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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Kaká ganha a honra de ser o décimo camisa 10 da seleção brasileira

Apoiador do Real Madrid é escolhido pela comissão técnica para usar o número eternizado por Pelé em Copas. Grupo aprova a decisão


Kaká vai ser o camisa 10 da seleção brasileira na disputa da Copa do Mundo de 2010

O camisa 10 é o craque do time, aquele jogador que resolve uma partida quando os seus companheiros mais precisam, e a torcida menos espera. E no Brasil, o número é sinônimo de títulos, gols e belas atuações. Pelé imortalizou o uniforme na seleção com três títulos mundiais (1958, 1962 e 1970). Para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, a responsabilidade vai cair na conta de Kaká. O apoiador do Real Madrid vai ser o 10 da 10.



O dado curioso na escolha de Kaká se deve ao fato de que o jogador é o décimo atleta na história da seleção brasileira em Copas do Mundo a vestir a camisa 10. A numeração nos uniformes passou a ser obrigatória a partir de 1950, na competição disputada no Brasil. O primeiro a utilizar o número foi Jair Rosa Pinto.


Na opinião dos companheiros de seleção, a escolha não poderia ser melhor para o Mundial de 2010. Elano afirmou que o jogador herdou por merecimento o número 10.


- Está de bom tamanho. O Kaká já foi eleito o melhor do mundo e pode ser de novo em 2010. Ele mereceu por tudo o que ele conquistou e pelo que representa ao futebol brasileiro - avaliou.

Em 1954, Pinga foi o segundo a utilizar a camisa. Porém, sem sucesso, já que o Brasil foi eliminado da competição pela Hungria após perder por 4 a 2, nas quartas de final do torneio. Quatro anos depois, o início do reinado de Pelé com o número 10. Em 1958, o Rei participou efetivamente da conquista. Na Copa seguinte, uma lesão tirou o jogador do Mundial.



No primeiro ano em que atuou com o número, na Suécia, em 1958, a escolha foi por coincidência. A antiga CBD enviou a lista de jogadores para a organização do torneio e as camisas foram escolhidas aleatoriamente. A 10 foi utilizada por Pelé por acaso no Mundial de 58, já que ele era reserva do time comandado por Vicente Feola. Como deu certo e o garoto, com então 17 anos, arrebentou, tudo foi mantido na Copa seguinte.


Mas foi em 1970 que o jogador ficou eternizado como o camisa 10 da seleção. Edu, ex-companheiro de Santos e seleção brasileira, revelou que Pelé tinha consciência do que poderia fazer na Copa do Mundo do México.


- Éramos cinco jogadores do Santos naquela seleção de 70, se não me engano. Sempre conversávamos no quarto sobre o desempenho da equipe. E o Pelé estava mordido porque o Eusébio tinha sido escolhido o melhor do mundo em 66. Lembro que ele disse que estava preparado e que o mundo saberia quem era o Pelé. Eu pensei comigo: ‘Opa, essa Copa é nossa” - contou Edu, durante o lançamento de uma exposição em Curitiba.

Em 1974, já sem Pelé, que preferiu não atuar mais pela seleção três ano antes, Rivellino herdou a camisa 10. O Brasil não obteve sucesso e acabou em quatro lugar ao ser derrotado pela Polônia. Quatro anos depois, o mesmo Riva voltou a jogar com o número, mas novamente em vão. O time acabou fora da decisão.



Nas duas Copas seguintes, Zico, craque do Flamengo, foi o escolhido pela comissão técnica para ser o 10. Em 1982, o futebol arte perdeu para um time competitivo da Itália. Derrota por 3 a 2, com três gols de Paolo Rossi. Em 86, após desperdiçar um pênalti no tempo normal, o Galinho viu o Brasil ser eliminado pela França, também nas penalidades.


Sem muitas opções para apontar como camisa 10, o técnico Sebastião Lazaroni escolheu o apoiador Silas para atuar com o número no Mundial de 1990, na Itália. O fiasco ocorreu nas oitavas de final, na derrota por 1 a 0 para Argentina, com um gol de Canniggia em uma linda jogada de Diego Maradona.


Nos Estados Unidos, em 1994, Raí entrou em campo com a numeração, mas foi barrado por Carlos Alberto Parreira após as péssimas atuações no Mundial. Mesmo assim, Romário foi decisivo e ajudou o Brasil a conquistar o título, vinte quatro anos depois da vitória em 1970.


Nas duas Copas seguintes, Rivaldo foi o dono da 10. E em ambas as competições, ele foi o destaque do time brasileiro. Na primeira Copa, em 1998, ele foi fundamental para a equipe chegar à final. Porém, no jogo decisivo diante dos franceses, derrota por 3 a 0. Em 2002, não teve jeito. Ao lado de Ronaldo, o apoiador levantou o caneco com um triunfo por 2 a 0 sobre a Alemanha, na Coreia do Sul e no Japão.


Na Alemanha, em 2006, o número foi para Ronaldinho Gaúcho. Todos esperavam uma atuação digna de camisa 10 do jogador. Porém, o que se viu foi um desempenho pífio, abaixo da média. A seleção brasileira perdeu por 1 a 0 para a França e foi eliminada nas quartas de final.


Quatro anos depois, o torcedor brasileiro não terá Ronaldinho Gaúcho, preterido por Dunga, mas sonha com as arrancadas e os passes precisos de Kaká para comemorar o hexacampeonato. Resta saber se no fim da história a festa será digna de Pelé, Rivaldo e Raí, campeões mundiais no passado, ou triste como em outras ocasiões.

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