. Um dia antes, Ricardo Teixeira se reuniu com os jogadores e mandou seu recado sobre a nova mentalidade da CBF:
- Vocês vão ser, depois de quase 60 anos, a primeira Seleção a jogar uma Copa do Mundo dentro do Brasil. Isso tem uma colocação completamente diferente de tudo que aqueles que já participaram de Copa já tiveram. O mais importante é que vocês consigam se transformar na Seleção do povo do Brasil - disse o presidente da CBF.
Em seguida, Mano também conversou com os jogadores e afirmou que este início de trabalho é importante para conhecer cada um e formar o grupo que chegará em 2014.
- Vamos ter a responsabilidade de iniciar o trabalho. Isso é importante pois vamos começar a decidir questões de relacionamento, de como o trabalho vai se conduzir, de como vocês veem a importância da seleção, o comprometimento que é muito necessario para vestir essa camisa, que durante muitos anos foi bem representada e vitoriosa - disse.
Convocação na próxima sexta-feira
Na próxima sexta-feira, Mano Menezes fará sua segunda convocação como técnico da Seleção. Porém, o rival e a data do amistoso em setembro ainda não estão definidos pela CBF. Caso a confederação não consiga marcar a partida, Mano poderá usar o período para treinos na Europa.
- Não temos condição ideal na Granja (Comary). Visitei as dependências e passei isso para as pessoas da CBF. Se não for para nos reunirmos na Granja, não há sentido fazer em outro lugar do Brasil. Estaríamos nos atrapalhando mais que ajudando – disse o treinador.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Candidatura russa para Copas 2018 ou 22 ganha garantias de Putin à Fifa
Primeiro-ministro russo se reúne nesta terça-feira com membros da comissão de avaliação da Fifa em Moscou
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, se reuniu nesta terça-feira com os membros da comissão de avaliação da Fifa que inspecionam a candidatura russa para organizar a Copa do Mundo em 2018 ou 2022. E deu sua garantia de apoio à candidatura de seu país.
- Se nos concederem essa honra, estamos dispostos a oferecer garantias governamentais adicionais. Isto inclui a isenção de vistos para os participantes da Copa e visitantes - afirmou Putin, citado pelas agências russas.
Putin prometeu aos inspetores da Fifa que os estádios "serão construídos a tempo, utilizando tanto fundos estatais quanto capital privado". Além disso, assegurou que serão construídos ou reformados 16 estádios em 13 cidades da parte europeia da Rússia, mesmo que o país não receba a Copa.
- Tudo será organizado em alto nível. Não duvido que será interessante tanto para as equipes quanto para os torcedores - disse.
O chefe da delegação da Fifa é Harold Mayne-Nicholls, presidente da Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) do Chile.
- Para nós era muito importante escutar que o Governo apoia a construção de infraestruturas para a realização da Copa do Mundo, e é muito importante que durante esse período haja um regime sem vistos - assinalou.
Mayne-Nicholls ressaltou que "seja qual for a decisão da Fifa, a entidade ajudará a Rússia no desenvolvimento do esporte". A comissão de avaliação iniciou na segunda-feira em São Petersbugo a inspeção da candidatura russa para as Copas de 2018 e 2022. O país concorre com outras oito candidaturas, incluindo duas duplas (Espanha/Portugal e Holanda/Bélgica, que concorrem para 2018, juntamente com Inglaterra e Estados Unidos. Coreia do Sul, Austrália, Japão e Catar tentam sediar a edição de 2020). A Fifa decidirá quem organizará as Copas do Mundo de 2018 e 2022 no dia 2 de dezembro, em Zurique (Suíça).
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, se reuniu nesta terça-feira com os membros da comissão de avaliação da Fifa que inspecionam a candidatura russa para organizar a Copa do Mundo em 2018 ou 2022. E deu sua garantia de apoio à candidatura de seu país.
- Se nos concederem essa honra, estamos dispostos a oferecer garantias governamentais adicionais. Isto inclui a isenção de vistos para os participantes da Copa e visitantes - afirmou Putin, citado pelas agências russas.
Putin prometeu aos inspetores da Fifa que os estádios "serão construídos a tempo, utilizando tanto fundos estatais quanto capital privado". Além disso, assegurou que serão construídos ou reformados 16 estádios em 13 cidades da parte europeia da Rússia, mesmo que o país não receba a Copa.
- Tudo será organizado em alto nível. Não duvido que será interessante tanto para as equipes quanto para os torcedores - disse.
O chefe da delegação da Fifa é Harold Mayne-Nicholls, presidente da Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) do Chile.
- Para nós era muito importante escutar que o Governo apoia a construção de infraestruturas para a realização da Copa do Mundo, e é muito importante que durante esse período haja um regime sem vistos - assinalou.
Mayne-Nicholls ressaltou que "seja qual for a decisão da Fifa, a entidade ajudará a Rússia no desenvolvimento do esporte". A comissão de avaliação iniciou na segunda-feira em São Petersbugo a inspeção da candidatura russa para as Copas de 2018 e 2022. O país concorre com outras oito candidaturas, incluindo duas duplas (Espanha/Portugal e Holanda/Bélgica, que concorrem para 2018, juntamente com Inglaterra e Estados Unidos. Coreia do Sul, Austrália, Japão e Catar tentam sediar a edição de 2020). A Fifa decidirá quem organizará as Copas do Mundo de 2018 e 2022 no dia 2 de dezembro, em Zurique (Suíça).
Caso a CBF não consiga adversários, Mano pode convocar para treinos
Treinador faz nova convocação nesta sexta-feira e admite levar jogadores para trabalhos na Europa em setembro
A Seleção Brasileira vem encontrando dificuldades para conseguir adversários para as próximas datas estipuladas pela Fifa para amistosos internacionais (4 e 8 de setembro). Como a CBF quer evitar oponentes considerados mais fracos e o período coincide com a rodada das eliminatórias da Eurocopa, o técnico Mano Menezes - de acordo com entrevista exibida no programa "Bem, Amigos", do SporTV, nesta segunda - pode convocar nesta sexta-feira jogadores para realizar apenas treinos.
E apesar da intenção de reaproximar a equipe canarinho do povo brasileiro, o próximo compromisso da Seleção deve acontecer na Europa, mesmo que não apareça um rival.
- Não temos condição ideal na Granja (Comary). Visitei as dependências e passei isso para as pessoas da CBF. Se não for para nos reunirmos na Granja, não há sentido fazer em outro lugar do Brasil. Estaríamos nos atrapalhando mais que ajudando – disse Mano, em evento realizado na tarde desta segunda-feira, em São Paulo.
A Seleção Brasileira vem encontrando dificuldades para conseguir adversários para as próximas datas estipuladas pela Fifa para amistosos internacionais (4 e 8 de setembro). Como a CBF quer evitar oponentes considerados mais fracos e o período coincide com a rodada das eliminatórias da Eurocopa, o técnico Mano Menezes - de acordo com entrevista exibida no programa "Bem, Amigos", do SporTV, nesta segunda - pode convocar nesta sexta-feira jogadores para realizar apenas treinos.
E apesar da intenção de reaproximar a equipe canarinho do povo brasileiro, o próximo compromisso da Seleção deve acontecer na Europa, mesmo que não apareça um rival.
- Não temos condição ideal na Granja (Comary). Visitei as dependências e passei isso para as pessoas da CBF. Se não for para nos reunirmos na Granja, não há sentido fazer em outro lugar do Brasil. Estaríamos nos atrapalhando mais que ajudando – disse Mano, em evento realizado na tarde desta segunda-feira, em São Paulo.
Mano sobre Bozo: 'Duas pessoas que lutam pela alegria do povo'
Técnico da Seleção Brasileira brinca com a invasão do seu Twitter e diz que, assim como o personagem, quer fazer o brasileiro sorrir
Depois de ter sua página no Twitter invadida por hackers na madrugada desta segunda-feira, o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, mostrou bom humor ao comentar o fato. Durante evento de um patrocinador da CBF, o treinador do Brasil falou sobre a montagem dele com o palhaço Bozo.
- Fiquei feliz com a foto do Bozo que colocaram no meu Twitter. Nem eu seria tão criativo para colocar juntas duas pessoas que lutam incessantemente pela alegria do povo – declarou Mano Menezes ao ser questionado sobra a invasão.
O hacker que invadiu a página de Mano Menezes no site de relacionamento fez uma montagem do treinador com o palhaço e postou uma mensagem dizendo: “Sigam o meu melhor amigo”. Mais tarde, o treinador explicou que se tratava de uma invasão e que iria reportar o caso aos administradores do Twitter.
Mano Menezes é um dos brasileiros mais seguidos no Twitter, especialmente no segmento esporte. Atualmente ele tem mais de 1,5 milhão de seguidores.
Mano ao lado de Ganso e Neymar em evento (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)
Depois de ter sua página no Twitter invadida por hackers na madrugada desta segunda-feira, o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, mostrou bom humor ao comentar o fato. Durante evento de um patrocinador da CBF, o treinador do Brasil falou sobre a montagem dele com o palhaço Bozo.
- Fiquei feliz com a foto do Bozo que colocaram no meu Twitter. Nem eu seria tão criativo para colocar juntas duas pessoas que lutam incessantemente pela alegria do povo – declarou Mano Menezes ao ser questionado sobra a invasão.
O hacker que invadiu a página de Mano Menezes no site de relacionamento fez uma montagem do treinador com o palhaço e postou uma mensagem dizendo: “Sigam o meu melhor amigo”. Mais tarde, o treinador explicou que se tratava de uma invasão e que iria reportar o caso aos administradores do Twitter.
Mano Menezes é um dos brasileiros mais seguidos no Twitter, especialmente no segmento esporte. Atualmente ele tem mais de 1,5 milhão de seguidores.
Mano e Zagallo aconselham Neymar e Ganso a continuarem no Brasil
Técnico e ex-treinador da Seleção Brasileira fizeram uma espécie de campanha “Fica, Neymar e Ganso” durante evento nesta segunda
Neymar vai embora para Europa? Ganso segue o mesmo caminho? Se dependesse das opiniões de Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira, e de Zagallo, tetracampeão do mundo pelo Brasil, as respostas seriam iguais: não. Na tarde desta segunda-feira, em evento de um patrocinador da CBF, os dois defenderam a permanência dos craques santistas por mais tempo no país do futebol.
- Eu acho muito cedo para um jogador de 17, 18, 19 anos sair do Brasil. A base tem que ser feita aqui. É claro que financeiramente os jogadores sempre querem ir, mas no caso do Neymar ele estaria indo para um ambiente que não é bom para o biotipo dele. Ele precisa engordar mais. Então melhor deixar para sair quando tiver uns 21, 22 anos – declarou Zagallo, sobre a proposta do inglês Chelsea ao jogador.
No mesmo palco em que estavam Zagallo, os Meninos da Vila e os campeões do mundo Cafu e Bebeto, o técnico Mano Menezes também falou sobre o assunto.
- Talvez eu seja quem mais queira que eles fiquem no Brasil. Nesses casos eu tenho uma opinião muito semelhante à do Zagallo. Ainda não encontramos a fórmula de fazer nossos jogadores ficarem mais tempo aqui. Mas é claro que eu tenho de respeitar os interesses do Neymar. Mas pensando no futebol brasileiro, a permanência deles é benéfica – opinou o comandante da Seleção.
Visivelmente sem graça com o assunto colocado em debate no lançamento do patrocinador, Neymar não disse se fica ou se vai. Ficou em cima do muro e depois chegou a dizer que gostaria de sair para ser titular, não reserva.
- Não sei se vou ou se fico. Tem muita coisa para acontecer ainda. Mas sair para ficar na reserva não dá. É melhor ficar aqui. É claro que levo em consideração o conselho do Mano e do Zagallo. Pode ser muito cedo para sair – falou Neymar.
O atacante santista tem uma proposta milionária do Chelsea, da Inglaterra. O clube ofereceu € 30 milhões (R$ 67,8 milhões). Mas o Santos quer o valor da multa rescisória prevista em contrato. São € 35 milhões (R$ 79,1 milhões).
Mano Menezes e Zagallo trocam camisas da Seleção em São Paulo (Foto: Leandro Canônico)
Neymar vai embora para Europa? Ganso segue o mesmo caminho? Se dependesse das opiniões de Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira, e de Zagallo, tetracampeão do mundo pelo Brasil, as respostas seriam iguais: não. Na tarde desta segunda-feira, em evento de um patrocinador da CBF, os dois defenderam a permanência dos craques santistas por mais tempo no país do futebol.
- Eu acho muito cedo para um jogador de 17, 18, 19 anos sair do Brasil. A base tem que ser feita aqui. É claro que financeiramente os jogadores sempre querem ir, mas no caso do Neymar ele estaria indo para um ambiente que não é bom para o biotipo dele. Ele precisa engordar mais. Então melhor deixar para sair quando tiver uns 21, 22 anos – declarou Zagallo, sobre a proposta do inglês Chelsea ao jogador.
No mesmo palco em que estavam Zagallo, os Meninos da Vila e os campeões do mundo Cafu e Bebeto, o técnico Mano Menezes também falou sobre o assunto.
- Talvez eu seja quem mais queira que eles fiquem no Brasil. Nesses casos eu tenho uma opinião muito semelhante à do Zagallo. Ainda não encontramos a fórmula de fazer nossos jogadores ficarem mais tempo aqui. Mas é claro que eu tenho de respeitar os interesses do Neymar. Mas pensando no futebol brasileiro, a permanência deles é benéfica – opinou o comandante da Seleção.
Visivelmente sem graça com o assunto colocado em debate no lançamento do patrocinador, Neymar não disse se fica ou se vai. Ficou em cima do muro e depois chegou a dizer que gostaria de sair para ser titular, não reserva.
- Não sei se vou ou se fico. Tem muita coisa para acontecer ainda. Mas sair para ficar na reserva não dá. É melhor ficar aqui. É claro que levo em consideração o conselho do Mano e do Zagallo. Pode ser muito cedo para sair – falou Neymar.
O atacante santista tem uma proposta milionária do Chelsea, da Inglaterra. O clube ofereceu € 30 milhões (R$ 67,8 milhões). Mas o Santos quer o valor da multa rescisória prevista em contrato. São € 35 milhões (R$ 79,1 milhões).
FOTO: Alex Escobar recebe a camisa da Seleção Brasileira
Ofendido por Dunga durante a Copa do Mundo, jornalista da TV Globo foi homenageado pelos jogadores convocados para a estreia de Mano Menezes
O jornalista Alex Escobar, da TV Globo, recebeu o presente enviado pelos jogadores convocados por Mano Menezes para o amistoso com os Estados Unidos, na semana passada: a camisa da Seleção Brasileira autografada e com o seu nome nas costas, além do número 10. Durante a Copa do Mundo, o jornalista foi xingado por Dunga em uma entrevista coletiva. (Foto: Bernardo Eyng / GLOBOESPORTE.COM)
Pesquisa de opinião reprova uso do dinheiro público em estádios da Copa
Condenação é de 57% das pessoas entrevistadas; Rio de Janeiro é a cidade favorita para a abertura da Copa de 2014, à frente de São Paulo
A população brasileira é contra o uso do dinheiro público em obras de construção e reforma dos estádios da Copa do Mundo de 2014. A constatação é do instituto Datafolha, em pesquisa divulgada nesta segunda-feira: 57% das 10.856 pessoas entrevistadas em 382 municípios reprovam o emprego da verba dos impostos. A favor estão 37% e 7% não souberam opinar. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
A pesquisa, realizada entre os dias 9 e 12 de agosto, também perguntou qual cidade deve receber o jogo de abertura do Mundial. Deu Rio de Janeiro, com 26%, contra 23% de São Paulo e 8% de Belo Horizonte. Na capital paulistana, o estádio favorito para a partida inaugural é o vetado Morumbi, com 52%. Um novo estádio e o Pacaembu dividem o segundo posto da preferência, com 14%. A Arena do Palmeiras computa 9%.
Maracanã: palco da final da Copa de 2014 também é favorito para a partida de abertura (Foto: EMOP)
A população brasileira é contra o uso do dinheiro público em obras de construção e reforma dos estádios da Copa do Mundo de 2014. A constatação é do instituto Datafolha, em pesquisa divulgada nesta segunda-feira: 57% das 10.856 pessoas entrevistadas em 382 municípios reprovam o emprego da verba dos impostos. A favor estão 37% e 7% não souberam opinar. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
A pesquisa, realizada entre os dias 9 e 12 de agosto, também perguntou qual cidade deve receber o jogo de abertura do Mundial. Deu Rio de Janeiro, com 26%, contra 23% de São Paulo e 8% de Belo Horizonte. Na capital paulistana, o estádio favorito para a partida inaugural é o vetado Morumbi, com 52%. Um novo estádio e o Pacaembu dividem o segundo posto da preferência, com 14%. A Arena do Palmeiras computa 9%.
Mano Menezes avisa que vai reportar a invasão de sua conta no 'Twitter'
Hacker postou foto-montagem do técnico da Seleção com o palhaço Bozo
- Como vocês viram, minha conta no Twitter foi invandida. Por favor, ignorem a última mensagem postada em meu nome. Já estou reportando o fato - disse um tweet de Mano pouco antes das 8h da manhã.
