A questão do financiamento das obras da Arena da Baixada, para a Copa de 2014, promete ainda dar muito pano para manga. O Coritiba ameaça contestar judicialmente os projetos de lei que liberam R$ 90 milhões para a reforma do estádio atleticano, caso não seja mantido o princípio da isonomia. Ou seja o clube também quer ser beneficiado pela verba.
Nesta semana dois projetos de lei foram enviados à Câmara Municipal de Curitiba e à Assembleia Legislativa do Paraná, mas praticamente ignoraram a questão da isonomia, segundo o jornal Gazeta do Povo. Na Câmara o projeto é tratado como o que “institui potencial construtivo re lativo ao Estádio Joaquim Amé rico Gui marães”. Na Assembleia, a mensagem diz que os recursos do FDE (Fundo de De sen volvimento Econômico) só po de rão ser liberados para “apoiar fi nanceiramente projetos de interesse público e coletivo com vistas a realização da Copa do Mun do de 2014”.
A possibilidade de os projetos serem aprovados, sem que os outros dois clubes, Paraná e Coritiba, também se beneficiem é contestada pelo vice-presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade.
“É inconstitucional, [a lei] já nasceu morta. O Coritiba não só tem ideia de usar o benefício, como tem o direito. Se fizerem isso só para o Atlético vamos buscar os direitos pe los caminhos legais”, ameaçou o dirigente.
“Acredito que na Assembleia e na própria Câmara é o grande mo mento de os deputados e vereadores corrigirem isso. Caso contrário, vai parar na Justiça,” disse ele, á Rádio CBN.
Informalmente, havia a promessa de se aplicar a isonomia para os outros clubes, antes da assinatura do termo de conduta, que estabeleceu a forma de financiamento das obras, na última segunda-feira. Nas esferas governamentais, no entanto, a posição é de que Coritiba e Paraná poderão ser beneficiados "mais para a frente".
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