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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Brasil tem atacante do Ituano, goleiro do Democrata e lateral do Juazeiro

Antes de chegarem à Copa do Mundo da África do Sul, 18 jogadores da equipe de Dunga passaram por equipes de menor porte

Você já imaginou comemorar um gol de Luis Fabiano, centroavante do Ituano, na Copa do Mundo? Ou ver as arrancadas de Maicon, considerado o melhor lateral-direito do mundo e jogador do Criciúma, na África do Sul? Pode parecer estranho, mas 18 dos atletas da seleção brasileira que vão tentar buscar o hexa na África do Sul passaram por clubes brasileiros sem status mundial. Trocando em miúdos, tiveram que suar muito para chegar onde estão.



Hoje titular do Tottenham e reserva imediato de Julio Cesar, Gomes sabe bem o que é perambular quando garoto. Antes de fazer sucesso com a camisa 1 do Cruzeiro, disputou a Terceira Divisão de Minas Gerais pelo Democrata de Sete Lagoas e se arriscou no Nordeste, onde atuou pelo CRB-AL. Doni chegou a ser vice-campeão paulista pelo Botafogo-SP.


As laterais também contam com jogadores que conheceram o lado mais difícil do esporte. Pela direita, o gaúcho Maicon, fundamental no Inter de Milão, conviveu de perto com a cor amarela no uniforme, mas não o da seleção. Nas categorias de base, defendeu o Criciúma-SC e rumou para o Cruzeiro.


Do lado aposto, outro filho do Rio Grande do Sul. Michel Bastos, do Lyon-FRA, já passou pelo Pelotas-RS antes de fazer sucesso no Figueirense e no Atlético-PR. Daniel Alves, atualmente ídolo no Barcelona e o reserva mais titular de Dunga, já vestiu a camisa do modesto Juazeiro-BA. Gilberto passou pelo América-RJ.

Luisão com a camisa do Juventus, da Mooca

- Comecei a jogar e pedi para o meu irmão vir também. Eles aceitaram. O time profissional aqui de Juazeiro disputava a Segunda Divisão do Campeonato Baiano. Quando subiram para a Primeira Divisão foi necessário criar as divisões de base – contou Daniel.

Encantados com o poder da defesa brasileira sob o comando de Dunga, os adversários mal podem imaginar que os zagueiros nem sempre estiveram em clubes de destaque. O capitão Lúcio, por exemplo, foi comprado pelo Internacional por R$ 300 mil depois que o time dele, o Guará-DF, foi goleado por 7 a 0 pelos gaúchos, pela Copa do Brasil de 1997. No mesmo setor, Luisão e Thiago Silva jogaram por equipes com nomes pomposos, mas em condições bem diferentes. Eles defenderam Juventus-SP e Barcelona-RJ antes de virarem profissionais.



Josué é outro que tem história para contar. Campeão mundial pelo São Paulo e alemão pelo Wolfsburg, o volante de marcação firme deu os primeiros passos no Porto de Caruaru-PE. Kleberson viveu situação semelhante ao começar a jogar no PSTC, clube de divisões de base do Paraná, onde foi descoberto pelo Atlético-PR. Felipe Melo, comprado por € 25 milhões pelo Juventus-ITA, rodou a Espanha com o modesto Almería. Já Gilberto Silva começou no tradicional América-MG.

Maicon pelo Criciúma, agachado à esquerda

Na armação, Júlio Baptista e Elano brilharam no São Paulo e no Santos respectivamente, mas vestiram uniformes mais modestos anteriormente. O primeiro foi descoberto pelo Tricolor no Pequeninos do Jóquei, clube não profissional da capital paulista. O segundo defendeu o Inter de Limeira, hoje na quarta e última divisão do estado, e o Guarani. Ramires deu início a seu motorzinho nos pés no Joinville-SC.



- Fazia um trajeto muito longo. Pegava oito ônibus por dia. Era Iracemápolis até Limeira, de Limeira até Campinas. Depois até a rodoviária de Campinas e outro até o Brinco de Ouro. E a volta era igual. Mas na época não era cansativo. Era prazeroso. Ia atrás de um sonho. Mas hoje você para e pensa... nossa... era difícil mesmo – disse Elano.

Daniel Alves (em pé na direita) deixou o Juazeiro e acertou com o Bahia

Luis Fabiano, herdeiro da camisa 9 que foi de Ronaldo e Romário, esperança de gols da seleção na África do Sul, exerceu a mesma função no Ituano, do interior paulista. Antes, porém, chegou a ser dispensado das categorias de base do Guarani. Mais tarde, viraria ídolo da arquirrival Ponte Preta.


- Na troca de categoria, fui dispensado. Era muita gente. O treinador chegou para mim e falou “tem muitos, não vai dar para você ficar”. Com 14 anos, eu me desanimei. Pensei, agora então vou ficar sem jogar – lembrou o Fabuloso.

Lúcio posa para foto com o uniforme do modesto Guará-DF, de onde saiu para o Inter-RS

A relação conta ainda com outros dois atacantes que são esperança de gols na Copa. Nilmar atuou no Matsubara-PR e Grafite vestiu a camisa do Matonense-SP. As exceções da seleção são o goleiro Julio Cesar e o zagueiro Juan, revelados no Flamengo, o meia Kaká, lançado pelo São Paulo, além do atacante Robinho, saído do Santos.

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