Médico José Luís Runco diz que objeto usado por atacante da Costa do Marfim para proteger o braço não pode ser ordem metálica
A comissão técnica da seleção brasileira estuda contestar, junto à Fifa, o uso da proteção que Drogba, atacante da Costa do Marfim, vem usando para proteger o braço direito, recém-operado após uma fratura. O médico da seleção brasileira José Luís Runco explicou que se houver alguma parte metálica, o objeto não pode ser usado, já que põe em risco à integridade dos jogadores.
- Se for de ordem metálica, não pode ser usada. Isso é que nós vamos averiguar na reunião (com a Fifa).
Em todos os jogos, um dia antes da partida, a Fifa se encontra com representantes da seleção para definir detalhes técnicos, como qual uniforme cada seleção vai usar. Será nessa reunião, ainda neste sábado, que a CBF analisará a proteção e, assim, decidir se protesta ou não.
A proteção já havia sido motivo de reclamação por parte do treinador Carlos Queiroz, de Portugal. Na primeira rodada, Drogba entrou aos 11 minutos da etapa final, usando a tala. A partida terminou sem gols, mas o comandante luso disse que era um absurdo a Fifa permitir que um jogador pusesse os adversários em risco.
Entretanto, Nicolas Maingot, porta-voz da Fifa, disse que os lusos permitiram o uso da proteção.
- Cabe ao árbitro tomar a decisão. Mas houve uma reunião com as duas equipes, e a delegação portuguesa aceitou essa tala - disse.
Drogba quebrou o braço direito num amistoso contra o Japão, há apenas 15 dias. O atacante passou por uma cirurgia e conseguiu evitar o corte às vésperas do Mundial.
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