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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Especialista em duelos entre Brasil e Holanda, Zagallo alerta sobre Robben

Velho Lobo faz uma análise do confronto das quartas de final. Nas três vezes em que as seleções se enfrentaram em Copas do Mundo, lá estava ele

Zagallo enfrentou a Holanda três vezes em Copas: duas vitórias e uma derrota

Mário Jorge Lobo Zagallo. Poucos podem resumir como ele o quanto é duro um jogo decisivo de Copa do Mundo entre Brasil e Holanda. Nas três vezes em que as seleções se esbarraram, estava no banco de reservas. Ganhou mais do que perdeu, que fique claro. Em 1974, quebrou a cabeça para tentar conter um time fantástico, sofreu, lutou, mas saiu derrotado. Comemorou em outras duas oportunidades: 1994 e 1998.


- A Holanda tem demonstrado sempre que é um adversário difícil para nós, como foi em 74, 94 e 98 – lembra, por telefone.

O quarto confronto será na próxima sexta-feira, em Porto Elizabeth. A Laranja atual é diferente daquelas que Zagallo enfrentou. É menos encantadora e mais pragmática. Inspira cuidados de qualquer forma. O Velho Lobo, que tem assistido a todos os jogos do Mundial da África do Sul, diz que a Holanda está sempre no caminho brasileiro e faz um alerta sobre um jogador em especial.

Eles têm bons jogadores, principalmente o Robben, o camisa 11 (atacante). Eles ficam como se não quisessem nada, mas fazendo marcação próxima, com o grupo todo atrás. Quando roubam a bola, partem em velocidade. O Robben recebe passe em diagonal na direita, faz o drible para dentro e chuta com a canhota. Ele marcou um gol contra a Eslováquia e quase fez um segundo. A jogada mais importante é essa, que deve ser feita nas costas do Michel (Bastos). Não podemos dar chance e temos de tomar conta do Robben. Mas também há o Sneijder, o camisa 10, que sabe jogar. O Elia também é um jogador hábil, que tenta o drible e vai para cima – frisou.


Com a confiança de sempre, Zagallo acredita que a seleção brasileira tem plenas condições de avançar contra um adversário forte. Especialmente pelo crescimento do trio ofensivo com Kaká, Robinho e Luis Fabiano.

- O Brasil tem de saber encontrar os espaços quando roubar a bola. Se a Eslováquia, que era um time que não sabia penetrar, conseguiu chances de empatar o jogo que era mais dos holandeses, nós temos mais condições, pelo time, pelo conjunto. Estamos em vantagem. Perdemos uma vez e ganhamos duas em Copas. Sabemos que o Brasil está em evolução técnica e tática. Pode ser um jogo difícil, mas o time tem condições de ganhar – opinou.

Memórias de Zagallo: Brasil x Holanda em Copas

Em 74 e 98, Zagallo enfrentou os holandeses como treinador. Em 94, era coordenador técnico da seleção brasileira. Dava suporte ao técnico Carlos Alberto Parreira. Guarda muitos momentos de emoção deste confronto.

1974: Holanda 2 x 0 Brasil


Laranja Mecânica, Carrossel Holandês... foram vários os nomes dados àquele timaço vice-campeão, que eliminou o Brasil nas semifinais por 2 a 0, gols de Neeskens e Cruyff, mas perdeu a final para a anfitriã, a Alemanha de Franz Beckenbauer.

Fala, Velho Lobo: "Apesar de termos saído tricampeões em 70, perdemos a base do time para a Copa de 74. Enfrentamos a melhor equipe naquele momento. Era a base do time do Ajax, a famosa Laranja Mecânica, que tinha um time de tática, de técnica, jogadores considerados craques, inteligentes. Foi uma seleção que inovou com uma mudança tática dentro do futebol mundial. Digo isso porque foi a melhor seleção que a Holanda teve em Copas do Mundo. Eles se agrupavam para fazer a linha de impedimento. Quando alguém pegava a bola, eles fechavam para tomar conta dela. Se você quisesse passar, tinha que ser para quem viesse de trás. Se tentasse na frente, os atacantes ficavam impedidos. Conseguimos em duas chances no primeiro tempo, poderíamos ter feito dois gols, mas não fizemos. Depois eles fizeram dois gols. Não vi outra equipe tentar fazer aquela movimentação. A Holanda de 74 taticamente foi a melhor equipe dentro do futebol mundial. O Brasil em 70 foi fabuloso, mas jogando aquilo que nós estávamos acostumados a fazer."

1994: Brasil 3 x 2 Holanda

Nos Estados Unidos, a seleção fez o jogo das quartas de final parecer fácil quando abriu dois gols de vantagem com Romário e Bebeto. Só que Bergkamp e Winter empataram. Até que Branco brilhou, aos 36 minutos do segundo tempo. O tetra estava a caminho.

Fala, Velho Lobo: "Parecia que estava definido. Parreira e eu estávamos no banco, nos olhamos e demos aquele suspiro de alívio. Quando menos se esperava, eles empataram o jogo no segundo tempo, fizeram 2 a 2. Felizmente nós tivemos uma cobrança maravilhosa do Branco, de longa distância. A bola ainda bateu na trave por dentro, no cantinho. Acabamos ganhando o jogo por 3 a 2 num sufoco tremendo".

1998: Brasil 1 (4) x 1 (2) Holanda

Quatro anos depois, na França, um reencontro épico. A Laranja Mecânica foi adversária brasileira nas semifinais da Copa. No tempo normal, Ronaldo abriu o placar, e o perigoso Kluivert empatou no fim. A igualdade persistiu na prorrogação. Nos pênaltis, Taffarel brilhou e defendeu duas cobranças.

Fala, Velho Lobo: "A Holanda vai ser sempre uma pedra na nossa chuteira. Em 98, ganhávamos o jogo e tomamos o gol aos 44 do segundo tempo. Depois veio a prorrogação, e o jogo foi para os pênaltis. Ficou aquela imagem em que eu converso com cada um em campo, dizendo que ganharíamos novamente. Disse que havíamos vencido em 94 e que conseguiríamos de novo. Acabamos ganhando".

Holanda atual lembra a de 1998

Zagallo considera a Holanda de 1974 incomparável. Única, segundo ele. Para o tetracampeão mundial, a equipe de 2010 é menos talentosa, mas lembra um pouco a de 1998, principalmente por ser igualmente difícil.

- Está mais perto do time de 1998, com essa jogada em que roubam a bola e saem numa velocidade impressionante. As duas foram difíceis. Tanto a de 1994 quanto a de 1998. Foram jogos dificílimos. Se é difícil para nós ganharmos, tenho certeza de que será muito mais para eles - afirmou, com a velha e inabalável confiança.

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