O técnico da Seleção é, no segmento de esportes, um dos grandes usuários do Twitter. Mais de 1,5 milhão de pessoas seguem a conta de Mano Menezes.
Mano fala da invasão (Foto: Reprodução / Twitter)
O técnico Mano Menezes, da Seleção Brasileira, teve sua conta no "Twitter" invadida na madrugada de segunda-feira. O hacker postou uma foto-montagem do treinador ao lado do palhaço Bozo, junto a uma frase: "Sigam meu melhor amigo. Obrigado". Na manhã desta segunda, Mano postou uma mensagem admitindo a invasão de sua conta e avisou que vai reportar o acontecido aos responsáveis pela rede social.
- Como vocês viram, minha conta no Twitter foi invandida. Por favor, ignorem a última mensagem postada em meu nome. Já estou reportando o fato - disse um tweet de Mano pouco antes das 8h da manhã.
O técnico da Seleção é, no segmento de esportes, um dos grandes usuários do Twitter. Mais de 1,5 milhão de pessoas seguem a conta de Mano Menezes.
Mano Menezes tem perfil invadido no Twitter e foto montagem com palhaço
Mensagem na página é um pedido de apoio ao seu "melhor amigo Bozo"
Uma foto montagem de Mano, vestido com um terno preto, abraçado ao palhaço também foi incluída no post.
Na foto montagem, Mano aparece abraçado ao palhaço Bozo (Foto: reprodução Twitter)
Técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes teve a sua conta pessoal no Twitter invadida. Na madrugada desta segunda-feira, aparecia no alto da página um pedido de apoio para um usuário que faz alusão ao personagem Bozo: "Sigam meu melhor amigo. Obrigado."
Uma foto montagem de Mano, vestido com um terno preto, abraçado ao palhaço também foi incluída no post.
domingo, 15 de agosto de 2010
Galvão Bueno, sobre Dunga: 'Não levou a Seleção. Levou os amigos'
Locutor da TV Globo disse que teve mais gosto em transmitir o último amistoso do Brasil que os jogos da Copa do Mundo
- Transmitir os jogos da Seleção Brasileira, na minha profissão, é um êxtase. Mas talvez essa tenha sido a única das dez Copas em que não tive prazer (nas partidas). Você sentia que os jogadores não jogavam com gosto, eles jogavam com raiva, mais para dar resposta do que pelo prazer de jogar. Isso não é futebol brasileiro. O processo foi tão doloroso, tão triste, uma coisa tão exagerada, tão radical. Eu sempre defendi o Dunga. Ele começou muito bem, caminhou bem e depois se perdeu inteiramente. Por que uma pessoa tão vitoriosa tem que se alimentar de revanchismo? Quem se alimenta de ódio e revanche está sempre mais perto da derrota do que da vitória. Nós saímos da Copa sem usar a terceira substituição. Talvez não tivesse ninguém pra colocar, porque ele não levou a Seleção. Levou os amigos dele – lembrou.
Galvão Bueno fez questão de elogiar a reformulação que a Confederação Brasileira de Futebol está realizando com a equipe principal. Para ele, a apresentação na vitória por 2 a 0, contra os Estados Unidos, mostrou que o Brasil resgatou sua tradição.
- Um espetáculo. Esse primeiro jogo resgatou o nosso jeito de ser, a irreverência, a molecagem sadia. Você vê o Ganso, o Neymar, o Pato, que tinham que estar lá na Copa da África. Fiquei extremamente feliz. Tive mais prazer em transmitir esse amistoso que os seis jogos que fiz na Copa – revelou.
A longa carreira o fez ganhar muitos amigos dentro do futebol, inclusive jogadores. Porém, ele diz que hoje em dia a comunicação com os atletas tornou-se mais difícil devido aos seus assessores.
- Quando sofri um acidente (2004), o Kaká ligou para o hospital e disse à Desirée (sua mulher): ‘Diga que é o outro filho dele, o do futebol’. Essa é a nossa relação. Pelé, Rivelino, Zico, Júnior, Falcão, são gênios. E meus amigos há 30 anos. Mas hoje está mais difícil. Para falar com um jogador, você passa por 18 assessores. E provavelmente, se não for o Galvão, não fala com eles.
Sobre a brincadeira que surgiu na internet com o título “Cala a boca Galvão”, ele se lembra que chegou a tomar um susto, mas depois até se divertiu.
- Foi um barato, uma grande gozação. E virei papagaio! O Ayrton Senna me chamava de papagaio, e agora virei oficialmente. Ele deve estar morrendo de rir. Mas eu tomei um susto, é claro. Começou quando eu e a Fátima (Bernardes) apresentávamos o show de abertura da Copa. Esse Twitter é um troço doido – disse ele.
Galvão Bueno (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
Depois de revelar que a Copa do Mundo de 2014 no Brasil deverá ser a sua última como locutor da TV Globo, Galvão Bueno disse que não teve prazer em narrar os jogos da Seleção Brasileira na última edição da maior competição do futebol, na África do Sul. Em entrevista concedida à colunista Mônica Bergamo, da "Folha de São Paulo", ele falou sobre o ‘revanchismo’ apresentado pelo técnico Dunga, da reformulação da Seleção, da relação com os amigos que fez no futebol e da campanha "Cala boca, Galvão!", sucesso no Twitter.
- Transmitir os jogos da Seleção Brasileira, na minha profissão, é um êxtase. Mas talvez essa tenha sido a única das dez Copas em que não tive prazer (nas partidas). Você sentia que os jogadores não jogavam com gosto, eles jogavam com raiva, mais para dar resposta do que pelo prazer de jogar. Isso não é futebol brasileiro. O processo foi tão doloroso, tão triste, uma coisa tão exagerada, tão radical. Eu sempre defendi o Dunga. Ele começou muito bem, caminhou bem e depois se perdeu inteiramente. Por que uma pessoa tão vitoriosa tem que se alimentar de revanchismo? Quem se alimenta de ódio e revanche está sempre mais perto da derrota do que da vitória. Nós saímos da Copa sem usar a terceira substituição. Talvez não tivesse ninguém pra colocar, porque ele não levou a Seleção. Levou os amigos dele – lembrou.
Galvão Bueno fez questão de elogiar a reformulação que a Confederação Brasileira de Futebol está realizando com a equipe principal. Para ele, a apresentação na vitória por 2 a 0, contra os Estados Unidos, mostrou que o Brasil resgatou sua tradição.
- Um espetáculo. Esse primeiro jogo resgatou o nosso jeito de ser, a irreverência, a molecagem sadia. Você vê o Ganso, o Neymar, o Pato, que tinham que estar lá na Copa da África. Fiquei extremamente feliz. Tive mais prazer em transmitir esse amistoso que os seis jogos que fiz na Copa – revelou.
A longa carreira o fez ganhar muitos amigos dentro do futebol, inclusive jogadores. Porém, ele diz que hoje em dia a comunicação com os atletas tornou-se mais difícil devido aos seus assessores.
- Quando sofri um acidente (2004), o Kaká ligou para o hospital e disse à Desirée (sua mulher): ‘Diga que é o outro filho dele, o do futebol’. Essa é a nossa relação. Pelé, Rivelino, Zico, Júnior, Falcão, são gênios. E meus amigos há 30 anos. Mas hoje está mais difícil. Para falar com um jogador, você passa por 18 assessores. E provavelmente, se não for o Galvão, não fala com eles.
Sobre a brincadeira que surgiu na internet com o título “Cala a boca Galvão”, ele se lembra que chegou a tomar um susto, mas depois até se divertiu.
- Foi um barato, uma grande gozação. E virei papagaio! O Ayrton Senna me chamava de papagaio, e agora virei oficialmente. Ele deve estar morrendo de rir. Mas eu tomei um susto, é claro. Começou quando eu e a Fátima (Bernardes) apresentávamos o show de abertura da Copa. Esse Twitter é um troço doido – disse ele.
Alexandre Pato: 'Até hoje não sei por que não fui à Copa'
Em entrevista a 'O Globo', atacante nega problema com Dunga e garante empenho para seguir no time de Mano. Sobre fim do casamento: 'Estou feliz'
Pouco mais de um mês após o fim da Copa do Mundo, Alexandre Pato garante que ainda não sabe como perdeu espaço com Dunga, o antigo treinador, e ficou fora do torneio. Autor de um dos gols no primeiro jogo da era Mano Menezes (vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos), o atacante do Milan analisou, em entrevista ao jornal "O Globo", seu passado recente, mas preferiu se concentrar no futuro.
- Até hoje não sei por que deixei de ser convocado, por que não fui à Copa. Entendi como uma decisão do treinador, um direito que ele tinha. Nem cheguei a ficar chateado. Agora, só quero trabalhar direito no Milan para poder ser convocado novamente. Seleção é consequência do que você faz no clube - disse Pato.
O atacante integrou o grupo que foi campeão da Copa das Confederações em 2009. A postura de Pato no torneio seria, inclusive, a causa de seu afastamento. Dunga teria ficado irritado com a falta de empenho nos treinamentos e não mais chamou o atacante após a competição.
- Eu sempre me empenhei nos treinos e jogos. Jamais quis sair da Seleção. Mas foi uma escolha dele - resumiu.
Divórcio superado
Perguntado sobre o efeito causado pelo fim de seu casamento com a atriz Stefhany Brito, em março (durou menos de um ano), Pato foi econômico nas palavras, mas deixou claro que já superou o episódio.
- Preferia que a minha vida particular ficasse fora disso. Mas posso garantir que estou feliz, me sentindo bem e motivado. Minha família e meus amigos me ajudaram muito a superar os momentos mais difíceis - finalizou.
Pato comemora gol sobre EUA (Foto: Getty Images)
Pouco mais de um mês após o fim da Copa do Mundo, Alexandre Pato garante que ainda não sabe como perdeu espaço com Dunga, o antigo treinador, e ficou fora do torneio. Autor de um dos gols no primeiro jogo da era Mano Menezes (vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos), o atacante do Milan analisou, em entrevista ao jornal "O Globo", seu passado recente, mas preferiu se concentrar no futuro.
- Até hoje não sei por que deixei de ser convocado, por que não fui à Copa. Entendi como uma decisão do treinador, um direito que ele tinha. Nem cheguei a ficar chateado. Agora, só quero trabalhar direito no Milan para poder ser convocado novamente. Seleção é consequência do que você faz no clube - disse Pato.
O atacante integrou o grupo que foi campeão da Copa das Confederações em 2009. A postura de Pato no torneio seria, inclusive, a causa de seu afastamento. Dunga teria ficado irritado com a falta de empenho nos treinamentos e não mais chamou o atacante após a competição.
- Eu sempre me empenhei nos treinos e jogos. Jamais quis sair da Seleção. Mas foi uma escolha dele - resumiu.
Divórcio superado
Perguntado sobre o efeito causado pelo fim de seu casamento com a atriz Stefhany Brito, em março (durou menos de um ano), Pato foi econômico nas palavras, mas deixou claro que já superou o episódio.
- Preferia que a minha vida particular ficasse fora disso. Mas posso garantir que estou feliz, me sentindo bem e motivado. Minha família e meus amigos me ajudaram muito a superar os momentos mais difíceis - finalizou.
Fifa estuda acabar com os empates na fase de grupos da Copa do Mundo
Partidas iriam direto para os pênaltis, revela o presidente, Joseph Blatter, em entrevista. Volta do gol de ouro é cogitada
- Estamos estudando acabar com os empates nos jogos da fase de grupos, assim como as prorrogações nas partidas. Se em 90 minutos não houver vencedor, a decisão será nos pênaltis. Também poderemos reintroduzir o gol de ouro, abolido em 2002. O primeiro gol na prorrogação decide o vencedor, o que obriga as duas seleções a irem para o ataque - afirma Blatter, em declarações ao semanário alemão "Focus".
Para o presidente da Fifa, a fórmula atual deixa monótonas as partidas da primeira rodada:
- As seleções jogam para não perder e o resultado são jogos chatos.
Blatter admite a intenção de introduzir tecnologias para ajudar a arbitragem em caso de dúvidas sobre a existência ou não de um gol, mas pondera:
- Assim que tivermos um sistema fácil e rápido, aplicaremos a tecnologia na linha de gol - finalizou.
Joseph Blatter, presidente da Fifa (Foto: AE)
O presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, estuda eliminar os empates dos jogos da fase de grupos na Copa do Mundo. As prorrogações também estariam com os dias contados. No caso de não existir vencedor após o tempo regulamentar, a decisão iria direto para os pênaltis.
- Estamos estudando acabar com os empates nos jogos da fase de grupos, assim como as prorrogações nas partidas. Se em 90 minutos não houver vencedor, a decisão será nos pênaltis. Também poderemos reintroduzir o gol de ouro, abolido em 2002. O primeiro gol na prorrogação decide o vencedor, o que obriga as duas seleções a irem para o ataque - afirma Blatter, em declarações ao semanário alemão "Focus".
Para o presidente da Fifa, a fórmula atual deixa monótonas as partidas da primeira rodada:
- As seleções jogam para não perder e o resultado são jogos chatos.
Blatter admite a intenção de introduzir tecnologias para ajudar a arbitragem em caso de dúvidas sobre a existência ou não de um gol, mas pondera:
- Assim que tivermos um sistema fácil e rápido, aplicaremos a tecnologia na linha de gol - finalizou.
Maracanã: obras vão começar na 2ª-feira, mas estádio ainda não fecha
Apenas o anel inferior, das cadeiras azuis, será interditado para obras, e capacidade de público ficará reduzida de 82 mil para 45 mil pagantes
O torcedor carioca ainda terá mais tempo para curtir o Maracanã. Em reunião realizada na tarde desta sexta-feira entre a Secretaria de Obras com a de Esporte, Turismo e Lazer do Estado do Rio e o consórcio vencedor da licitação da reforma para a Copa do Mundo de 2014, ficou decidido que as reformas no estádio começarão na próxima segunda-feira, mas ele ainda não será fechado. Apenas o anel inferior estará interditado já para o clássico entre Vasco e Fluminense, dia 22 de agosto, reduzindo a capacidade de 82 mil para 45 mil pagantes.
O prazo para o Maracanã ser totalmente fechado continua em aberto. Daqui a 50 dias, haverá nova reunião para avaliar o andamento das obras e ser tomada a decisão.
- Não adianta fechar todo o estádio e só começar a reforma na parte de baixo do estádio, por isso ele não será totalmente interditado - afirmou o secretário estadual de Obras, Hudson Braga.
Participaram da reunião a secretária de Esporte, Turismo e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins; o secretário estadual de Obras, Hudson Braga; o presidente da Empresa de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno; representates da Casa Civil e do Consórcio Maracanã Rio 2014 (composto pelas empresas Andrade Gutierrez, Delta e Odebrecht), vencedor da licitação. A pergunta não respondida foi com relação ao preço dos ingressos para o torcedor. Isso porque no anel inferior ficam as entradas mais baratas, das cadeiras azuis - custam R$ 20 -, que não mais existirão.
- Nós apenas alugamos o Maracanã. Se o preço dos ingressos vai diminuir ou não, não é de nossa parte. Cabe à Federação do Rio e aos clubes definir o preço dos ingressos - afirmou a secretária de Esporte, Turismo e Lazer, Márcia Lins.
Na última terça-feira, um mês depois do prazo previsto para o início das obras, o governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou o resultado do processo de licitação da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014. O vencedor foi o Consórcio Maracanã Rio 2014, composto pelas empresas Andrade Gutierrez, Delta e Odebrecht, que estima gastar R$ 705,6 milhões. O trio venceu a concorrente OAS, cujo valor pedido foi de R$ 712 milhões.
Segundo o cronograma original, o Maracanã deveria ter sido fechado no dia 15 de julho para o início das obras. O edital prevê um prazo de 900 dias para concluir a reforma – o novo estádio terá que ser entregue no dia 31 de dezembro de 2012.
Dentre as mudanças estão a construção de novas rampas de acesso, que levará 11 meses para ser concluída, com o objetivo de reduzir o tempo de evacuação de 20, 30 minutos, o que ocorre hoje, para oito minutos, o tempo máximo estabelecido pela Fifa. Haverá também a instalação de uma nova cobertura para proteger todos os torcedores da chuva e do sol. E o encolhimento do campo, que passará de 110m x 75m para 105m x 68m. A capacidade de público será reduzida de 82 mil para 76 mil lugares. Os assentos serão confortáveis e todos numerados.
O número de banheiros e vagas de estacionamento também é considerado insuficiente para os padrões atuais da Fifa. O total terá que ser ampliado. Serão 500 vagas na garagem.
Sem os anéis inferiores, a arquibancada terá sua inclinação mudada para 45 graus, melhorando a visão dos torcedores. Essa era uma das exigências da Fifa.
