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sábado, 4 de setembro de 2010

Barcelona e Seleção Brasileira dominam o coração de Daniel Alves

Lateral-direito afirma que não gostaria de atuar no rival Real Madrid, defende Dunga e fala dos ídolos brasileiros do Barça

Daniel Alves no Camp Nou (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)




Romário, Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e agora Daniel Alves. Em sua terceira temporada no Barcelona, o lateral-direito da Seleção Brasileira já pode se considerar parte dessa lista de craques que encantaram os catalães. Ele sabe disso. Não gosta de ser tratado como estrela, é verdade, mas já tem sangue azul-grená.

Prova disso está nessa conversa que ele teve com o GLOBOESPORTE.COM na arquibancada do Camp Nou, na última quarta-feira. Bastante à vontade no atual campeão espanhol, Daniel Alves, que vai ser uma espécie de "anfitrião" da equipe canarinho na Catalunha (Mano Menezes vai comandar uma série de treinamentos no CT do Barça), é tão barcelonista que deixa de lado uma hipotética oportunidade no arquirrival Real Madrid.

- Na vida nós nunca podemos fechar uma porta, mas eu espero que tenha muitas outras opções na minha vida e que eu não tenha de tomar a decisão de jogar no Real Madrid - falou o jogador, nascido em Juazeiro, na Bahia, revelado pelo Tricolor de Salvador e que bem cedo foi jogar no também espanhol Sevilla.

Consagrado na Europa, o lateral-direito caminha para ser o principal dono da posição na Era Mano Menezes na Seleção Brasileira. Nessa conversa, aliás, ele defende o técnico Dunga, fala dos ídolos brasileiros do Barcelona, sobre o seu amor pelo São Paulo e da confusão de idiomas que faz.


Vários jogadores brasileiros fizeram sucesso no Barcelona. O que você escuta dizer deles aqui? Qual é o mais querido dos torcedores?

- Eles têm um carinho tremendo pelo Rivaldo, pelo Romário e pelo Ronaldinho Gaúcho. O Ronaldo também eles amam, mas manchou um pouco o fato de ele ter jogado também no Real Madrid.

Você já tem status de ídolo no Barça. Jogaria no Real Madrid?

- Na vida nós nunca podemos fechar uma porta, mas eu espero que tenha muitas outras opções na minha vida e que eu não tenha de tomar a decisão de jogar no Real Madrid. Quando tive a oportunidade de ir para lá, não fui (ele ainda estava no Sevilla). Então talvez não é para jogar lá mesmo.

A ideia da CBF é aproximar cada vez mais a Seleção Brasileira do povo. Você sente falta de jogar em solo brasileiro?

- Quando eu vim do Brasil para Europa, se pudesse teria jogado mais dois ou três anos. Mas o futuro me deu essa oportunidade e eu tinha de aproveitar. Não podia deixar passar, porque estava no Bahia, um clube de pouca visibilidade.

Por várias vezes você declarou amor ao São Paulo. Como que você, baiano, iniciou essa relação de paixão com um clube paulista?

- O São Paulo é o meu time no Brasil. Quando morávamos no interior da Bahia, nós não tínhamos a perspectiva de ver muitos jogos na televisão. E quando passava eram sempre as partidas de São Paulo e Flamengo. Então, na minha casa ou era flamenguista ou são-paulino. Eu escolhi o São Paulo, que estava em uma época maravilhosa, ganhando tudo com o Raí. Era fácil de torcer.

Você é um dos “sobreviventes” da Copa do Mundo da África do Sul. Esteve lá e viu de dentro o que aconteceu. Acha que pegaram pesado demais com o Dunga, o apontando com principal culpado pelo fracasso?


- Futebol é um esporte coletivo. Quando você tem êxito em alguma coisa, a “culpa” é de todos. Então quando há um fracasso tem de ser assim também. Se na Copa houve culpa de alguém foi de todos que estavam lá.

Falando com você dá para perceber que muitas vezes mistura o espanhol com o português. Isso tem sido normal desde que mudou para Espanha?

- (risos) Não tem jeito. Quando eu falo em português, misturo mesmo. É difícil não misturar, porque já é automático, é o idioma que mais uso. Até pela convivência com os espanhóis, pelo trabalho e pela necessidade no cotidiano. Em casa, por exemplo, eu falo em espanhol com os meus filhos (Daniel e Vitória) e a minha mulher, Dinorah, fala em português. Queremos que eles aprendam os dois idiomas.

Uma imagem sua que ficou bastante marcada foi na Copa das Confederações, no momento em que você cobrou a falta e fez o gol da vitória sobre a África do Sul, nas semifinais. Enquanto você olhava fixamente para o gol, sem piscar, o que passava na tua cabeça?

Passou muita coisa. Na verdade tudo que eu já tinha passado na vida para estar ali. Era a bola da minha vida. O jogo estava duro, difícil e eu no banco querendo entrar. Quando o Dunga me colocou, eu peguei a bola e pensei que precisava fazer alguma coisa diferente. Ainda bem que deu certo e consegui fazer aquele gol superimportante para a Seleção Brasileira.

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