O contrato de Dunga com a seleção brasileira vai até o fim da Copa do Mundo da África do Sul. Mas o treinador, ao contrário do que vinha dizendo, não descarta ficar mais quatro anos no comando. Nesta terça-feira, durante a entrevista coletiva do anúncio dos 23 jogadores convocados para o Mundial, ele deixou o futuro em aberto.
- Quem vai decidir o meu futuro é o presidente (Ricardo Teixeira). Ele que me chamou aqui. Sou funcionário da CBF. Não sei quando (vai decidir), se antes ou depois da Copa. Mas é ele quem vai decidir.
Dunga deixou claro que vai ter um estilo próprio de trabalhar com a seleção na Copa do Mundo e pediu paciência ao torcedor. O treinador admitiu que as informações sobre a seleção durante a competição vão ser bem limitadas. Algo que o fã brasileiro não está acostumado.
O treinador afirmou que não vai cometer os mesmos erros da última comissão técnica durante a preparação da seleção brasileira em Weggis, na Suíça, em que o clima de oba-oba tomou conta do grupo.
- Nos temos uma forma de trabalhar. Vamos observar muito bem aquilo que vocês da imprensa nos transmitiram na última Copa. Tudo aquilo que vocês falaram, lógico que não vamos deixar que aconteça novamente. Peço que acreditem em nós e no nosso trabalho. Que torçam pela gente. E tenho paciência ao torcedor porque talvez ele não tenha tanta informação como antes já que vamos querer um pouco de privacidade para realizar um bom trabalho. A pressão é grande, a seleção só tem uma chance de vencer. E tem que vencer sempre. Vamos ter privacidade, para não ter oba-oba e confusão. Até porque muitas vezes não é a seleção que cria essa atmosfera toda.
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