Obras começam nos anéis inferiores, das cadeiras azuis, que têm ingressos mais baratos (Foto: Emop)
O torcedor carioca ainda terá mais tempo para curtir o Maracanã. Em reunião realizada na tarde desta sexta-feira entre a Secretaria de Obras com a de Esporte, Turismo e Lazer do Estado do Rio e o consórcio vencedor da licitação da reforma para a Copa do Mundo de 2014, ficou decidido que as reformas no estádio começarão na próxima segunda-feira, mas ele ainda não será fechado. Apenas o anel inferior estará interditado já para o clássico entre Vasco e Fluminense, dia 22 de agosto, reduzindo a capacidade de 82 mil para 45 mil pagantes.
O prazo para o Maracanã ser totalmente fechado continua em aberto. Daqui a 50 dias, haverá nova reunião para avaliar o andamento das obras e ser tomada a decisão.
- Não adianta fechar todo o estádio e só começar a reforma na parte de baixo do estádio, por isso ele não será totalmente interditado - afirmou o secretário estadual de Obras, Hudson Braga.
Participaram da reunião a secretária de Esporte, Turismo e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins; o secretário estadual de Obras, Hudson Braga; o presidente da Empresa de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno; representates da Casa Civil e do Consórcio Maracanã Rio 2014 (composto pelas empresas Andrade Gutierrez, Delta e Odebrecht), vencedor da licitação. A pergunta não respondida foi com relação ao preço dos ingressos para o torcedor. Isso porque no anel inferior ficam as entradas mais baratas, das cadeiras azuis - custam R$ 20 -, que não mais existirão.
- Nós apenas alugamos o Maracanã. Se o preço dos ingressos vai diminuir ou não, não é de nossa parte. Cabe à Federação do Rio e aos clubes definir o preço dos ingressos - afirmou a secretária de Esporte, Turismo e Lazer, Márcia Lins.
Na última terça-feira, um mês depois do prazo previsto para o início das obras, o governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou o resultado do processo de licitação da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014. O vencedor foi o Consórcio Maracanã Rio 2014, composto pelas empresas Andrade Gutierrez, Delta e Odebrecht, que estima gastar R$ 705,6 milhões. O trio venceu a concorrente OAS, cujo valor pedido foi de R$ 712 milhões.
Segundo o cronograma original, o Maracanã deveria ter sido fechado no dia 15 de julho para o início das obras. O edital prevê um prazo de 900 dias para concluir a reforma – o novo estádio terá que ser entregue no dia 31 de dezembro de 2012.
Dentre as mudanças estão a construção de novas rampas de acesso, que levará 11 meses para ser concluída, com o objetivo de reduzir o tempo de evacuação de 20, 30 minutos, o que ocorre hoje, para oito minutos, o tempo máximo estabelecido pela Fifa. Haverá também a instalação de uma nova cobertura para proteger todos os torcedores da chuva e do sol. E o encolhimento do campo, que passará de 110m x 75m para 105m x 68m. A capacidade de público será reduzida de 82 mil para 76 mil lugares. Os assentos serão confortáveis e todos numerados.
O número de banheiros e vagas de estacionamento também é considerado insuficiente para os padrões atuais da Fifa. O total terá que ser ampliado. Serão 500 vagas na garagem.
Sem os anéis inferiores, a arquibancada terá sua inclinação mudada para 45 graus, melhorando a visão dos torcedores. Essa era uma das exigências da Fifa.
Palmeiras depende de alvará para começar obras da Arena Palestra
Clube aguarda votação do Cades, marcada para o dia 19, para começar trabalhos. Cronograma prevê início das obras para 1ª semana de setembro
- Eles querem saber o impacto que a obra terá na vizinhança. Já houve a aprovação na comissão interna, mas a autorização Secretaria do Meio Ambiente deve sair na próxima quinta-feira. Semana que vem deveremos começar a colocar alguns tapumes fora do estádio, e o cronograma é que as obras no estádio em si comecem na primeira semana de setembro – disse José Cyrillo Júnior, diretor de planejamento do clube.
Além do Cades, o Palmeiras ainda enfrentou dificuldades com o Conselho de Segurança de Perdizes (Conseg), bairro onde o estádio está hospedado, na zona oeste de São Paulo. No entanto, o dirigente não demonstra preocupação com as barreiras burocráticas que a nova arena tem enfrentado.
- O Conseg de Perdizes queria explicações sobre o que aconteceria com as árvores centenárias que temos aqui. Eles entraram com uma representação junto ao Ministério Público e já temos tudo detalhado. Não devemos ter problemas para começar as obras em setembro – avaliou.
Programada para ficar pronta em dois anos, a Arena Palestra terá capacidade para 45 mil pessoas e está orçada em R$ 300 milhões – bancada por verba privada. Até agora só a área externa do estádio – quadras e prédios sociais – passa por reforças. A última partida do time no local foi disputada no dia 9 de julho, quando o Alviverde foi derrotado pelo Boca Juniors, da Argentina, por 2 a 0.
Projeto Arena Palestra Itália (Foto: Divulgação)
Apesar de o Palestra Itália estar fechado para jogos há pouco mais de um mês, as obras para a construção da Arena Palestra estão atrasadas. O motivo para que o clube esteja impedido de fazer alterações no gramado e nas arquibancadas é a falta de um alvará da Câmara Técnica do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades) que autorizará o início dos trabalhos. A votação do relatório ocorrerá no próximo dia 19 e o resultado encaminhado à Prefeitura de São Paulo.
- Eles querem saber o impacto que a obra terá na vizinhança. Já houve a aprovação na comissão interna, mas a autorização Secretaria do Meio Ambiente deve sair na próxima quinta-feira. Semana que vem deveremos começar a colocar alguns tapumes fora do estádio, e o cronograma é que as obras no estádio em si comecem na primeira semana de setembro – disse José Cyrillo Júnior, diretor de planejamento do clube.
Além do Cades, o Palmeiras ainda enfrentou dificuldades com o Conselho de Segurança de Perdizes (Conseg), bairro onde o estádio está hospedado, na zona oeste de São Paulo. No entanto, o dirigente não demonstra preocupação com as barreiras burocráticas que a nova arena tem enfrentado.
- O Conseg de Perdizes queria explicações sobre o que aconteceria com as árvores centenárias que temos aqui. Eles entraram com uma representação junto ao Ministério Público e já temos tudo detalhado. Não devemos ter problemas para começar as obras em setembro – avaliou.
Programada para ficar pronta em dois anos, a Arena Palestra terá capacidade para 45 mil pessoas e está orçada em R$ 300 milhões – bancada por verba privada. Até agora só a área externa do estádio – quadras e prédios sociais – passa por reforças. A última partida do time no local foi disputada no dia 9 de julho, quando o Alviverde foi derrotado pelo Boca Juniors, da Argentina, por 2 a 0.
Runco confirma palavras de Kaká: 'Duas infiltrações para tratamento'
Médico da seleção brasileira diz ao jornal 'O Globo' que jamais faria o procedimento para mascarar dor
A declaração de Kaká ao jornal espanhol "Marca" de que fez infiltrações para jogar pelo Real Madrid e pela Seleção Brasileira foi confirmada pelo médico José Luiz Runco, pelo menos no que diz respeito ao período em que o jogador esteve aos seus cuidados. Segundo Runco, foram feitas duas infiltrações no jogador, uma no pé direito e outra no joelho esquerdo, operado recentemente. Ele, porém, fez questão de ressaltar que o procedimento serviu como alternativa de tratamento e não para esconder uma lesão.
- Nunca faríamos uma daquelas infiltrações para mascarar a dor e colocar o atleta em campo. Fizemos duas infiltrações para tratamento, o que é totalmente diferente e normal - disse o médico da seleção ao jornal "O Globo".
Ele explicou cada um dos procedimentos:
- Uma (foi) no pé direito, por causa de uma fascite plantar que o Kaká tinha. Outra no joelho esquerdo, porque ele relatou uma dor e, na ocasião, acreditávamos que ele estivesse com uma tendinite. Isto tudo está documentado, até porque é colocado no laudo entregue à Fifa.
Runco ainda comentou sobre o fato de Kaká ter dito na mesma entrevista que não colocou a sua carreira em risco com essas infiltrações:
- Então ele já contradisse o médico belga (Marc Martens, que foi responsável pela artroscopia a que se submeteu o jogador no dia 5 de agosto) e mostrou que nossa tese estava certa.
Reprodução da capa do jornal 'Marca' com destaque para a entrevista de Kaká
A declaração de Kaká ao jornal espanhol "Marca" de que fez infiltrações para jogar pelo Real Madrid e pela Seleção Brasileira foi confirmada pelo médico José Luiz Runco, pelo menos no que diz respeito ao período em que o jogador esteve aos seus cuidados. Segundo Runco, foram feitas duas infiltrações no jogador, uma no pé direito e outra no joelho esquerdo, operado recentemente. Ele, porém, fez questão de ressaltar que o procedimento serviu como alternativa de tratamento e não para esconder uma lesão.
- Nunca faríamos uma daquelas infiltrações para mascarar a dor e colocar o atleta em campo. Fizemos duas infiltrações para tratamento, o que é totalmente diferente e normal - disse o médico da seleção ao jornal "O Globo".
Ele explicou cada um dos procedimentos:
- Uma (foi) no pé direito, por causa de uma fascite plantar que o Kaká tinha. Outra no joelho esquerdo, porque ele relatou uma dor e, na ocasião, acreditávamos que ele estivesse com uma tendinite. Isto tudo está documentado, até porque é colocado no laudo entregue à Fifa.
Runco ainda comentou sobre o fato de Kaká ter dito na mesma entrevista que não colocou a sua carreira em risco com essas infiltrações:
- Então ele já contradisse o médico belga (Marc Martens, que foi responsável pela artroscopia a que se submeteu o jogador no dia 5 de agosto) e mostrou que nossa tese estava certa.
Kaká: 'Joguei infiltrado para ajudar o Real Madrid e a minha seleção'
Em entrevista ao diário espanhol 'Marca', brasileiro rechaça, no entanto, a ideia de que teria colocado a carreira em risco: 'Eu não sou irresponsável'
Em entrevista ao jornal espanhol “Marca”, o meia Kaká, do Real Madrid e da Seleção Brasileira, afirmou que recebeu infiltrações (medicamento aplicado através de injeções no local da lesão com o objetivo de aliviar a dor) para poder defender o Brasil na Copa do Mundo da África do Sul. O procedimento foi adotado para ele também poder atuar pelo time merengue no Campeonato Espanhol.
- Joguei infiltrado para ajudar o Real Madrid e a minha seleção - revelou o jogador.
Sobre as declarações do médico Marc Martens de que teria colocado em risco a sua carreira, o brasileiro afirmou que não é irresponsável para ter tomado esta atitude - o belga foi responsável pela artroscopia a que se submeteu o jogador no dia 5 de agosto.
- Não sou irresponsável. Ninguém colocou a minha carreira em perigo. Sofri porque não pude mostrar quem é o Kaká. Devolverei com todo o carinho a afeição que estão me dando – afirmou.
O jogador foi operado na última semana e deverá ficar longe dos gramados por 4 meses. Confira no infográfico abaixo todas as lesões de Kaká desde que atuava, ainda como atleta amador, no São Paulo, em 2000.
(Foto: reprodução do site do diário espanhol Marca)
Em entrevista ao jornal espanhol “Marca”, o meia Kaká, do Real Madrid e da Seleção Brasileira, afirmou que recebeu infiltrações (medicamento aplicado através de injeções no local da lesão com o objetivo de aliviar a dor) para poder defender o Brasil na Copa do Mundo da África do Sul. O procedimento foi adotado para ele também poder atuar pelo time merengue no Campeonato Espanhol.
- Joguei infiltrado para ajudar o Real Madrid e a minha seleção - revelou o jogador.
Sobre as declarações do médico Marc Martens de que teria colocado em risco a sua carreira, o brasileiro afirmou que não é irresponsável para ter tomado esta atitude - o belga foi responsável pela artroscopia a que se submeteu o jogador no dia 5 de agosto.
- Não sou irresponsável. Ninguém colocou a minha carreira em perigo. Sofri porque não pude mostrar quem é o Kaká. Devolverei com todo o carinho a afeição que estão me dando – afirmou.
O jogador foi operado na última semana e deverá ficar longe dos gramados por 4 meses. Confira no infográfico abaixo todas as lesões de Kaká desde que atuava, ainda como atleta amador, no São Paulo, em 2000.
Na Seleção, Jucilei vira Gilmar Fubá
Volante do Timão escapa do trote dos veteranos, mas ganha novo apelido
Jucilei voltou da Seleção Brasileira com histórias para contar. Único jogador do Corinthians a ser levado por Mano Menezes para o amistoso contra os Estados Unidos, o volante não conseguiu esconder a alegria por ter realizado o sonho de ser convocado. Mas, além de experiências para contar, o jogador trouxe na bagagem um apelido dado pelos veteranos da equipe.
- Eu cheguei e o Robinho e o Daniel Alves já vieram me chamando de Gilmar Fubá (volante campeão mundial pelo Timão em 2000). Mas não tem nada a ver. Não somos parecidos (risos) – contou o marcador, que também já havia recebido o mesmo apelido no Corinthians.
Esta, porém, não será a única recordação de Jucilei. O volante fez questão de guardar a camisa 17 que vestiu ao entrar no segundo tempo da partida, em Nova Jersey, em substituição a Paulo Henrique Ganso. O uniforme se transformará em quase um troféu na casa da família, em São Gonçalo, Rio de Janeiro.
- Deu um frio na barriga quando fui entrar. Vou guardar a camisa, colocá-la em um quadro e levar para o Rio. Essa eu tinha que guardar – acrescentou.
Jucilei escapou do tradicional trote imposto pelos jogadores mais velhos aos novatos que chegam pela primeira vez à Seleção. Como desembarcou nos Estados Unidos somente na segunda-feira, conseguiu não ser vítima das brincadeiras de Robinho, Daniel Alves e companhia.
- Foi muito legal. Gostei do ambiente. Os jogadores me receberam muito bem. Joguei pouco, mas gostei de estar com o grupo – completou.
Jucilei concede coletiva após treino do Corinthians (Foto: Carlos Ferrari / Globoesporte.com)
Jucilei voltou da Seleção Brasileira com histórias para contar. Único jogador do Corinthians a ser levado por Mano Menezes para o amistoso contra os Estados Unidos, o volante não conseguiu esconder a alegria por ter realizado o sonho de ser convocado. Mas, além de experiências para contar, o jogador trouxe na bagagem um apelido dado pelos veteranos da equipe.
- Eu cheguei e o Robinho e o Daniel Alves já vieram me chamando de Gilmar Fubá (volante campeão mundial pelo Timão em 2000). Mas não tem nada a ver. Não somos parecidos (risos) – contou o marcador, que também já havia recebido o mesmo apelido no Corinthians.
Esta, porém, não será a única recordação de Jucilei. O volante fez questão de guardar a camisa 17 que vestiu ao entrar no segundo tempo da partida, em Nova Jersey, em substituição a Paulo Henrique Ganso. O uniforme se transformará em quase um troféu na casa da família, em São Gonçalo, Rio de Janeiro.
- Deu um frio na barriga quando fui entrar. Vou guardar a camisa, colocá-la em um quadro e levar para o Rio. Essa eu tinha que guardar – acrescentou.
Jucilei escapou do tradicional trote imposto pelos jogadores mais velhos aos novatos que chegam pela primeira vez à Seleção. Como desembarcou nos Estados Unidos somente na segunda-feira, conseguiu não ser vítima das brincadeiras de Robinho, Daniel Alves e companhia.
- Foi muito legal. Gostei do ambiente. Os jogadores me receberam muito bem. Joguei pouco, mas gostei de estar com o grupo – completou.
Após lesão na Seleção, Ederson será operado e para por cinco meses
Jogador, que ficou apenas três minutos em campo contra os Estados Unidos, sofreu ruptura total dos músculos isquiotibiais da coxa esquerda
Por conta da grave contusão sofrida na coxa esquerda na vitória do Brasil sobre os Estados Unidos na noite de terça-feira, o meia Ederson, do Lyon, terá que ser operado na próxima segunda. O jogador ficará afastado dos gramados por cinco meses. A notícia foi divulgada pelo clube francês.
A contusão aconteceu logo quando Ederson realizava seu primeiro jogo vestindo a camisa da Seleção Brasileira. O camisa 19 entrou em campo aos 27 minutos do segundo tempo, mas saiu pouco depois, vítima de uma ruptura total dos músculos isquiotibiais da coxa esquerda.
No lance em que sofreu a lesão, Ederson tentou arrancar pela direita, deu uma pedalada e sentiu dores na coxa. Mesmo assim, seguiu com o lance e arriscou o cruzamento, mas furou e caiu no chão. Logo em seguida, após ficar três minutos em campo, foi substituído por Carlos Eduardo.
- Fiquei muito feliz em receber palavras de conforto e carinho de todos os atletas, da comissão técnica e do departamento médico da Seleção após a partida. Agora, vou precisar passar por uma operação e terei que ficar parado por algum tempo, mas tenho muita força de vontade e muita fé. Nessas horas, precisamos nos apegar à família, amigos e ter paciência - disse Ederson.
