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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Para Mano Menezes, Seleção não pode atuar como coadjuvante

Em entrevista ao 'Bem, Amigos', do SporTV, o novo treinador canarinho esclarece especulações sobre jogador que pediu para não ser convocado


Preparado para dizer sim. Foi desta maneira que a CBF encontrou o técnico Mano Menezes, quando foi atrás do ex-comandante do Corinthians para substituir Dunga após a Copa do Mundo. Nesta segunda-feira, no programa “Bem, Amigos”, do SporTV, o novo treinador da Seleção Brasileira – que só foi chamado depois que Muricy Ramalho, por conta de seu acerto com o Fluminense, recusou o cargo - explicou que sempre tomou cuidado para manter as portas abertas para um possível convite. Durante a conversa, Mano lembrou o conselho dado por um colega de profissão e que deverá guiar seu trabalho.


- Tenho um amigo, o técnico Paulo Autuori, que disse que preocupava muito a ele termos abandonado o protagonismo na hora de jogar futebol. Ele diz que não podemos aceitar jogar somente no erro do adversário e propor pouco. Acho que cabe ao técnico da Seleção mostrar que é isso que o jogador deve fazer para chegar à equipe. Mas não adianta fazermos um discurso bonito, se lá no campo o resultado não se confirmar - disse.

O treinador esclareceu ainda as especulações a respeito do jogador que teria pedido para não estar na primeira convocação do treinador e, apesar de preferir não revelar a identidade do atleta, descartou que tenham sido Julio César, Kaká ou Maicon.

- Não foi nenhum jogador que jogou a Copa. Precisava ouvir se alguns atletas teriam condições de jogar no dia 10 (no amistoso, contra os Estados Unidos). Eu nem disse que queria convocá-lo. Tinha feito uma consulta para vários jogadores. Ele disse: “Tive uma lesão, estou voltando, ainda não iniciei a pré-temporada”. Eu fiz a ligação diretamente para os jogadores e a conversa foi mais ou menos assim. Vamos encaminhar uma convocação e teria uma questão bem objetiva, não garanto que vai ser convocado, mas se for, você tem condições? – disse, garantindo que a negativa não será um empecilho para uma convocação futura, exaltando a honestidade do atleta em questão.

Mano comentou, ainda, a entrevista dada pelo presidente da CBF ao programa, cerca de um mês antes, e ressaltou que naquela ocasião já percebia uma sintonia entre sua maneira de pensar e o que o mandatário pretendia para o cargo.

- Ele deixou bem claro uma coisa que também penso. Você não tem o direito de excluir ninguém da Seleção Brasieira. Temos grandes jogadores que não ganharam a Copa do Mundo, mas se trabalha para não repetir os erros. O ponto inicial é esse. E que trouxéssemos mais jogadores dos clubes brasileiros, mais jovens para deixar claro que todos podem chegar lá, na Copa de 2014.

Com liberdade para escolher entre os principais talentos do país, Mano Menezes falou também sobre qual é, na sua opinião, a formação ideal para o time brasileiro.

- Podendo escolher todos os jogadores, eu gosto do 4-3-3 ou do 4-2-3-1. Não gosto de jogar com três zagueiros. Isso obriga os alas a jogarem muito adiantados, o jogo fica muito maluco. O futebol brasileiro tem outras características. Prefiro revezar uma linha de três meias, com um deles sendo atacante, como a Alemanha e a Espanha fizeram nesta Copa.

Perguntado a respeito do que pesaria mais em suas decisões, se o comprometimento dos jogadores com a Seleção ou o momento atravessado por cada um deles, Mano manteve o tom ponderado.

- Os critérios são amplos. Comprometimento é importante. Mas não pode ser mais importante que a equipe, que aquilo que você quer como projeto. O futebol brasileiro sempre produz, de seis em seis meses, alguém capaz de surpreender.

O treinador, que atendeu aos anseios de muitos torcedores ao convocar os Meninos da Vila, analisou a polêmica cobrança de pênalti de Neymar na partida contra o Vitória, pela decisão da Copa do Brasil. O camisa 9 do Santos tentou uma cavadinha e viu o goleiro Lee ficar parado e defender sem dificuldade. Mano não reprovou, mas recomendou que este tipo de lance seja evitado.

- Quando dá certo é maravilhoso, quando se erra é muito pesado. Acho que ele deve evitar. Mesmo que tenha talento para fazer, não vale a pena, porque o risco é muito grande. O gol é mais importante que a maneira de bater.

Prestes a estrear à frente da equipe brasileira, Mano procura não se iludir com o bom ambiente do início de trabalho. À espera de pressão e trabalho, o treinador só faz um pedido: paciência.

- Sabemos que tudo isso está iniciando bem, da forma como o técnico que está chegando desejaria, com apoio, respaldo e boa vontade significativa, mas vamos ter que ralar para que isso dure e prevaleça como resultado de trabalho. Temos que ter paciência. Vamos oscilar, porque é natural. A questao é o resgate do jeito. O Brasil tem um jeito e uma marca própria.

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