Técnico Dunga comanda atividade fechada em Joanesburgo e torcedores não conseguem ver os jogadores. Brasileira faz 'blitz' atrás dos atletas
Ver a seleção brasileira na África do Sul se transformou em uma missão das mais complicadas para os torcedores. Neste sábado, dia de mais um coletivo comandado pelo técnico Dunga, brasileiros e sul-africanos se misturaram nas imediações do Randburg High School, local da atividade, para ao menos chegar perto dos ídolos. Mas nada feito.
Dunga fechou os portões e só permitiu a entrada da imprensa, impedindo que o trabalho fosse filmado ou fotografado. Do lado de fora, a bancária brasileira Simone Maarscans, que mora há 14 anos na terra de Nelson Mandela, entendia o objetivo do treinador. Mesmo assim, preparava uma “blitz” para se aproximar dos jogadores.
- Eu compreendo que essa é a técnica de trabalho do Dunga, mas gostaria de ver os jogadores. Conversei com alguns policiais e sei todos os horários de saída do hotel e treino deles. Ontem (sexta-feira), Dunga e Kaká me deram tchau pelo vidro do ônibus – contou.
Os torcedores sul-africanos também mostraram fanatismo pela seleção. Ernie Subramoney, o filho Erin e o sobrinho Caylim viajaram 700 km de Durban até Joanesburgo só para ver a equipe brasileira em ação. Entretanto, deram com a cara no portão e reclamaram do distanciamento.
- Viemos de Durban para ver o Brasil jogar. Estamos desapontados – afirmou Ernie, fã de Kaká.
A visão do campo para quem está fora do colégio é praticamente zero. Uma outra família se espremia em meio à grade que cerca o local para tentar ver algum jogador, mas também não teve sucesso.
- Estamos torcendo para a África do Sul, mas gostaríamos muito de ver os brasileiros – disse uma das torcedoras.
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