Por conta da grave contusão sofrida na coxa esquerda na vitória do Brasil sobre os Estados Unidos na noite de terça-feira, o meia Ederson, do Lyon, terá que ser operado na próxima segunda. O jogador ficará afastado dos gramados por cinco meses. A notícia foi divulgada pelo clube francês.
A contusão aconteceu logo quando Ederson realizava seu primeiro jogo vestindo a camisa da Seleção Brasileira. O camisa 19 entrou em campo aos 27 minutos do segundo tempo, mas saiu pouco depois, vítima de uma ruptura total dos músculos isquiotibiais da coxa esquerda.
No lance em que sofreu a lesão, Ederson tentou arrancar pela direita, deu uma pedalada e sentiu dores na coxa. Mesmo assim, seguiu com o lance e arriscou o cruzamento, mas furou e caiu no chão. Logo em seguida, após ficar três minutos em campo, foi substituído por Carlos Eduardo.
- Fiquei muito feliz em receber palavras de conforto e carinho de todos os atletas, da comissão técnica e do departamento médico da Seleção após a partida. Agora, vou precisar passar por uma operação e terei que ficar parado por algum tempo, mas tenho muita força de vontade e muita fé. Nessas horas, precisamos nos apegar à família, amigos e ter paciência - disse Ederson.
Kassab defende Morumbi em 2014; jornal mostra projeto do Pacaembu
'O paulistano quer a abertura, o brasileiro deseja que a abertura seja em São Paulo', diz prefeito, que confirma Piritubão como Plano B
Apesar do veto da Fifa, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab afirmou nesta quinta-feira, em entrevista ao “Estado de S. Paulo”, que o Morumbi segue como opção da cidade para sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014. Por outro lado, o diário “Folha de S. Paulo” revela o projeto da Secretaria Municipal de Esporte para apresentar o Pacembu como alternativa para o Mundial.
- O paulistano quer a abertura, o brasileiro deseja que a abertura seja em São Paulo. defende o prefeito. Morumbi é a nossa definição, a nossa escolha, o estádio encaminhado à CBF e à Fifa. A prefeitura, o governo do Estado e o governo federal já estabeleceram os investimentos necessários para o entorno, de mobilidade, tanto que esses investimentos já foram aprovados pela Fifa. Existe uma pendência muito importante em relação ao estádio, que é o entendimento entre a Fifa e o São Paulo. De nossa parte, há o entusiasmo, a motivação para sensibilizar a Fifa e a CBF da importância do Morumbi. Seria uma hipocrisia muito grande não admitir que existem problemas relacionados ao Morumbi. Eles são públicos, manifestados pela própria Fifa. Mas não vamos esmorecer, deixar de trabalhar pelo Morumbi – disse o prefeito, que espera conseguir reverter a decisão da Fifa de deixar o estádio do São Paulo fora de 2014.
Segundo Kassab, o Piritubão é a segunda opção da prefeitura para receber os jogos em São Paulo. O prefeito lembra que o local deverá ser usado para a Expo Mundial 2020 e seria um dos maiores centros de convenção do mundo, 5 milhões de metros quadrados.
- Foi pedido pela prefeitura àqueles que procuram empreendedores para um projeto Parceria-Público-Privada (PPP) que examinem a possibilidade de transformá-la numa arena que atenda aos requisitos da Fifa para uma partida de abertura da Copa do Mundo. Poderíamos transformar a arena de 45 mil para 65 mil lugares, desde que a iniciativa privada entenda ser positivo – explicou.
Já a “Folha de S. Paulo” revela alguns detalhes do projeto de reforma do Pacaembu. Segundo a reportagem, o estádio teria o rebaixamento do gramado, a construção de um segundo anel de arquibancadas e dois túneis laterais seriam construídos para o escoamento de trânsito. As obras custariam R$ 500 milhões e a capacidade seria aumentada de 40 mil para 65 mil torcedores.
O projeto da Secretaria Municipal de Esporte é inspirado Estádio Olímpico de Berlim, que foi usado na Copa do Mundo de 2006.
Gilberto Kassab espera convencer Fifa a aceitar o Morumbi na Copa de 2014 (Foto: João Garschagen)
Apesar do veto da Fifa, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab afirmou nesta quinta-feira, em entrevista ao “Estado de S. Paulo”, que o Morumbi segue como opção da cidade para sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014. Por outro lado, o diário “Folha de S. Paulo” revela o projeto da Secretaria Municipal de Esporte para apresentar o Pacembu como alternativa para o Mundial.
- O paulistano quer a abertura, o brasileiro deseja que a abertura seja em São Paulo. defende o prefeito. Morumbi é a nossa definição, a nossa escolha, o estádio encaminhado à CBF e à Fifa. A prefeitura, o governo do Estado e o governo federal já estabeleceram os investimentos necessários para o entorno, de mobilidade, tanto que esses investimentos já foram aprovados pela Fifa. Existe uma pendência muito importante em relação ao estádio, que é o entendimento entre a Fifa e o São Paulo. De nossa parte, há o entusiasmo, a motivação para sensibilizar a Fifa e a CBF da importância do Morumbi. Seria uma hipocrisia muito grande não admitir que existem problemas relacionados ao Morumbi. Eles são públicos, manifestados pela própria Fifa. Mas não vamos esmorecer, deixar de trabalhar pelo Morumbi – disse o prefeito, que espera conseguir reverter a decisão da Fifa de deixar o estádio do São Paulo fora de 2014.
Segundo Kassab, o Piritubão é a segunda opção da prefeitura para receber os jogos em São Paulo. O prefeito lembra que o local deverá ser usado para a Expo Mundial 2020 e seria um dos maiores centros de convenção do mundo, 5 milhões de metros quadrados.
- Foi pedido pela prefeitura àqueles que procuram empreendedores para um projeto Parceria-Público-Privada (PPP) que examinem a possibilidade de transformá-la numa arena que atenda aos requisitos da Fifa para uma partida de abertura da Copa do Mundo. Poderíamos transformar a arena de 45 mil para 65 mil lugares, desde que a iniciativa privada entenda ser positivo – explicou.
Já a “Folha de S. Paulo” revela alguns detalhes do projeto de reforma do Pacaembu. Segundo a reportagem, o estádio teria o rebaixamento do gramado, a construção de um segundo anel de arquibancadas e dois túneis laterais seriam construídos para o escoamento de trânsito. As obras custariam R$ 500 milhões e a capacidade seria aumentada de 40 mil para 65 mil torcedores.
O projeto da Secretaria Municipal de Esporte é inspirado Estádio Olímpico de Berlim, que foi usado na Copa do Mundo de 2006.
Thiago Silva elogia David Luiz e mostra otimismo com a nova Seleção
Jogador do Milan sobre boa vitória diante dos EUA: ‘Jogamos na casa deles sem medo e mostramos um futebol ofensivo e bonito’
Um dos remanescentes do grupo que disputou a Copa do Mundo na África do Sul, o zagueiro Thiago Silva demonstrou estar otimista após a boa vitória do Brasil sobre os Estados Unidos, por 2 a 0, na última terça-feira, em Nova Jersey . O defensor do Milan enalteceu o esquema ofensivo e falou do primeiro contato do grupo com o novo treinador Mano Menezes.
- Acho que até surpreendemos positivamente neste jogo contra os Estados Unidos, até porque o time deles tinha a base da última Copa e estava mais entrosado. Jogamos na casa deles sem medo e mostramos um futebol ofensivo e bonito. Gostei do meu desempenho também, não atuava durante os 90 minutos há muito tempo - disse o ex-zagueiro do Fluminense.
Thiago Silva não poupou elogios ao seu companheiro de zaga, o estreante David Luiz.
- O Mano nos passou muita tranquilidade, disse para tentarmos fazer nosso melhor, mesmo sem tempo para treinar como queríamos. Isso foi importante, sem dúvida. O resultado apareceu em campo, inclusive na estreia do David Luiz, um jogador que tem bastante futuro pela frente. Seu jeito calmo e sereno, além de eficiente, ainda vai nos ajudar muito - declarou o rossonero.
Um dos remanescentes do grupo que disputou a Copa do Mundo na África do Sul, o zagueiro Thiago Silva demonstrou estar otimista após a boa vitória do Brasil sobre os Estados Unidos, por 2 a 0, na última terça-feira, em Nova Jersey . O defensor do Milan enalteceu o esquema ofensivo e falou do primeiro contato do grupo com o novo treinador Mano Menezes.
- Acho que até surpreendemos positivamente neste jogo contra os Estados Unidos, até porque o time deles tinha a base da última Copa e estava mais entrosado. Jogamos na casa deles sem medo e mostramos um futebol ofensivo e bonito. Gostei do meu desempenho também, não atuava durante os 90 minutos há muito tempo - disse o ex-zagueiro do Fluminense.
Thiago Silva não poupou elogios ao seu companheiro de zaga, o estreante David Luiz.
- O Mano nos passou muita tranquilidade, disse para tentarmos fazer nosso melhor, mesmo sem tempo para treinar como queríamos. Isso foi importante, sem dúvida. O resultado apareceu em campo, inclusive na estreia do David Luiz, um jogador que tem bastante futuro pela frente. Seu jeito calmo e sereno, além de eficiente, ainda vai nos ajudar muito - declarou o rossonero.
Adaptado para Copa, Maracanã terá gramado menor que o da Vila Belmiro
Obras para o Mundial reduzirão o 'palco' do principal estádio do país, historicamente um dos mais espaçosos e queridos pelos jogadores
O governo do Estado do Rio anunciou o resultado da licitação que definiu a empresa responsável pelas obras no Maracanã para a disputa da Copa do Mundo de 2014. Além das melhorias de infraestrutura, uma mudança vai afetar substancialmente aquele que já foi considerado o maior estádio do mundo. Desde sua inauguração em 1950 (justamente para a realização da primeira Copa no país), esta será a primeira vez que o campo de jogo será reduzido, medida esta determinada pela Fifa, que padroniza os tamanhos dos gramados para o Mundial. A dimensão, atualmente de 110m de comprimento por 75m de largura, vai passar a ser de 105m por 68m.
As adequações à modernidade, inclusive, vêm gradativamente descaracterizando o Estádio Mário Filho. Por motivo de segurança e melhorias estruturais, ele já tivera sua capacidade de público reduzida para 82.238 espectadores. Em 1969, na vitória da Seleção Brasileira sobre o Paraguai por 1 a 0, pelas Eliminatórias para a Copa de 70, comportou 195.513 presentes, recorde mundial que dificilmente será batido algum dia. Dentre as dezenas de reparos e melhorias até hoje, o estádio viu seu gramado ser reformado algumas vezes (como em 2005, quando foi rebaixado em 1,5m), mas agora, o ‘gigante’ terá seu palco reduzido.
O campo do Maracanã sempre foi um dos mais amplos do país, para satisfação dos jogadores habilidosos, que encontram mais espaço para jogar. Mas isso vai ficar, em breve, no passado. Na lembrança dos craques. Com a alteração, terá proporções menores que as da Vila Belmiro, inaugurada em 1916. Com a capacidade para 15.800 expectadores, o campo do estádio do Santos tem aproximadamente 106m por 70m.
A redução das dimensões do gramado do mais tradicional estádio brasileiro divide opiniões dos principais afetados pela mudança: os jogadores.
- Acho que a redução será uma grande perda para os times do Rio. As medidas atuais agradam bastante aos jogadores, e todo mundo gosta de atuar em campos com esse tamanho. Não acredito que irá beneficiar os times, mas somos profissionais e temos que estar prontos para jogar em qualquer lugar – disse o zagueiro Leandro Euzébio, do Fluminense.
Já seu companheiro Julio César tem opinião diferente lembrando os benefícios que serão proporcionados pela diminuição do gramado. Principalmente para os laterais.
- O campo reduzido é melhor devido ao menor desgaste para os laterais, que têm a obrigação, muitas vezes, de apoiar e defender. Mas, por outro lado, o jogo pode ficar mais truncado e consequentemente apertado devido ao pouco espaço. Acho que isso é questão de adaptação. Vai ficar apertado para todo mundo no inicio. Depois é se adaptar – ressalta o lateral tricolor.
Adequação também é a palavra de ordem para Marcelo Lomba. O goleiro do Flamengo enfatiza a importância de o estádio estar dentro dos padrões para receber o Mundial.
- Tudo é uma questão de adaptação. Hoje, o Flamengo está acostumado a jogar no Maracanã, temos laterais rápidos e nós gostamos de campos grandes. Mas também sempre estamos jogando em todos os tipos de campo neste Brasileiro. Se essa mudança é importante para a Copa do Mundo, não vejo problema – destacou o atual camisa 1 rubro-negro.
O volante Leandro Guerreiro, por sua vez, fez uma análise mais pessoal, lembrando os benefícios para seu desempenho e de seus companheiros do Botafogo.
- O Maracanã sempre foi conhecido por ser um campo grande, bom de se jogar. Mas, pensando bem, deve ficar parecido com o do Engenhão, o que para a gente é ótimo. Treinamos todos os dias lá e estamos acostumados a essas dimensões – lembra o meio-campista alvinegro. O gramado do estádio do Glorioso tem exatamente as medidas impostas pela Fifa, 105m por 68m.
De todos os campos no Brasil, somente o do Serra Dourada, em Goiânia, com 118m por 80m, tem dimensões superiores às atuais do Maracanã. O palco da final da Copa do Mundo atualmente tem medidas semelhantes às do Beira-Rio, Mineirão, Morumbi, Pacaembu, Machadão (RN) e Mangueirão (PA). Representante de Minas para sediar a Copa e já em início de reforma, o Mineirão terá de passar pela mesma redução.
Reforma reversível
Segundo a Emop (Empresa de Obras Públicas) do Rio, entretanto, a diminuição do gramado poderá ser revertida após a disputa do Mundial. Tudo dependeria de solicitação dos clubes ou da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro).
O orçamento apresentado pelo Consórcio Brasil, vencedor da licitação, é de R$ 705,6 milhões. No início da candidatura do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo, o Estado do Rio de Janeiro anunciava que as obras gastariam, no máximo, R$ 500 milhões. E que tudo seria financiado com o dinheiro da iniciativa privada. Algo que não vai acontecer. Se adicionados os investimentos para o Pan-2007, os gastos chegarão a quase R$ 1 bilhão. O prazo prometido para a conclusão dos trabalhos é 31 de dezembro de 2012, a tempo do estádio receber a Copa das Confederação em 2013.
Nesta sexta-feira, haverá uma reunião com as presenças do secretário estadual de obras, Hudson Braga, da secretária estadual de esportes e lazer, Márcia Lins, representates da Casa Civil e do consórcio vencedor da licitação. No encontro, serão definidas as datas para o início das obras no Maracanã. A previsão, no entanto, é que a reforma comece entre a segunda quinzena de agosto e a primeira semana de setembro.
GRAMADOS PELO BRASIL AFORA Estádio
Cidade
Dimensões do gramado
Maracanã Rio de Janeiro 110m x 75m
São Januário Rio de Janeiro 110m x 70m
Olímpico João Havelange Rio de Janeiro 105m x 68m
Morumbi São Paulo 110m x 75m
Pacaembu São Paulo 110m x 75m
Palestra Itália São Paulo 105m x 75m
Vila Belmiro Santos 106m x 70m
Mineirão Belo Horizonte 110m x 75m
Beira-Rio Porto Alegre 110m x 75m
Olímpico Porto Alegre 107m x 72m
Alfredo Jaconi Caxias do Sul 110m x 70m
Arena da Baixada Curitiba 105m x 78m
Couto Pereira Curitiba 106m x 68m
Durival de Britto Curitiba 110m x 70m
Orlando Scarpelli Florianópolis 100m x 65m
Ilha do Retiro Recife 105m x 70m
Aflitos Recife 110m x 70m
Arruda Recife 105m x 70m
Machadão Natal 110m x 75m
Mangueirão Belém 110m x 75m
Bezerrão Gama 100m x 75m
Serra Dourada Goiânia 118m x 80m
A reforma do Maracanã vai custar R$ 705 milhões (Foto: Emop)
O governo do Estado do Rio anunciou o resultado da licitação que definiu a empresa responsável pelas obras no Maracanã para a disputa da Copa do Mundo de 2014. Além das melhorias de infraestrutura, uma mudança vai afetar substancialmente aquele que já foi considerado o maior estádio do mundo. Desde sua inauguração em 1950 (justamente para a realização da primeira Copa no país), esta será a primeira vez que o campo de jogo será reduzido, medida esta determinada pela Fifa, que padroniza os tamanhos dos gramados para o Mundial. A dimensão, atualmente de 110m de comprimento por 75m de largura, vai passar a ser de 105m por 68m.
As adequações à modernidade, inclusive, vêm gradativamente descaracterizando o Estádio Mário Filho. Por motivo de segurança e melhorias estruturais, ele já tivera sua capacidade de público reduzida para 82.238 espectadores. Em 1969, na vitória da Seleção Brasileira sobre o Paraguai por 1 a 0, pelas Eliminatórias para a Copa de 70, comportou 195.513 presentes, recorde mundial que dificilmente será batido algum dia. Dentre as dezenas de reparos e melhorias até hoje, o estádio viu seu gramado ser reformado algumas vezes (como em 2005, quando foi rebaixado em 1,5m), mas agora, o ‘gigante’ terá seu palco reduzido.
