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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Fiel escudeiro de Mano, Sidnei Lobo desistiu dos sapatos e buscou futebol

Antes de iniciar carreira de jogador, auxiliar da Seleção Brasileira era colador de solas. Mas cheiro forte da cola o fez largar profissão

Sidnei Lobo e Mano Menezes: parceria já dura sete anos (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)

Sidnei Lobo escuta as orientações de Mano Menezes. Pega os cones e prepara o campo reduzido para o treinamento técnico da Seleção Brasileira nos Estados Unidos. Mais tarde, enquanto o treinador fala com um grupo de jogadores, o auxiliar conversa com outro. A sintonia do trabalho dos dois é visível. Mas se essa dupla esbanja entrosamento hoje, a culpa é de uma fábrica de sapatos.


Os dois não trabalharam juntos fora do futebol. Mas o pedido de demissão de Sidnei na fábrica localizada no Belenzinho, zona leste de São Paulo, o colocou no caminho que o fez encontrar Mano Menezes anos mais tarde. Não fosse essa desistência do trabalho com sapatos e a trajetória do ex-volante poderia ser outra.

- Desde pequeno eu jogava futebol amador, mas antes de entrar de vez no futebol, eu fui trabalhar em uma fábrica de sapatos no Belenzinho (zona leste de São Paulo). Lá eu era colador de sola. Mas fiquei apenas seis meses, porque o cheiro da cola começou a me fazer mal. Sentia enjôos e minha mãe me tirou – contou Sidnei, 40 anos, casado com Roseli e pai de Fernanda, 10, e Eduardo, 2.

Na arquibancada do Morumbi...


Enquanto trabalhava na fábrica, o auxiliar de Mano Menezes já atuava no futebol amador de São Miguel Paulista, onde morava, na zona leste da capital paulista. Mas após a saída do emprego, ele decidiu fazer alguns testes. Foi aprovado no São Paulo. Foi então morar no alojamento que havia no estádio do Morumbi.

- Quando eu passei em teste no São Paulo, tinha 18 anos. Fui morar no alojamento que tinha embaixo da arquibancada do Morumbi. É o mesmo lugar que morou o Rogério Ceni, mas ele chegou um pouco depois de mim. Fiquei três anos lá e não consegui completar o Ensino Médio. Terminei mais tarde – declarou o ex-volante, que fez parte do grupo que ganhou o Brasileiro, duas Libertadores e dois Mundiais.

Depois de cinco anos como profissional do Tricolor Paulista, Sidnei passou por Rio Branco-SP, Ponte Preta, Criciúma, Paraná, Fluminense, Atlético-PR, Araçatuba-SP, Juventude e Iraty-PR. Fora do país ele jamais atuou.

Encontro com Mano Menezes

Em 2003, o atual técnico da Seleção Brasileira foi chamado para tentar levar o modesto Iraty à fase final da Série C do Campeonato Brasileiro. O objetivo não foi alcançado, mas lá no interior do Paraná ele conheceu aquele que viria a ser o seu fiel escudeiro: Sidnei Lobo, então volante do time paranaense.


- Nós nos conhecemos quando eu fui treinador dele no Iraty. Mas eu não o dirigi em nenhuma partida. Até por isso nós sempre conversávamos muito. E nesses papos eu percebi que ele tinha bastante conhecimento da parte tática – disse Mano, que quando chegou ao clube encontrou o volante com lesão na panturrilha.

No mesmo ano, o técnico teve um convite do XV de Novembro de Campo Bom-RS. E pela primeira vez na carreira pode chamar um auxiliar. Logo pensou em Sidnei.

- Quando eu acertei com o XV de Novembro, pela primeira vez eu tive a oportunidade de levar comigo um auxiliar. E logo pensei no Sidnei, porque ele tinha conhecimento de jogadores do Paraná, de São Paulo e do Rio de Janeiro. E eu conhecia bastante no Rio Grande do Sul e Santa Catarina – contou o técnico.

Ásia quase atrapalha

Depois que recebeu o convite de Mano Menezes para ser seu auxiliar no interior do Rio Grande do Sul, Sidnei ficou pensativo. Estava com dificuldades para admitir que deveria parar de jogar. Mas uma proposta do futebol asiático mexeu com os sentimentos do ex-volante. Mas no fim ele aceitou o chamado.

- Eu pensei bastante na época, porque é difícil essa transição. Eu estava havia 18 anos no futebol e era difícil falar em aposentadoria com 33 anos. E também eu tinha uma proposta do futebol asiático, que poderia ser uma boa. Mas eu conversei com amigos e decidi não me aventurar. Aceitei o convite do Mano – lembrou.

Desde então, Sidnei Lobo acompanha Mano Menezes por onde ele vai. Do XV de Novembro foi para o Caxias, de lá para o Grêmio e do Tricolor Gaúcho para o Corinthians, última parada antes da Seleção Brasileira. Nesses sete anos em que estão juntos, os dois conquistaram seis títulos e jamais foram demitidos.

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