Ao ser questionado sobre a escassez de futebol bonito na Copa do Mundo, técnico da seleção brasileira aproveitou para exaltar futebol eficiente
Dunga: fã da organização
A cobrança por futebol bonito na seleção brasileira é constante. Afinal, o time verde e amarelo é conhecido por sua alegria em campo e também pelos cinco títulos mundiais que carrega no currículo. Porém, as coisas estão mudando. Dunga, por exemplo, está preocupado primeiro com a eficiência da sua equipe.
- Faz parte do futebol moderno. Ter uma organização da equipe também é bonito. Elogiamos tanto o basquete, a marcação por zona... Isso também faz parte do futebol. É preciso marcar e atacar com eficiência. Uma equipe, além de saber isso, tem de ser vencedora – discursou o comandante da seleção brasileira.
Até agora na Copa do Mundo da África do Sul, poucos jogos empolgaram. Em muitas ocasiões, as seleções menos expressivas se trancaram na defesa e obrigaram os adversários mais tradicionais a suarem a camisa em busca de espaço. Para Dunga, essa é a tendência da primeira fase. Não tem jeito.
- A primeira fase é de estudo. As equipes ainda estão se estudando e vamos ver jogo com mais agressividade. Temos de jogar para ganhar. Como são três jogos no começo, algumas equipes se defendem mais do que atacam – avaliou Dunga, que na estreia encarou uma Coreia do Norte totalmente recuada e fez 2 a 1.
Neste domingo, contra a Costa do Marfim, às 20h30m (15h30m de Brasília), no estádio Soccer City, em Joanesburgo, a seleção brasileira espera um jogo mais aberto. Até porque os africanos empataram por 0 a 0 com Portugal na primeira rodada e precisam vencer para ganhar força na briga pela classificação.
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