O campo do Maracanã sempre foi um dos mais amplos do país, para satisfação dos jogadores habilidosos, que encontram mais espaço para jogar. Mas isso vai ficar, em breve, no passado. Na lembrança dos craques. Com a alteração, terá proporções menores que as da Vila Belmiro, inaugurada em 1916. Com a capacidade para 15.800 expectadores, o campo do estádio do Santos tem aproximadamente 106m por 70m.
A redução das dimensões do gramado do mais tradicional estádio brasileiro divide opiniões dos principais afetados pela mudança: os jogadores.
- Acho que a redução será uma grande perda para os times do Rio. As medidas atuais agradam bastante aos jogadores, e todo mundo gosta de atuar em campos com esse tamanho. Não acredito que irá beneficiar os times, mas somos profissionais e temos que estar prontos para jogar em qualquer lugar – disse o zagueiro Leandro Euzébio, do Fluminense.
Já seu companheiro Julio César tem opinião diferente lembrando os benefícios que serão proporcionados pela diminuição do gramado. Principalmente para os laterais.
- O campo reduzido é melhor devido ao menor desgaste para os laterais, que têm a obrigação, muitas vezes, de apoiar e defender. Mas, por outro lado, o jogo pode ficar mais truncado e consequentemente apertado devido ao pouco espaço. Acho que isso é questão de adaptação. Vai ficar apertado para todo mundo no inicio. Depois é se adaptar – ressalta o lateral tricolor.
Adequação também é a palavra de ordem para Marcelo Lomba. O goleiro do Flamengo enfatiza a importância de o estádio estar dentro dos padrões para receber o Mundial.
- Tudo é uma questão de adaptação. Hoje, o Flamengo está acostumado a jogar no Maracanã, temos laterais rápidos e nós gostamos de campos grandes. Mas também sempre estamos jogando em todos os tipos de campo neste Brasileiro. Se essa mudança é importante para a Copa do Mundo, não vejo problema – destacou o atual camisa 1 rubro-negro.
O volante Leandro Guerreiro, por sua vez, fez uma análise mais pessoal, lembrando os benefícios para seu desempenho e de seus companheiros do Botafogo.
- O Maracanã sempre foi conhecido por ser um campo grande, bom de se jogar. Mas, pensando bem, deve ficar parecido com o do Engenhão, o que para a gente é ótimo. Treinamos todos os dias lá e estamos acostumados a essas dimensões – lembra o meio-campista alvinegro. O gramado do estádio do Glorioso tem exatamente as medidas impostas pela Fifa, 105m por 68m.
De todos os campos no Brasil, somente o do Serra Dourada, em Goiânia, com 118m por 80m, tem dimensões superiores às atuais do Maracanã. O palco da final da Copa do Mundo atualmente tem medidas semelhantes às do Beira-Rio, Mineirão, Morumbi, Pacaembu, Machadão (RN) e Mangueirão (PA). Representante de Minas para sediar a Copa e já em início de reforma, o Mineirão terá de passar pela mesma redução.
Reforma reversível
Segundo a Emop (Empresa de Obras Públicas) do Rio, entretanto, a diminuição do gramado poderá ser revertida após a disputa do Mundial. Tudo dependeria de solicitação dos clubes ou da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro).
O orçamento apresentado pelo Consórcio Brasil, vencedor da licitação, é de R$ 705,6 milhões. No início da candidatura do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo, o Estado do Rio de Janeiro anunciava que as obras gastariam, no máximo, R$ 500 milhões. E que tudo seria financiado com o dinheiro da iniciativa privada. Algo que não vai acontecer. Se adicionados os investimentos para o Pan-2007, os gastos chegarão a quase R$ 1 bilhão. O prazo prometido para a conclusão dos trabalhos é 31 de dezembro de 2012, a tempo do estádio receber a Copa das Confederação em 2013.
Nesta sexta-feira, haverá uma reunião com as presenças do secretário estadual de obras, Hudson Braga, da secretária estadual de esportes e lazer, Márcia Lins, representates da Casa Civil e do consórcio vencedor da licitação. No encontro, serão definidas as datas para o início das obras no Maracanã. A previsão, no entanto, é que a reforma comece entre a segunda quinzena de agosto e a primeira semana de setembro.
GRAMADOS PELO BRASIL AFORA Estádio
Cidade
Dimensões do gramado
Maracanã Rio de Janeiro 110m x 75m
São Januário Rio de Janeiro 110m x 70m
Olímpico João Havelange Rio de Janeiro 105m x 68m
Morumbi São Paulo 110m x 75m
Pacaembu São Paulo 110m x 75m
Palestra Itália São Paulo 105m x 75m
Vila Belmiro Santos 106m x 70m
Mineirão Belo Horizonte 110m x 75m
Beira-Rio Porto Alegre 110m x 75m
Olímpico Porto Alegre 107m x 72m
Alfredo Jaconi Caxias do Sul 110m x 70m
Arena da Baixada Curitiba 105m x 78m
Couto Pereira Curitiba 106m x 68m
Durival de Britto Curitiba 110m x 70m
Orlando Scarpelli Florianópolis 100m x 65m
Ilha do Retiro Recife 105m x 70m
Aflitos Recife 110m x 70m
Arruda Recife 105m x 70m
Machadão Natal 110m x 75m
Mangueirão Belém 110m x 75m
Bezerrão Gama 100m x 75m
Serra Dourada Goiânia 118m x 80m
Como popstars, Neymar e Ganso 'ofuscam' colegas em desembarque
Dupla do Santos chega ao Brasil cercada por seguranças e com tratamento de popstars. Mano Menezes e mais três jogadores também desembarcaram
A estreia de gala na Seleção Brasileira só fez aumentar o assédio sobre Neymar e Paulo Henrique Ganso, destaques da vitória por 2 a 0 no amistoso com os EUA, primeiro jogo da Era Mano Menezes no comando do time. Nesta quarta-feira, o desembarque da dupla no Aeroporto de Cumbica foi concorrido - e muito confuso. Já acostumados aos flashes, eles distribuíram sorrisos para torcedoras que compareceram apenas para vê-los e, tratados como popstars, ofuscaram a chegada de Mano e dos outros três jogadores que desembarcaram em São Paulo - Hernanes, Jucilei e Renan.
Com poucas palavras, os meninos do Santos deixaram o saguão cercados por seguranças e dezenas de microfones. Em menos de dois minutos, eles já estavam dentro de uma van que os levaria para Santos. Ganso não se pronunciou, enquanto Neymar era só sorrisos pela estreia com gol, que abriu o caminho da vitória brasileira.
- Estou feliz demais pelo gol, marcar logo no primeiro jogo. Espero que seja o primeiro de muitos, estou empolgado - comemorou o santista.
Tão badalado quanto a dupla, o técnico Mano Menezes também levou pouco tempo entre o saguão e o veículo que o aguardava. Em meio à correria de fotógrafos e repórteres, ele conteve a empolgação e afirmou que ainda há muito a ser feito até 2014.
- Foi boa a estreia, mas é só uma estreia. Estamos começando um trabalho, espero que no caminho certo - disse Mano.
Menos assediados, Hernanes, Jucilei e Renan passaram sem dar declarações. Da comissão técnica, desceram em Guarulhos Mano Menezes, o preparador físico Carlinhos Neves e o presidente do Santos, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, que chefiou a delegação no amistoso.
A estreia de gala na Seleção Brasileira só fez aumentar o assédio sobre Neymar e Paulo Henrique Ganso, destaques da vitória por 2 a 0 no amistoso com os EUA, primeiro jogo da Era Mano Menezes no comando do time. Nesta quarta-feira, o desembarque da dupla no Aeroporto de Cumbica foi concorrido - e muito confuso. Já acostumados aos flashes, eles distribuíram sorrisos para torcedoras que compareceram apenas para vê-los e, tratados como popstars, ofuscaram a chegada de Mano e dos outros três jogadores que desembarcaram em São Paulo - Hernanes, Jucilei e Renan.
Com poucas palavras, os meninos do Santos deixaram o saguão cercados por seguranças e dezenas de microfones. Em menos de dois minutos, eles já estavam dentro de uma van que os levaria para Santos. Ganso não se pronunciou, enquanto Neymar era só sorrisos pela estreia com gol, que abriu o caminho da vitória brasileira.
- Estou feliz demais pelo gol, marcar logo no primeiro jogo. Espero que seja o primeiro de muitos, estou empolgado - comemorou o santista.
Tão badalado quanto a dupla, o técnico Mano Menezes também levou pouco tempo entre o saguão e o veículo que o aguardava. Em meio à correria de fotógrafos e repórteres, ele conteve a empolgação e afirmou que ainda há muito a ser feito até 2014.
- Foi boa a estreia, mas é só uma estreia. Estamos começando um trabalho, espero que no caminho certo - disse Mano.
Menos assediados, Hernanes, Jucilei e Renan passaram sem dar declarações. Da comissão técnica, desceram em Guarulhos Mano Menezes, o preparador físico Carlinhos Neves e o presidente do Santos, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, que chefiou a delegação no amistoso.
Auxiliar de Dunga na Copa, Jorginho freia empolgação com Neymar e cia
‘Foi apenas um jogo. Temos que colocar os pés no chão’, diz tetracampeão
Em entrevista ao SporTV, o ex-lateral-direito Jorginho, auxiliar-técnico de Dunga na Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo, freou a empolgação de torcida e imprensa com a nova equipe canarinho formada por Mano Menezes.
Segundo o tetracampeão, a vitória sobre os EUA, na última terça-feira, em amistoso na cidade de Nova Jersey, foi muito boa, mas é preciso cautela na hora de analisar o time de Neymar, Ganso e companhia. Jorginho também indicou que, se Dunga continuasse no comando da Seleção, os “meninos da Vila” poderiam ser chamados.
- É uma questão de planejamento dele (Mano Menezes). Se nós tivéssemos continuado ou se fosse outro técnico, provavelmente os jogadores seriam diferentes. Ninguém é igual e temos que respeitar a postura dele. Era o que a gente no início esperava, um pouquinho de nervosismo, que é natural. Mas depois foi além das nossas expectativas. A equipe foi muito bem, muito consistente e não deu oportunidades para os Estados Unidos. Mas foi apenas um jogo. Temos que colocar os pés no chão, porque não é tão fácil assim. São jovens e não podem se empolgar achando que já ganharam alguma coisa - disse Jorginho.
Em entrevista ao SporTV, o ex-lateral-direito Jorginho, auxiliar-técnico de Dunga na Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo, freou a empolgação de torcida e imprensa com a nova equipe canarinho formada por Mano Menezes.
Segundo o tetracampeão, a vitória sobre os EUA, na última terça-feira, em amistoso na cidade de Nova Jersey, foi muito boa, mas é preciso cautela na hora de analisar o time de Neymar, Ganso e companhia. Jorginho também indicou que, se Dunga continuasse no comando da Seleção, os “meninos da Vila” poderiam ser chamados.
- É uma questão de planejamento dele (Mano Menezes). Se nós tivéssemos continuado ou se fosse outro técnico, provavelmente os jogadores seriam diferentes. Ninguém é igual e temos que respeitar a postura dele. Era o que a gente no início esperava, um pouquinho de nervosismo, que é natural. Mas depois foi além das nossas expectativas. A equipe foi muito bem, muito consistente e não deu oportunidades para os Estados Unidos. Mas foi apenas um jogo. Temos que colocar os pés no chão, porque não é tão fácil assim. São jovens e não podem se empolgar achando que já ganharam alguma coisa - disse Jorginho.
Ederson lamenta lesão, mas agradece carinho dos companheiros
Meia do Lyon fará mais exames na França para saber gravidade do problema muscular
Nem todos os jogadores têm motivos para festejar a boa vitória da Seleção Brasileira sobre os Estados Unidos, na terça-feira. O meia Ederson, que entrou no segundo tempo e ficou apenas três minutos em campo devido a uma lesão muscular, encarou a situação como uma fatalidade. O jogador explicou como aconteceu o lance.
- Quando eu arranquei para a linha de fundo, senti um estalo na perna e percebi que o músculo havia estourado. Continuei correndo, para ver se conseguia cruzar, porque, naquela fração de segundo, a gente só pensa em ajudar o time. Analisando o lance de cabeça fria, o mais certo seria nem ter dado continuidade à jogada, pois corri um sério risco de agravar a lesão. Fico triste por isso ter acontecido em um momento tão especial, mas estou tranqüilo e com a cabeça no lugar - disse.
Ederson, que realizará exames na França, não deixou de elogiar o grupo de jogadores convocados pelo técnico Mano Menezes.
- É um grupo muito bom e, apesar da juventude, todos são muito responsáveis e trabalhadores. O clima foi o melhor possível, bastante descontraído. Foi notável que esse foi um momento muito especial na vida de todos e isso não foi diferente comigo. Quando me machuquei, todos me apoiaram. Gostaria de agradecê-los pelo carinho - finalizou.
O meia Ederson lamentou a sua lesão (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)
Nem todos os jogadores têm motivos para festejar a boa vitória da Seleção Brasileira sobre os Estados Unidos, na terça-feira. O meia Ederson, que entrou no segundo tempo e ficou apenas três minutos em campo devido a uma lesão muscular, encarou a situação como uma fatalidade. O jogador explicou como aconteceu o lance.
- Quando eu arranquei para a linha de fundo, senti um estalo na perna e percebi que o músculo havia estourado. Continuei correndo, para ver se conseguia cruzar, porque, naquela fração de segundo, a gente só pensa em ajudar o time. Analisando o lance de cabeça fria, o mais certo seria nem ter dado continuidade à jogada, pois corri um sério risco de agravar a lesão. Fico triste por isso ter acontecido em um momento tão especial, mas estou tranqüilo e com a cabeça no lugar - disse.
Ederson, que realizará exames na França, não deixou de elogiar o grupo de jogadores convocados pelo técnico Mano Menezes.
- É um grupo muito bom e, apesar da juventude, todos são muito responsáveis e trabalhadores. O clima foi o melhor possível, bastante descontraído. Foi notável que esse foi um momento muito especial na vida de todos e isso não foi diferente comigo. Quando me machuquei, todos me apoiaram. Gostaria de agradecê-los pelo carinho - finalizou.
'Tentamos demonstrar tudo o que o povo espera', diz Lucas após vitória
Para volante, Seleção tem que se aproximar mais da torcida brasileira
Antes do amistoso com os Estados Unidos na terça-feira, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, se reuniu com a Seleção Brasileira e pediu uma relação mais próxima com o torcedor. O recado foi atendido: um dia após a vitória de 1 a 0 na estreia de Mano Menezes, o volante Lucas disse que o time está pronto para assumir esta responsabilidade.
- Entendemos o lado do povo brasileiro e tentamos demonstrar tudo o que o povo espera. Tentamos aproximar a Seleção do povo, porque quando todo mundo está torcendo a favor é sempre melhor. E é assim que temos que seguir o trabalho - disse o jogador do Liverpool em entrevista ao "Arena SporTV".
Confira outros trechos da entrevista:
A vitória sobre os Estados Unidos
"Ficamos contentes pela expectativa que se criou em relação ao futebol bonito e ofensivo. Não tivemos muito tempo para treinamento e tivemos que resolver na conversa. Depois do jogo, estávamos muito centrados e conscientes de que muita coisa precisa ser corrigida. Mas nada melhor do que começar com uma vitória e como foi ontem, melhor ainda."
As orientações de Mano
"Ele deu algumas soluções para cada jogador. Para mim e para o Ramires, pediu auxílio ao ataque, mas que não fôssemos de qualquer maneira à frente, porque temos outros jogadores com características ofensivas. Dentro do que o Mano passou para todo mundo, nós conseguimos desempenhar um bom papel. Vão surgir alguns detalhes (para serem corrigidos) dentro do período em que a equipe estiver junta. Sabemos que a expectativa do povo brasileiro era grande e, graças a Deus, conseguirmos retribuir."
Primeiro volante
"É uma função difícil, principalmente quando se têm jogadores de características ofensivas como tivemos ontem, mas o pessoal, mesmo atacando, ajudou muito na marcação. Mas esse é o meu papel, é cobrir um pouco a lateral, mas principalmente ajudar os que estão na frente."
As metáforas do Mano
"Mano gosta de sempre passar o que ele quer dizer de uma forma muito clara. Às vezes de forma descontraída como foi dessa vez."
Os Meninos da Vila
"Eu os achei bem quietos, não sei se foi porque era a primeira vez... Mas são meninos bem divertidos, mas ao mesmo tempo muito profissionais. Eles estão conseguindo dividir bem as coisas e o talento nem é preciso discutir."
Antes do amistoso com os Estados Unidos na terça-feira, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, se reuniu com a Seleção Brasileira e pediu uma relação mais próxima com o torcedor. O recado foi atendido: um dia após a vitória de 1 a 0 na estreia de Mano Menezes, o volante Lucas disse que o time está pronto para assumir esta responsabilidade.
