Treinador diz que jogadores precisam de privacidade durante a preparação e garante que não vai repetir os erros da última Copa do Mundo
Uma multidão de fãs e muita festa para os jogadores marcaram o treino desta quinta-feira, no Estádio Dobsonville, em Soweto, no primeiro trabalho aberto da seleção brasileira na África do Sul. Mas o contato com o torcedor deve continuar sendo algo raro nesta Copa do Mundo. O técnico Dunga, durante a entrevista coletiva, defendeu o isolamento do grupo nesta preparação para a Copa do Mundo.
O treinador destacou que a seleção brasileira não pode correr os mesmos riscos da última Copa do Mundo, em que a preparação em Weggis, na Suílça, foi bastante criticada após o fracasso na Alemanha.
- Para mim seria ótimo ter sempre os treinos abertos, ter a alegria do povo. A gente precisa se prevenir para não se cometer erros ou não ter repercussão após a Copa. A equipe tem que ter privacidade para o jogador tentar fazer uma jogada diferente, arriscar alguma jogada. Tem mais foco no trabalho - disse Dunga.
O treino desta quinta-feira foi aberto ao público por uma determinação da Fifa, que obriga das 23 seleções da Copa do Mundo a fazerem pelo menos um treino para os torcedores até a estreia na competição.
- Nós queremos privacidade para trabalhar. Se perdemos a cobrança no Brasil não vai ser em cima do que vocês falaram ou escreveram. Vai ser em cima do que eu fiz. Por isso precisamos ter privacidade para trabalhar. Saber se vai dar certo ou não, vamos saber lá na frente.
Na próxima segunda-feira, a seleção brasileira faz o último amistoso preparatório para a Copa do Mundo. A equipe de Dunga enfrenta a Tanzânia às 12h de Brasília (17h pelo horário local). O amistoso terá transmissão da TV Globo, SporTV e Globoesporte.com.
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