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domingo, 20 de junho de 2010

Comentarista, Felipão faz piada, erra no inglês e defende Dunga

Técnico participou de transmissão da televisão sul-africana e palpitou na vitória do Brasil diante da Costa do Marfim

Luiz Felipe Scolari em estúdio da TV sul-africana pela qual comentou jogo do Brasil

É uma nova regra, tocar uma vez com a mão na bola é falta, duas vezes, não”. A piada foi o primeiro comentário de Luiz Felipe Scolari após a vitória da seleção brasileira contra a Costa do Marfim. O brasileiro havia sido questionado sobre o lance em que Luis Fabiano marcou o segundo gol do Brasil. Após risos dos colegas de bancada e da platéia que estava no estúdio, ele completou: “Ah, mas o arbitro era francês, sim? Então ele aprendeu com o Henry”.


Contratado pela rede SABC, da África do Sul, o novo técnico do Palmeiras fez sua estreia como comentarista neste domingo. No jogo entre Brasil e Costa do Marfim, ele esteve ao lado do ex-jogador nigeriano Jay Jay Okocha, além de dois jornalistas locais. Diferentemente das transmissões brasileiras, na televisão sul-africana os comentaristas não falam durante o jogo. As análises acontecem antes da bola rolar, no intervalo e no final da partida.

Já de terno e gravata, Scolari chegou ao estúdio, que fica no bairro de Sandton, em Joanesburgo, uma hora antes de a transmissão começar. Ao avistar alguns jornalistas brasileiros, brincou: “hoje eu estou trabalhando, sou que nem você”, disse apontando para o crachá da televisão sul-africana.

Na entrada do estúdio, o brasileiro encontrou Roberto Villar, outro comentarista contratado para trabalhar durante a Copa. O ex-meio campo argentino, campeão mundial em 1978, brinca com Felipão. “Erramos, né?”, diz se referindo ao empate da Itália contra a Nova Zelândia. Antes da partida, ambos apostaram numa vitória italiana. “É, mas você disse quatro”, respondeu o brasileiro, que acreditava no placar de 2 a 0. Os dois riram do palpite furado.

A brincadeira termina com um chamado da produtora. Felipão é convocado para se maquiar. Após alguns minutos, volta ao estúdio. ”Agora estou bonito”, brincou. O técnico é simpático com os fãs que pedem autógrafos e tiram fotos. Sem as dores de cabeça de um treinador, Felipão não tira o sorriso do rosto. Segundo a imprensa sul-africana, ele ganhará cerca de US$ 18 mil por partida. Serão no mínimo cinco até o final da Copa.

Bola de diamante e vibração no gol do Brasil

Na abertura da transmissão, o apresentador aparece em frente às câmeras com uma bola na mão. “Estou tremendo. Isso aqui não é a Jabulani. É uma bola de diamantes. Isso mesmo, vale 20 milhões de Rands (aproximadamente R$ 5 milhões) e ela está na minha mão”, diz Walk Mokoena, responsável por mediar os debates entre os comentaristas.


O jornalista explica que a bola milionária é uma homenagem de uma joalheria e ficará no estúdio durante todo o programa. “Ela dá a dimensão da riqueza do Mundial”, diz. Após o anúncio, ele apresenta os comentaristas. “Mister Scolari” é o primeiro a ser chamado.

Durante os trinta minutos que antecedem o começo da partida, Luiz Felipe é questionado quatro vezes sobre a seleção de Dunga. “Ele está certo, sabe que se vencer esse jogo estará classificado”, responde sobre o técnico não ter mexido no time. Todos os outros comentários são favoráveis ao treinador.

Ao tentar explicar as diferenças entre o estilo de jogo do Brasil e o da Costa do Marfim, ele derrapa no inglês. Sem conseguir concluir o raciocínio, fala em “aproximation” e bufa. O apresentador toma a palavra e o debate continua. “O inglês dele é compreensível. Tenho que saber os assuntos corretos para perguntar e, as vezes, ajudá-lo a completar o raciocínio”, contou Mokoena depois da transmissão.

O jogo começa e os comentaristas assistem sem participar da transmissão. A partida é narrada por um locutor que estava no estádio Soccer City. Uma platéia de aproximadamente 50 pessoas vibra com as jogadas da Costa do Marfim. Felipão conversa com os colegas em frente a um telão. Quando Luis Fabiano marca pela primeira vez, ele levanta o braço esquerdo e comemora timidamente.

No intervalo, o programa recomeça. Luiz Felipe defende Robinho, criticado por Jay Jay Okocha. “Ele foi bem, trocou de posição com o Kaká quando foi preciso. Eles conseguiram fazer o time dominar o jogo”, afirmou o brasileiro.

A superioridade brasileira persiste e Felipão conversa e gesticula com os colegas de bancada. “Ele realmente sabe muito. Apontou todas as variações táticas do jogo. Me falou que o Brasil não vai conseguir vencer Portugal”, disse Christopher Bongo, comentarista sul-africano que ficou do lado de Scolari durante os noventa minutos.

O juiz apita, o jogo termina e o programa reinicia. Com um sorriso no rosto, o brasileiro é perguntado sobre o porquê de tanta alegria. “Nós ganhamos”, diz. Apesar da “felicidade”, o ex-técnico da seleção brasileira não poupa o arbitro francês Stephane Lannoy. Além das piadas sobre a jogada do segundo gol, ele critica a expulsão de Kaká. “Ele deu porque o placar estava 3 a 1. O Kaká não fez nada. Ele só se colocou em frente ao adversário”.

O apresentador agradece a presença dos comentaristas e encerra a transmissão. Com câmeras fotográficas nas mãos, a platéia invade o estúdio. Felipão atende alguns fãs, mas já não é o mais assediado. Perde de goleada para a bola de diamantes.

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