- Entendemos o lado do povo brasileiro e tentamos demonstrar tudo o que o povo espera. Tentamos aproximar a Seleção do povo, porque quando todo mundo está torcendo a favor é sempre melhor. E é assim que temos que seguir o trabalho - disse o jogador do Liverpool em entrevista ao "Arena SporTV".
Confira outros trechos da entrevista:
A vitória sobre os Estados Unidos
"Ficamos contentes pela expectativa que se criou em relação ao futebol bonito e ofensivo. Não tivemos muito tempo para treinamento e tivemos que resolver na conversa. Depois do jogo, estávamos muito centrados e conscientes de que muita coisa precisa ser corrigida. Mas nada melhor do que começar com uma vitória e como foi ontem, melhor ainda."
As orientações de Mano
"Ele deu algumas soluções para cada jogador. Para mim e para o Ramires, pediu auxílio ao ataque, mas que não fôssemos de qualquer maneira à frente, porque temos outros jogadores com características ofensivas. Dentro do que o Mano passou para todo mundo, nós conseguimos desempenhar um bom papel. Vão surgir alguns detalhes (para serem corrigidos) dentro do período em que a equipe estiver junta. Sabemos que a expectativa do povo brasileiro era grande e, graças a Deus, conseguirmos retribuir."
Primeiro volante
"É uma função difícil, principalmente quando se têm jogadores de características ofensivas como tivemos ontem, mas o pessoal, mesmo atacando, ajudou muito na marcação. Mas esse é o meu papel, é cobrir um pouco a lateral, mas principalmente ajudar os que estão na frente."
As metáforas do Mano
"Mano gosta de sempre passar o que ele quer dizer de uma forma muito clara. Às vezes de forma descontraída como foi dessa vez."
Os Meninos da Vila
"Eu os achei bem quietos, não sei se foi porque era a primeira vez... Mas são meninos bem divertidos, mas ao mesmo tempo muito profissionais. Eles estão conseguindo dividir bem as coisas e o talento nem é preciso discutir."
Ramires: 'Com muito trabalho, essa equipe pode fazer história'
Jogador comemora boa atuação na vitória da Seleção sobre os Estados Unidos e acha que grupo escolhido por Mano Menezes é muito talentoso
A boa atuação na vitória sobre os Estados Unidos, deixou Ramires empolgado com o seu futuro na Seleção Brasileira. Posicionado logo à frente de Lucas, como segundo volante, o jogador pôde relembrar as atuações que teve com a camisa do Cruzeiro. E, segundo ele, essa foi a razão pela qual se sentiu à vontade em campo. Além disso, o desempenho do time o fez pensar em grandes momentos da Seleção.
- Temos os pés no chão e sabemos que ainda tem muito a ser feito. Mas nossa atuação aumentou minha confiança de que, com muito trabalho, essa Seleção pode fazer história. Mano Menezes sabe que estou à disposição para atuar como ele preferir, mas não posso negar que me senti muito à vontade da forma com que ele optou por me escalar - disse.
Ramires também falou sobre a convivência com o grupo de jogadores. Com a experiência de uma Copa do Mundo, o volante ficou impressionado com a qualidade dos companheiros.
- Poucas vezes joguei com um grupo tão qualificado tecnicamente, apesar de jovem. Fiquei feliz por ter participado bem do jogo e por ter dado a assistência para o gol do Pato num dos lances em que auxiliei o ataque - finalizou.
Ramires teve boa atuação no amistoso com os EUA (Foto: agência Reuters)
A boa atuação na vitória sobre os Estados Unidos, deixou Ramires empolgado com o seu futuro na Seleção Brasileira. Posicionado logo à frente de Lucas, como segundo volante, o jogador pôde relembrar as atuações que teve com a camisa do Cruzeiro. E, segundo ele, essa foi a razão pela qual se sentiu à vontade em campo. Além disso, o desempenho do time o fez pensar em grandes momentos da Seleção.
- Temos os pés no chão e sabemos que ainda tem muito a ser feito. Mas nossa atuação aumentou minha confiança de que, com muito trabalho, essa Seleção pode fazer história. Mano Menezes sabe que estou à disposição para atuar como ele preferir, mas não posso negar que me senti muito à vontade da forma com que ele optou por me escalar - disse.
Ramires também falou sobre a convivência com o grupo de jogadores. Com a experiência de uma Copa do Mundo, o volante ficou impressionado com a qualidade dos companheiros.
- Poucas vezes joguei com um grupo tão qualificado tecnicamente, apesar de jovem. Fiquei feliz por ter participado bem do jogo e por ter dado a assistência para o gol do Pato num dos lances em que auxiliei o ataque - finalizou.
Atlético-PR diz que já há construtoras de olho em reforma da Arena
Presidente do clube aguarda processo de licitção das obras no estádio
Com a definição de que a Arena será o estádio curitibano na Copa do Mundo de 2014, a dúvida da vez é se há construtoras dispostas a realizar a obra nas condições exigidas. Em princípio, elas existem, mas a consolidação do interesse depende de como será feita a licitação. Em entrevista à Rádio Transamérica, o presidente do Atlético-PR, Marcos Malucelli, voltou a confirmar que há candidatos pela obra na Baixada.
- Eu mesmo recebi duas construtoras interessadas no potencial construtivo. Agora, oficializando o processo, outras devem se candidatar - afirmou.
Cinco empresas teriam procurado o clube, e esta é a expectativa de inscritos na licitação – que ainda não tem data definida para ocorrer.
Uma das que devem participar deste processo é a J. Malucelli, uma das maiores do ramo no estado. O seu presidente, Joel Malucelli, confirmou que, diante do acordo entre governo e Atlético, a empreitada pode ser viável financeiramente.
- Ainda não existe um projeto quantitativo e um estrutural. Desde que os recursos sejam claros e confiáveis, devemos participar da licitação - garantiu.
O dono do Corinthians Paranaense já havia falado à Gazeta do Povo há uma semana que não tinha interesse, caso a forma de pagamento fosse o potencial construtivo. O discurso mudou.
- Depende das condições do potencial construtivo. A quantidade de papéis, o tipo, o preço por metro quadrado. Por enquanto não tem nada oficializado, no papel. São só discursos. A hora que virar uma formalização de proposta, nós vamos estudar, ver se vale a pena ou não. Mas que temos interesse, isso nós temos - reiterou o dirigente.
Outra empresa que também tem a intenção de participar do processo é a C.R.Almeida. Segundo Sandro Vicentini, diretor jurídico da empresa, uma obra como um estádio para a Copa do Mundo realmente chama a atenção.
- Assim que as regras estejam determinadas, vamos analisar o projeto para ver se vale a pena - confirmou.
Uma das novidades anunciadas pelo clube é a possibilidade de ficar pouco tempo longe da Baixada para a realização da reforma. Inicialmente, previa-se que o Furacão teria de mandar seus jogos em outro local assim que as obras começassem.
- Faz parte da exigência para a construtora ficarmos fora da Arena o menor tempo possível. Poderão começar a fazer obras pela parte externa, não prejudicando o gramado - avaliou Marcos Malucelli, referindo-se ao terreno do antigo Colégio Expoente, sem prever data para o início dos trabalhos.
Projeto da Arena da Baixada para a Copa de 2014 (Foto: Felipe Lessa / Globoesporte.com)
Com a definição de que a Arena será o estádio curitibano na Copa do Mundo de 2014, a dúvida da vez é se há construtoras dispostas a realizar a obra nas condições exigidas. Em princípio, elas existem, mas a consolidação do interesse depende de como será feita a licitação. Em entrevista à Rádio Transamérica, o presidente do Atlético-PR, Marcos Malucelli, voltou a confirmar que há candidatos pela obra na Baixada.
- Eu mesmo recebi duas construtoras interessadas no potencial construtivo. Agora, oficializando o processo, outras devem se candidatar - afirmou.
Cinco empresas teriam procurado o clube, e esta é a expectativa de inscritos na licitação – que ainda não tem data definida para ocorrer.
Uma das que devem participar deste processo é a J. Malucelli, uma das maiores do ramo no estado. O seu presidente, Joel Malucelli, confirmou que, diante do acordo entre governo e Atlético, a empreitada pode ser viável financeiramente.
- Ainda não existe um projeto quantitativo e um estrutural. Desde que os recursos sejam claros e confiáveis, devemos participar da licitação - garantiu.
O dono do Corinthians Paranaense já havia falado à Gazeta do Povo há uma semana que não tinha interesse, caso a forma de pagamento fosse o potencial construtivo. O discurso mudou.
- Depende das condições do potencial construtivo. A quantidade de papéis, o tipo, o preço por metro quadrado. Por enquanto não tem nada oficializado, no papel. São só discursos. A hora que virar uma formalização de proposta, nós vamos estudar, ver se vale a pena ou não. Mas que temos interesse, isso nós temos - reiterou o dirigente.
Outra empresa que também tem a intenção de participar do processo é a C.R.Almeida. Segundo Sandro Vicentini, diretor jurídico da empresa, uma obra como um estádio para a Copa do Mundo realmente chama a atenção.
- Assim que as regras estejam determinadas, vamos analisar o projeto para ver se vale a pena - confirmou.
Uma das novidades anunciadas pelo clube é a possibilidade de ficar pouco tempo longe da Baixada para a realização da reforma. Inicialmente, previa-se que o Furacão teria de mandar seus jogos em outro local assim que as obras começassem.
- Faz parte da exigência para a construtora ficarmos fora da Arena o menor tempo possível. Poderão começar a fazer obras pela parte externa, não prejudicando o gramado - avaliou Marcos Malucelli, referindo-se ao terreno do antigo Colégio Expoente, sem prever data para o início dos trabalhos.
Sai o vencedor da licitação das obras do Maracanã para a Copa de 2014
Decisões sobre o fechamento do estádio saem na próxima sexta-feira. Reforma começará com mais de um mês de atraso
Um mês depois do prazo previsto para o início das obras, o governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou na última terça-feira o resultado do processo de licitação da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014. O vencedor foi o Consórcio Brasil 2014, composto pelas empresas Andrade Gurrierrez, Delta e Odebrecht, que estima gastar R$ 705,6 milhões. O trio venceu a concorrente OAS, cujo valor pedido foi de R$ 712 milhões. As informações são do jornal ‘O Globo’.
Com as empreiteiras definidas e o contrato assinado nesta quarta, agora é saber quando começam as obras. Na sexta-feira, o veredicto será dado: segunda quinzena de agosto ou início de setembro. Também será definido se haverá necessidade de fechar o Maracanã no início da reforma. A decisão será tomada em uma reunião entre o secretário estadual de Obras, Hudson Braga, a secretária de Esporte, Turismo e Lazer, Márcia Lins, o chefe da Casa Civil, Arthur Bastos, o presidente da EMOP (Empresa de Obras Públicas) Ícaro Moreno Júnior, e um representante das empreiteiras vencedoras.
De acordo com o cronograma original, o estádio deveria ser fechado no dia 15 de julho para o início das obras. O edital prevê um prazo de 900 dias para concluir a reforma – o novo Maracanã terá que ser entregue no dia 31 de dezembro de 2012.
Dentre as mudanças no estádio estão a construção de novas rampas de acesso, que levarão onze meses, a instalação de uma nova cobertura e o encolhimento do campo, que passará de 110m x 75m para 105m x 68m.
O projeto do Maracanã para a Copa de 2014: atraso de um mês para o início das obras (Foto: EMOP)
Com as empreiteiras definidas e o contrato assinado nesta quarta, agora é saber quando começam as obras. Na sexta-feira, o veredicto será dado: segunda quinzena de agosto ou início de setembro. Também será definido se haverá necessidade de fechar o Maracanã no início da reforma. A decisão será tomada em uma reunião entre o secretário estadual de Obras, Hudson Braga, a secretária de Esporte, Turismo e Lazer, Márcia Lins, o chefe da Casa Civil, Arthur Bastos, o presidente da EMOP (Empresa de Obras Públicas) Ícaro Moreno Júnior, e um representante das empreiteiras vencedoras.
De acordo com o cronograma original, o estádio deveria ser fechado no dia 15 de julho para o início das obras. O edital prevê um prazo de 900 dias para concluir a reforma – o novo Maracanã terá que ser entregue no dia 31 de dezembro de 2012.
Dentre as mudanças no estádio estão a construção de novas rampas de acesso, que levarão onze meses, a instalação de uma nova cobertura e o encolhimento do campo, que passará de 110m x 75m para 105m x 68m.
Satisfeito com a Seleção Brasileira, Mano dá dica de que vai manter base
Técnico pretende convocar a maioria dos jogadores novamente em setembro, quando encara mais dois desafios fora do país
Em sua estreia como técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes deixou um expressivo cartão de visitas: vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos, fora de casa. Logo depois da partida, realizada em Nova Jersey, o comandante deu entrevista e deixou claro que a intenção é manter a base para os próximos jogos.
- Essa é a base do início de trabalho, sem dúvida nenhuma. A sequência do trabalho deve ser mantida. Não se exclui ninguém, mas também não se confirma de forma tão definitiva os jogadores – comentou o comandante verde e amarelo.
Satisfeito com o desempenho da base que montou para essa primeira parte do trabalho na Seleção, Mano Menezes acredita que daqui por diante os adversários estarão mais atentos aos jogadores jovens, como Ganso e Neymar, por exemplo.
- Eu penso que a tendência agora é que eles passem na Seleção por um momento que já passaram nos clubes. No começo eles eram imbatíveis, depois os adversários encontram os caminhos para pará-los. Quando essa dificuldade aparecer, eu espero que eles estejam confiantes para superar – falou Mano.
Em setembro, o Brasil terá mais duas chances de treinar essa equipe. Os adversários ainda não foram definidos, mas as datas serão 3 ou 4 e 7 ou 8.
Mano cumprimenta Neymar: gesto deve se repetir nos jogos de setembro (Foto: agência Reuters)
Em sua estreia como técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes deixou um expressivo cartão de visitas: vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos, fora de casa. Logo depois da partida, realizada em Nova Jersey, o comandante deu entrevista e deixou claro que a intenção é manter a base para os próximos jogos.
- Essa é a base do início de trabalho, sem dúvida nenhuma. A sequência do trabalho deve ser mantida. Não se exclui ninguém, mas também não se confirma de forma tão definitiva os jogadores – comentou o comandante verde e amarelo.
Satisfeito com o desempenho da base que montou para essa primeira parte do trabalho na Seleção, Mano Menezes acredita que daqui por diante os adversários estarão mais atentos aos jogadores jovens, como Ganso e Neymar, por exemplo.
- Eu penso que a tendência agora é que eles passem na Seleção por um momento que já passaram nos clubes. No começo eles eram imbatíveis, depois os adversários encontram os caminhos para pará-los. Quando essa dificuldade aparecer, eu espero que eles estejam confiantes para superar – falou Mano.
Em setembro, o Brasil terá mais duas chances de treinar essa equipe. Os adversários ainda não foram definidos, mas as datas serão 3 ou 4 e 7 ou 8.
Blatter diz que chip na bola será 'ordem do dia' em reunião da Board
Órgão responsável pelas regras do futebol vai discutir a tecnologia da linha do gol na reunião de outubro
O auxílio tecnológico aos árbitros na linha do gol (com base num chip dentro da bola, entenda no vídeo abaixo) estará na agenda da reunião da International Board, órgão responsável por definir as regras do futebol, no mês de outubro, anunciou nesta quarta-feira em Cingapura o presidente da Fifa, Joseph Blatter.
- Durante a reunião vamos examinar este ponto, agora faz parte de nossa ordem do dia - disse o presidente da entidade, que está em Cingapura para acompanhar os Jogos Olímpicos da Juventude.
O uso de vídeo para ajudar o árbitro, que não foi abordado na reunião de julho da Board, em Cardiff, ainda é visto com certa reticência. O assunto é um dos principais do futebol internacional desde que na Copa do Mundo da África do Sul os árbitros cometeram dois erros monumentais.
Nas oitavas de final, a Inglaterra foi prejudicada quando um chute de Frank Lampard que claramente cruzou a linha não foi considerado gol no jogo contra a Alemanha. O gol empataria a partida no fim do primeiro tempo em 2 a 2, mas o jogo acabou 4 a 1 para os germânicos.
Na partida entre Argentina e México, o primeiro gol sul-americano, de Carlos Tevez, foi anotado em impedimento clamoroso, o que revoltou os mexicanos, que perderam por 3 a 1.
A Fifa sempre rejeitou a utilização do vídeo para ajudar a arbitragem, um sistema presente em outros esportes como tênis, críquete e rugby.
Joseph Blatter ganha de Zainudin Nordin, da Federação Cingapura, uma camisa da seleção daquele país asiático (Foto: EFE)
O auxílio tecnológico aos árbitros na linha do gol (com base num chip dentro da bola, entenda no vídeo abaixo) estará na agenda da reunião da International Board, órgão responsável por definir as regras do futebol, no mês de outubro, anunciou nesta quarta-feira em Cingapura o presidente da Fifa, Joseph Blatter.
- Durante a reunião vamos examinar este ponto, agora faz parte de nossa ordem do dia - disse o presidente da entidade, que está em Cingapura para acompanhar os Jogos Olímpicos da Juventude.
O uso de vídeo para ajudar o árbitro, que não foi abordado na reunião de julho da Board, em Cardiff, ainda é visto com certa reticência. O assunto é um dos principais do futebol internacional desde que na Copa do Mundo da África do Sul os árbitros cometeram dois erros monumentais.
Nas oitavas de final, a Inglaterra foi prejudicada quando um chute de Frank Lampard que claramente cruzou a linha não foi considerado gol no jogo contra a Alemanha. O gol empataria a partida no fim do primeiro tempo em 2 a 2, mas o jogo acabou 4 a 1 para os germânicos.
Na partida entre Argentina e México, o primeiro gol sul-americano, de Carlos Tevez, foi anotado em impedimento clamoroso, o que revoltou os mexicanos, que perderam por 3 a 1.
A Fifa sempre rejeitou a utilização do vídeo para ajudar a arbitragem, um sistema presente em outros esportes como tênis, críquete e rugby.
Daniel Alves e Pato valorizam base santista na Seleção Brasileira
Lateral e atacante gostaram de atuar ao lado de Ganso, Neymar e cia
A base do Santos escalada por Mano Menezes na Seleção Brasileira minimizou realmente a falta de entrosamento no primeiro amistoso do treinador, contra os Estados Unidos. Para aqueles que não são do Peixe, a ideia do treinador foi a melhor possível. Até porque todos puderam aparecer no amistoso de terça-feira.
- A conversa foi muito importante. Deu para sentir como a equipe iria jogar. Fico feliz pela oportunidade e agora espera aproveitar outras chances – declarou Pato.
O jogador do Milan foi um dos autores dos gols no triunfo sobre os norte-americanos – Neymar anotou o outro gol. Mas foi Daniel Alves um dos que mais comentaram sobre a base santista da Seleção Brasileira. Embora não goste de comparações, o lateral-direito elogiou a atuação do novo Brasil .
- Todos foram muito bem. A Seleção deu continuidade a um trabalho e mostrou um bom futebol. Eu já tinha visto o Santos jogar pela televisão e gostei de ver os garotos atuando em campo. Agora é dar sequência a isso e aproveitar ainda mais as outras oportunidades que surgirem – afirmou Daniel Alves.
O atleta do Barcelona foi um dos quatro remanescentes da era Dunga chamados por Mano Menezes. Os outros três foram Thiago Silva, Ramires e Robinho. A equipe do técnico Mano Menezes voltará a campo no mês de setembro para disputar dois amistosos. Os adversários ainda não foram divulgados pela CBF.
A base do Santos escalada por Mano Menezes na Seleção Brasileira minimizou realmente a falta de entrosamento no primeiro amistoso do treinador, contra os Estados Unidos. Para aqueles que não são do Peixe, a ideia do treinador foi a melhor possível. Até porque todos puderam aparecer no amistoso de terça-feira.
- A conversa foi muito importante. Deu para sentir como a equipe iria jogar. Fico feliz pela oportunidade e agora espera aproveitar outras chances – declarou Pato.
O jogador do Milan foi um dos autores dos gols no triunfo sobre os norte-americanos – Neymar anotou o outro gol. Mas foi Daniel Alves um dos que mais comentaram sobre a base santista da Seleção Brasileira. Embora não goste de comparações, o lateral-direito elogiou a atuação do novo Brasil .
- Todos foram muito bem. A Seleção deu continuidade a um trabalho e mostrou um bom futebol. Eu já tinha visto o Santos jogar pela televisão e gostei de ver os garotos atuando em campo. Agora é dar sequência a isso e aproveitar ainda mais as outras oportunidades que surgirem – afirmou Daniel Alves.
O atleta do Barcelona foi um dos quatro remanescentes da era Dunga chamados por Mano Menezes. Os outros três foram Thiago Silva, Ramires e Robinho. A equipe do técnico Mano Menezes voltará a campo no mês de setembro para disputar dois amistosos. Os adversários ainda não foram divulgados pela CBF.
Imprensa internacional exalta a volta do 'jogo bonito' da Seleção
Jornais de Espanha, Itália, Estados Unidos e até da Argentina elogiam a atuação dos comandados de Mano Menezes diante dos americanos
Na Itália, a "Gazzetta dello Sport" exaltou também Alexandre Pato, atacante do Milan: "Pato-Neymar show. O jovem Brasil entusiasma", diz o título da crônica, que não deixa de elogiar também a atuação do meia Ganso.
O irreverente "Olé", da Argentina, lançou de um jogo de palavras: "Que de la Mano...", algo como "Que dê a mão", numa brincadeira com o significado do nome do treinador da Seleção em espanhol. Na análise do jogo, o "Olé" lembra que o "garotinho que Dunga não quis levar para a Copa" correspondeu em campo, referindo-se a Neymar.
Reproduções dos sites de jornais estrangeiros: elogios ao time de Mano (Foto: Reprodução)
Não foram só os brasileiros que gostaram do que viram na estreia de Mano Menezes à frente da Seleção Brasileira. Na imprensa internacional, o tom foi elogioso em boa parte dos jornais especializados que falaram sobre os 2 a 0 diante dos Estados Unidos.
Para o "Marca", da Espanha, o amistoso marcou a "volta do jogo bonito", agora sob o comando de Mano Menezes. O New York times foi criativo ao resumir o que foi o jogo em sua manchete: "Futuro do Brasil supera o presente dos Estados Unidos". O tradicional jornal americano destacou ainda a grande atuação de Neymar, lembrando que o santista tem apenas 18 anos de idade.
Na Itália, a "Gazzetta dello Sport" exaltou também Alexandre Pato, atacante do Milan: "Pato-Neymar show. O jovem Brasil entusiasma", diz o título da crônica, que não deixa de elogiar também a atuação do meia Ganso.
O irreverente "Olé", da Argentina, lançou de um jogo de palavras: "Que de la Mano...", algo como "Que dê a mão", numa brincadeira com o significado do nome do treinador da Seleção em espanhol. Na análise do jogo, o "Olé" lembra que o "garotinho que Dunga não quis levar para a Copa" correspondeu em campo, referindo-se a Neymar.
André Santos elogia garotada
Jogador mais velho entre os que participaram da vitória da Seleção Brasileira sobre os EUA (2 a 0), o lateral-esquerdo André Santos elogiou a atuação da garotada na partida em Nova Jersey.
- Acho que a partir do momento que se coloca a camisa da Seleção tem que estar leve e solto para jogar. Sempre soubemos que o jogador brasileiro tem a qualidade. Temos que entrar em campo para mostrar o nosso futebol. A garotada entrou bem e entendeu bem o que o Mano passou. É pra jogar solto, com responsabilidade - disse o jogador de 27 anos.
Segundo o jogador do Fenerbahçe, o importante também foi o time ter conseguido uma vitória na estreia de Mano Menezes como técnico da Seleção.
- O mais importante é começar com vitória. É começar a construir a confiança do torcedor brasileira. Saber que a Seleção é importante. Pra mim é importante defender o país. Fico feliz por ter feito um bom trabalho.
- Acho que a partir do momento que se coloca a camisa da Seleção tem que estar leve e solto para jogar. Sempre soubemos que o jogador brasileiro tem a qualidade. Temos que entrar em campo para mostrar o nosso futebol. A garotada entrou bem e entendeu bem o que o Mano passou. É pra jogar solto, com responsabilidade - disse o jogador de 27 anos.
Segundo o jogador do Fenerbahçe, o importante também foi o time ter conseguido uma vitória na estreia de Mano Menezes como técnico da Seleção.
- O mais importante é começar com vitória. É começar a construir a confiança do torcedor brasileira. Saber que a Seleção é importante. Pra mim é importante defender o país. Fico feliz por ter feito um bom trabalho.
Ganso admite nervosismo na estreia na Seleção e lamenta bola na trave
Meia do Santos foi um dos destaques na vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos. CBF tem marcado mais dois amistosos para setembro
Paulo Henrique Ganso, meia do Santos, é uma das principais esperanças de renovação da Seleção Brasileira. Na última terça-feira, na vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos, em Nova Jersey, o jogador foi importante na partida. Mas não escondeu que ficou nervoso com sua estreia.
- É claro que fiquei nervoso. Não tem como não ficar – declarou o camisa 10.
No primeiro tempo do duelo contra os americanos, Ganso apareceu pouco, é verdade, mas mesmo assim controlou a partida no meio de campo, com ótimos (e rápidos) passes. Na etapa final, a participação do jogador do Peixe foi maior, até porque ele teve ainda mais liberdade para construir as jogadas.
- A primeira coisa que vou fazer agora é ligar para a minha família para receber os elogios – acrescentou Ganso, durante passagem pela zona mista.
Na etapa final, Ganso chegou a ser um dos responsáveis por acertar quatro vezes a trave dos Estados Unidos. E esse é o lance que mais o marcou no amistoso.
- O que eu levo comigo desse jogo é a bola na trave. Ela poderia ter entrado – finalizou o camisa 10 da nova Seleção Brasileira.
O time de Mano Menezes volta a campo no próximo mês de setembro. A CBF ainda não confirmou os adversários dos amistosos, mas as datas serão 3 ou 4 e 7 ou 8.
Paulo Henrique Ganso, meia do Santos, é uma das principais esperanças de renovação da Seleção Brasileira. Na última terça-feira, na vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos, em Nova Jersey, o jogador foi importante na partida. Mas não escondeu que ficou nervoso com sua estreia.
- É claro que fiquei nervoso. Não tem como não ficar – declarou o camisa 10.
No primeiro tempo do duelo contra os americanos, Ganso apareceu pouco, é verdade, mas mesmo assim controlou a partida no meio de campo, com ótimos (e rápidos) passes. Na etapa final, a participação do jogador do Peixe foi maior, até porque ele teve ainda mais liberdade para construir as jogadas.
- A primeira coisa que vou fazer agora é ligar para a minha família para receber os elogios – acrescentou Ganso, durante passagem pela zona mista.
Na etapa final, Ganso chegou a ser um dos responsáveis por acertar quatro vezes a trave dos Estados Unidos. E esse é o lance que mais o marcou no amistoso.
- O que eu levo comigo desse jogo é a bola na trave. Ela poderia ter entrado – finalizou o camisa 10 da nova Seleção Brasileira.
O time de Mano Menezes volta a campo no próximo mês de setembro. A CBF ainda não confirmou os adversários dos amistosos, mas as datas serão 3 ou 4 e 7 ou 8.
Ranking da Fifa pouco muda: Brasil é o terceiro, e Espanha segue líder
Vice-campeã mundial, a Holanda vem em segundo lugar
A Fifa divulgou nesta quarta-feira a edição de agosto de seu ranking mundial, sem qualquer alteração entre os dez primeiros, com o Brasil se mantendo em terceiro, atrás das
finalistas da Copa do Mundo da África do Sul, Espanha e Holanda. Campeã mundial, a 'Fúria' segue com grande vantagem para os vice-campeões, os holandeses, que por sua vez estão um pouco distantes dos brasileiros.
Como apenas duas partidas foram realizadas entre o fim da Copa e a elaboração da nova lista, as maiores mudanças são devidas a descartes de pontos conquistados em anos anteriores. A equipe que mais saiu perdendo, com isso, foi a seleção dos Estados Unidos, que em 2009 tinha conquistado quatro vitórias na Copa Ouro, e acabou perdendo cinco posições, passando do 13º para o 18º lugar.
Ranking da Fifa em Agosto de 2010 (os 15 primeiros):
1º) Espanha - 1.883 pontos
2º) Holanda - 1.659
3º) Brasil - 1.524
4º) Alemanha - 1.464
5º) Argentina - 1.288
6º) Uruguai - 1.152
7º) Inglaterra - 1.125
8º) Portugal - 1.062
9º) Egito - 1.053
10º) Chile - 988
11º) Itália - 982
12º) Grécia - 975
13º) Sérvia - 969
14º) Croácia - 968
15º) Paraguai - 961.
A Fifa divulgou nesta quarta-feira a edição de agosto de seu ranking mundial, sem qualquer alteração entre os dez primeiros, com o Brasil se mantendo em terceiro, atrás das
finalistas da Copa do Mundo da África do Sul, Espanha e Holanda. Campeã mundial, a 'Fúria' segue com grande vantagem para os vice-campeões, os holandeses, que por sua vez estão um pouco distantes dos brasileiros.
Como apenas duas partidas foram realizadas entre o fim da Copa e a elaboração da nova lista, as maiores mudanças são devidas a descartes de pontos conquistados em anos anteriores. A equipe que mais saiu perdendo, com isso, foi a seleção dos Estados Unidos, que em 2009 tinha conquistado quatro vitórias na Copa Ouro, e acabou perdendo cinco posições, passando do 13º para o 18º lugar.
Ranking da Fifa em Agosto de 2010 (os 15 primeiros):
1º) Espanha - 1.883 pontos
2º) Holanda - 1.659
3º) Brasil - 1.524
4º) Alemanha - 1.464
5º) Argentina - 1.288
6º) Uruguai - 1.152
7º) Inglaterra - 1.125
8º) Portugal - 1.062
9º) Egito - 1.053
10º) Chile - 988
11º) Itália - 982
12º) Grécia - 975
13º) Sérvia - 969
14º) Croácia - 968
15º) Paraguai - 961.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
David Luiz aprova início da era Mano: ‘Nós começamos com o pé direito’
Zagueiro do Benfica lembra de 'futebol alegre' jogado pela Seleção Brasileira
Um dos estreantes da noite, o zagueiro David Luiz não teve muito trabalho em seu primeiro jogo pela Seleção Brasileira. Como o ataque dos Estados Unidos não ameaçou muito o gol de Victor, o defensor do Benfica não apareceu muito durante os 90 minutos, embora tenha sido seguro nos lances em que participou. Após a vitória do Brasil por 2 a 0 sobre os Estados Unidos, o jogador aprovou o início da era Mano Menezes e lembrou da qualidade do futebol apresentado pela equipe.
- Eu sempre trabalhei com humildade e com os pés no chão. Sempre soube respeitar e sabia que tinha jogadores na minha frente. Agora tive uma oportunidade. Nós começamos com o pé direito contra uma seleção que fez um bom Mundial. Conseguimos dar uma resposta jogando um futebol alegre. Daqui pra frente é só jogar assim - disse o jogador ao Sportv.
Jogador prestigiado em Portugal, David Luiz comemorou o fato de vestir a camisa da Seleção Brasileira pela primeira vez.
- Acho que bate mais a vontade de agradecer a Deus pelo sonho de menino. E poder vivenciar isso. Renunciei muita coisa da minha vida para viver esse sonho. Bate aquele friozinho, mas o mais importante é que é gratificante fazer parte de um grupo como esse.
Apesar da boa estreia, David Luiz foi o único jogador que recebeu cartão ameralo no duelo.
David Luiz foi bem em sua estreia pela Seleção (Foto: agência Reuters)
Um dos estreantes da noite, o zagueiro David Luiz não teve muito trabalho em seu primeiro jogo pela Seleção Brasileira. Como o ataque dos Estados Unidos não ameaçou muito o gol de Victor, o defensor do Benfica não apareceu muito durante os 90 minutos, embora tenha sido seguro nos lances em que participou. Após a vitória do Brasil por 2 a 0 sobre os Estados Unidos, o jogador aprovou o início da era Mano Menezes e lembrou da qualidade do futebol apresentado pela equipe.
- Eu sempre trabalhei com humildade e com os pés no chão. Sempre soube respeitar e sabia que tinha jogadores na minha frente. Agora tive uma oportunidade. Nós começamos com o pé direito contra uma seleção que fez um bom Mundial. Conseguimos dar uma resposta jogando um futebol alegre. Daqui pra frente é só jogar assim - disse o jogador ao Sportv.
Jogador prestigiado em Portugal, David Luiz comemorou o fato de vestir a camisa da Seleção Brasileira pela primeira vez.
- Acho que bate mais a vontade de agradecer a Deus pelo sonho de menino. E poder vivenciar isso. Renunciei muita coisa da minha vida para viver esse sonho. Bate aquele friozinho, mas o mais importante é que é gratificante fazer parte de um grupo como esse.
Apesar da boa estreia, David Luiz foi o único jogador que recebeu cartão ameralo no duelo.
Mano, sobre atuação: ‘O que mais me agradou foi a personalidade’
Técnico diz que usou a base do Santos na frente para evitar problemas de desentrosamento
- O que mas me agradou foi a personalidade dos que meninos que estavam chegando. Fazendo na Seleção o que fazem em seus clubes no Brasil ou fora dele. Como no caso do David Luiz que teve sua carreira mesmo em Portugal - afirmou Mano Menezes .
O ex-comandante do Corinthians também não escondeu que usou o trio santista (Robinho, Neymar e Ganso) para ajudar a equipe.
- A grande vantagem que demos um passo à frente na afirmação de uma ideia que ainda vai precisar de muitos passos e outro aspecto é que minimizamos a falta de um possível desentrosamento - disse Mano, que gostou também do desempenho dos atletas que entraram na segunda etapa.
Sem se empolgar, o técnico Mano Menezes não escondeu que gostou muito de sua estreia como técnico da Seleção Brasileira. O treinador revelou o que mais lhe chamou a atenção na boa vitória de 2 a 0 no amistoso diante dos EUA, em Nova Jersey.
- O que mas me agradou foi a personalidade dos que meninos que estavam chegando. Fazendo na Seleção o que fazem em seus clubes no Brasil ou fora dele. Como no caso do David Luiz que teve sua carreira mesmo em Portugal - afirmou Mano Menezes .
O ex-comandante do Corinthians também não escondeu que usou o trio santista (Robinho, Neymar e Ganso) para ajudar a equipe.
- A grande vantagem que demos um passo à frente na afirmação de uma ideia que ainda vai precisar de muitos passos e outro aspecto é que minimizamos a falta de um possível desentrosamento - disse Mano, que gostou também do desempenho dos atletas que entraram na segunda etapa.
Ganso revela a tática de Mano: ‘Ele só pediu para nós jogarmos bola’
Meia do Santos veste a camisa 10 e tem boa atuação em amistoso contra os Estados Unidos. Neymar marca de cabeça e se surpreende com o gol
No primeiro jogo após a Copa do Mundo da África do Sul, a Seleção Brasileira entrou em campo contra os Estados Unidos, nesta terça-feira, no estádio New Meadowlands, em Nova Jersey, com Neymar vestindo a camisa 11 e Ganso com a 10. Resultado: Brasil 2 a 0 com um show de bola dos santistas. Após o amistoso, os jogadores fizeram questão de dar os créditos para o treinador Mano Menezes, que, segundo eles, os deixou à vontade jogarem futebol com toda a liberdade.
- Do Brasil para cá, o Mano sempre nos deixou à vontade. Ele só disse para nós jogarmos bola, que é o que nós sabemos fazer. O resto era só mostrar dentro de campo - disse Ganso em entrevista à SporTV.
Foi de Neymar que saiu o primeiro gol brasileiro no duelo, aos 28 da primeira etapa. O atacante recebeu um cruzamento de André Santos e só precisou deslocar, de cabeça, o goleiro Howard para abrir o placar.
- Não esperava marcar de cabeça, mas graças a Deus o gol saiu. Estávamos muito à vontade. Com esse elenco facilita muito. A estreia já foi. Agora fica tudo mais tranquilo - disse Neymar.
Neymar agradeceu o apoio de Mano Menezes.
- Ele demonstrou confiança em mim. É claro que deu um friozinho na barriga, mas depois que a bola rolou, passou.
Responsável por vestir a camisa 10 da Seleção Brasileira, Ganso pareceu não sentir o peso logo em sua estreia com a amarelinha. O jogador do Santos se apresentou bastante durante a partida para buscar jogo e, quase no fim, acertou um belo chute na trave.
- Vestir a camisa 10 é muita responsabilidade. Graças a Deus eu assumi e pude mostrar todo o meu talento dentro de campo.
Além de Alexandre Pato, do Milan, que anotou o segundo gol do jogo, o quarteto ofensivo da Seleção foi composto por três jogadores do Santos: Robinho, Ganso e Neymar. O camisa 11 lembrou que isto pode ter facilitado o entrosamento e elogiou André, que entrou no segundo tempo.
- A gente vem do Santos, esse trio joga sempre junto. Não só os três, mas deu para entrosar também com o André e o Pato - concluiu.
No primeiro jogo após a Copa do Mundo da África do Sul, a Seleção Brasileira entrou em campo contra os Estados Unidos, nesta terça-feira, no estádio New Meadowlands, em Nova Jersey, com Neymar vestindo a camisa 11 e Ganso com a 10. Resultado: Brasil 2 a 0 com um show de bola dos santistas. Após o amistoso, os jogadores fizeram questão de dar os créditos para o treinador Mano Menezes, que, segundo eles, os deixou à vontade jogarem futebol com toda a liberdade.
- Do Brasil para cá, o Mano sempre nos deixou à vontade. Ele só disse para nós jogarmos bola, que é o que nós sabemos fazer. O resto era só mostrar dentro de campo - disse Ganso em entrevista à SporTV.
Foi de Neymar que saiu o primeiro gol brasileiro no duelo, aos 28 da primeira etapa. O atacante recebeu um cruzamento de André Santos e só precisou deslocar, de cabeça, o goleiro Howard para abrir o placar.
- Não esperava marcar de cabeça, mas graças a Deus o gol saiu. Estávamos muito à vontade. Com esse elenco facilita muito. A estreia já foi. Agora fica tudo mais tranquilo - disse Neymar.
Neymar agradeceu o apoio de Mano Menezes.
- Ele demonstrou confiança em mim. É claro que deu um friozinho na barriga, mas depois que a bola rolou, passou.
Responsável por vestir a camisa 10 da Seleção Brasileira, Ganso pareceu não sentir o peso logo em sua estreia com a amarelinha. O jogador do Santos se apresentou bastante durante a partida para buscar jogo e, quase no fim, acertou um belo chute na trave.
- Vestir a camisa 10 é muita responsabilidade. Graças a Deus eu assumi e pude mostrar todo o meu talento dentro de campo.
Além de Alexandre Pato, do Milan, que anotou o segundo gol do jogo, o quarteto ofensivo da Seleção foi composto por três jogadores do Santos: Robinho, Ganso e Neymar. O camisa 11 lembrou que isto pode ter facilitado o entrosamento e elogiou André, que entrou no segundo tempo.
- A gente vem do Santos, esse trio joga sempre junto. Não só os três, mas deu para entrosar também com o André e o Pato - concluiu.
Futebol é alegria! Novo Brasil ataca forte e vence os Estados Unidos
No primeiro amistoso da era Mano Menezes, Seleção Brasileira fez 2 a 0, em Nova Jersey. Neymar e Alexandre Pato marcaram os gols do triunfo
O estádio New Meadowlands, em Nova Jersey, lotado de fãs com camisa amarelinha teve espaço até mesmo para gritos de olé para a equipe canarinho que contou em campo com Paulo Henrique Ganso, Neymar e Robinho. O trio que brilhou no Santos no primeiro semestre ainda estava reforçado por Alexandre Pato.
Foram dele e de Neymar, cotados para formarem a dupla em 2014, os primeiros gols do Brasil na era Mano. O santista, por sinal, se junta a outros craques brasileiros que marcaram em sua estreia com a camisa amarela, como Pelé, Zagallo, Jairzinho, Zico e Rivaldo. Apenas para citar os mais importantes deles.
A série de amistosos visando o Mundial de 2014 no Brasil tem mais dois capítulos em setembro. A CBF ainda não divulgou os adversários, mas nos dias 3 ou 4 e 7 ou 8, o time de Mano Menezes fará partidas. Se as atuações forem iguais à dessa noite, o torcedor terá muito que comemorar.
Os primeiros minutos da Seleção Brasileira de Mano Menezes foram de susto. Aos dois, Donovan recebeu bom passe de Buddle, driblou David Luiz e saiu na cara do gol. André Santos, porém, chegou para cortar. Em seguida, Daniel Alves errou dois passes seguidos e tomou uma leve bronca do treinador.
Aqueles mais pessimistas até poderiam achar que o Brasil estava nervoso. Mas não deu tempo de a desconfiança ganhar espaço. Com cara de futebol brasileiro, a Seleção foi para cima dos Estados Unidos. Esses, sim, ficaram assustados. Toques rápidos e objetividade marcaram o primeiro tempo verde e amarelo.
Ganso comandando o meio de campo, o Brasil ganhou muita qualidade para construir jogadas. Até porque Neymar e Robinho se posicionaram muito bem pelas pontas e ganharam o apoio dos laterais Daniel Alves e André Santos. Tanto que foi em uma jogada de linha de fundo que saiu o primeiro gol da Seleção Brasileira .
Aos 28 minutos, Robinho deu belo passe para André Santos. O lateral apareceu bem na linha de fundo e cruzou na medida para Neymar (confira um clipe com jogadas do craque ao lado) abrir o placar de cabeça. Na comemoração, o atacante do Santos ajoelhou no gramado, apontou para o céu e ganhou um caloroso abraço coletivo dos outros companheiros.
Entregue ao futebol ofensivo do “novo Brasil”, os Estados Unidos não levavam perigor. Do outro lado, Howard cansou de ver os atacantes brasileiros em boa condição. E aos 45, ele não evitou o segundo da Seleção. Ganso tocou para Ramires, que colocou Pato na cara do gol. O atacante driblou o goleiro e rolou para a rede .
Bolas na trave e olé
A seleção norte-americana voltou para o segundo tempo com três alterações. Já o Brasil de Mano Menezes optou por retornar com a mesma formação. E também com a mesma postura. Logo no primeiro minuto, Robinho fez ótima jogada pela esquerda e colocou Pato na cara do gol. Mas o atacante perdeu chance incrível.
Solto em campo, o Brasil quase marcou o terceiro aos sete minutos. Daniel Alves avançou e cruzou para o meio da área. Pato fez o corta luz e Neymar bateu em cima da zaga. No rebote, Robinho bateu de primeira, deslocando o goleiro e os zagueiros, mas a bola bateu caprichosamente na trave.
Aproveitando alguns erros de passe do Brasil, os Estados Unidos conseguiram mais espaços. Chegaram até a marcar aos 11 minutos, mas Bradley estava impedido quando cabeceou para o fundo do gol. Rapidamente, porém, o time verde e amarelo retomou o comando do jogo e viu a torcida gritar “olé”.
Aos 28 minutos, uma nota triste. Ederson, que havia acabado de entrar no lugar de Neymar, se machucou em seu primeiro lance. Após receber a bola na direita, ele tentou um drible e sentiu lesão muscular. Ao forçar o cruzamento caiu no chão e não teve condições de continuar. Foi substituído por Carlos Eduardo.
A etapa final do amistoso não foi tão empolgante como a primeira, mas ao menos o Brasil acertou duas bolas na trave, com Robinho e Paulo Henrique Ganso. E a torcida, empolgada, calou os norte-americanos com "olé" e gritos de "Brasil, Brasil, Brasil". Poderiam, no entanto, ter gritado mais gols, não fosse o festival de chances perdidas pelo time de Mano no final.
ESTADOS UNIDOS 0 x 2 BRASIL
Howard (Guzan); Spector, Bocanegra (Goodson), Bradley e Gonzalez; Donovan (Findley), Bedoya (Gomez), Bornstein e Buddle (Altidore); Edu e Benny Feihaber (Kljestan). Victor; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Lucas, Ramires (Hernanes) e Ganso (Jucilei); Robinho (Diego Tardelli), Neymar (Ederson) (Carlos Eduardo) e Alexandre Pato (André).
Técnico: Bob Bradley. Técnico: Mano Menezes.
Gols: Neymar, aos 28, e Alexandre Pato, aos 45 minutos do primeiro tempo;
Cartões amarelos: David Luiz (BRA)
Público: 77.223 pagantes.
Data: 10/08/2010. Estádio: New Meadowlands, em Nova Jersey, Estados Unidos. Árbitro: Silviu Petrescu (CAN). Auxiliares: Joe Fletcher (CAN) e Daniel Belleau (CAN).
Neymar abraça André Santos, que deu o cruzamento para o seu gol (Foto: Reuters)
Velocidade, dribles, pedaladas, alegria... Os ingredientes que faltavam à Seleção Brasileira estão de volta. Pelo menos no primeiro amistoso da era Mano Menezes foi assim. Bem organizado defensivamente e ofensivo como nos bons tempos, o Brasil não teve trabalho para fazer 2 a 0 nos Estados Unidos nesta terça-feira.
O estádio New Meadowlands, em Nova Jersey, lotado de fãs com camisa amarelinha teve espaço até mesmo para gritos de olé para a equipe canarinho que contou em campo com Paulo Henrique Ganso, Neymar e Robinho. O trio que brilhou no Santos no primeiro semestre ainda estava reforçado por Alexandre Pato.
Foram dele e de Neymar, cotados para formarem a dupla em 2014, os primeiros gols do Brasil na era Mano. O santista, por sinal, se junta a outros craques brasileiros que marcaram em sua estreia com a camisa amarela, como Pelé, Zagallo, Jairzinho, Zico e Rivaldo. Apenas para citar os mais importantes deles.
A série de amistosos visando o Mundial de 2014 no Brasil tem mais dois capítulos em setembro. A CBF ainda não divulgou os adversários, mas nos dias 3 ou 4 e 7 ou 8, o time de Mano Menezes fará partidas. Se as atuações forem iguais à dessa noite, o torcedor terá muito que comemorar.
Os primeiros minutos da Seleção Brasileira de Mano Menezes foram de susto. Aos dois, Donovan recebeu bom passe de Buddle, driblou David Luiz e saiu na cara do gol. André Santos, porém, chegou para cortar. Em seguida, Daniel Alves errou dois passes seguidos e tomou uma leve bronca do treinador.
Aqueles mais pessimistas até poderiam achar que o Brasil estava nervoso. Mas não deu tempo de a desconfiança ganhar espaço. Com cara de futebol brasileiro, a Seleção foi para cima dos Estados Unidos. Esses, sim, ficaram assustados. Toques rápidos e objetividade marcaram o primeiro tempo verde e amarelo.
Ganso comandando o meio de campo, o Brasil ganhou muita qualidade para construir jogadas. Até porque Neymar e Robinho se posicionaram muito bem pelas pontas e ganharam o apoio dos laterais Daniel Alves e André Santos. Tanto que foi em uma jogada de linha de fundo que saiu o primeiro gol da Seleção Brasileira .
Aos 28 minutos, Robinho deu belo passe para André Santos. O lateral apareceu bem na linha de fundo e cruzou na medida para Neymar (confira um clipe com jogadas do craque ao lado) abrir o placar de cabeça. Na comemoração, o atacante do Santos ajoelhou no gramado, apontou para o céu e ganhou um caloroso abraço coletivo dos outros companheiros.
Entregue ao futebol ofensivo do “novo Brasil”, os Estados Unidos não levavam perigor. Do outro lado, Howard cansou de ver os atacantes brasileiros em boa condição. E aos 45, ele não evitou o segundo da Seleção. Ganso tocou para Ramires, que colocou Pato na cara do gol. O atacante driblou o goleiro e rolou para a rede .
Bolas na trave e olé
A seleção norte-americana voltou para o segundo tempo com três alterações. Já o Brasil de Mano Menezes optou por retornar com a mesma formação. E também com a mesma postura. Logo no primeiro minuto, Robinho fez ótima jogada pela esquerda e colocou Pato na cara do gol. Mas o atacante perdeu chance incrível.
Solto em campo, o Brasil quase marcou o terceiro aos sete minutos. Daniel Alves avançou e cruzou para o meio da área. Pato fez o corta luz e Neymar bateu em cima da zaga. No rebote, Robinho bateu de primeira, deslocando o goleiro e os zagueiros, mas a bola bateu caprichosamente na trave.
Aproveitando alguns erros de passe do Brasil, os Estados Unidos conseguiram mais espaços. Chegaram até a marcar aos 11 minutos, mas Bradley estava impedido quando cabeceou para o fundo do gol. Rapidamente, porém, o time verde e amarelo retomou o comando do jogo e viu a torcida gritar “olé”.
Aos 28 minutos, uma nota triste. Ederson, que havia acabado de entrar no lugar de Neymar, se machucou em seu primeiro lance. Após receber a bola na direita, ele tentou um drible e sentiu lesão muscular. Ao forçar o cruzamento caiu no chão e não teve condições de continuar. Foi substituído por Carlos Eduardo.
A etapa final do amistoso não foi tão empolgante como a primeira, mas ao menos o Brasil acertou duas bolas na trave, com Robinho e Paulo Henrique Ganso. E a torcida, empolgada, calou os norte-americanos com "olé" e gritos de "Brasil, Brasil, Brasil". Poderiam, no entanto, ter gritado mais gols, não fosse o festival de chances perdidas pelo time de Mano no final.
ESTADOS UNIDOS 0 x 2 BRASIL
Howard (Guzan); Spector, Bocanegra (Goodson), Bradley e Gonzalez; Donovan (Findley), Bedoya (Gomez), Bornstein e Buddle (Altidore); Edu e Benny Feihaber (Kljestan). Victor; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Lucas, Ramires (Hernanes) e Ganso (Jucilei); Robinho (Diego Tardelli), Neymar (Ederson) (Carlos Eduardo) e Alexandre Pato (André).
Técnico: Bob Bradley. Técnico: Mano Menezes.
Gols: Neymar, aos 28, e Alexandre Pato, aos 45 minutos do primeiro tempo;
Cartões amarelos: David Luiz (BRA)
Público: 77.223 pagantes.
Data: 10/08/2010. Estádio: New Meadowlands, em Nova Jersey, Estados Unidos. Árbitro: Silviu Petrescu (CAN). Auxiliares: Joe Fletcher (CAN) e Daniel Belleau (CAN).
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