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terça-feira, 13 de julho de 2010

Cuiabá avança com Arena Pantanal e quer receber Copa das Confederações

Expansão do setor hoteleiro e ampliação do aeroporto são maiores preocupações da capital do Mato Grosso para o Mundial de 2014

Obras da Arena Pantanal, em Cuiabá, para a Copa do Mundo de 2014




A contagem regressiva começou. Com o fim da Copa do Mundo na África do Sul, agora os olhos de todo o mundo se voltam para o Brasil, sede do Mundial de 2014. Das 12 cidades que vão receber as partidas daqui a quatro anos, Cuiabá é uma das mais adiantadas na preparação para o torneio. As obras da Arena Pantanal já começaram, hotéis estão sendo erguidos na capital do Mato Grosso, as primeiras intervenções nas ruas e avenidas para melhorar a mobilidade urbana devem ocorrer no próximo mês e a licitação para a ampliação de parte do aeroporto deve sair ainda esta semana.


O grande projeto da Copa de 2014 em Cuiabá será a Arena Pantanal, um estádio multiuso com capacidade para 43 mil pessoas e com custo previsto de R$ 342 milhões. A arena será construída no local onde dois meses atrás ainda era possível ver as torres e o gramado do antigo estádio Governador José Fragelli, o Verdão, que nos bons tempos do futebol mato-grossense chegou a reunir 50 mil pessoas em clássicos regionais. O Verdão foi totalmente desmontado, e as estruturas que podiam ser reaproveitadas - cadeiras, refletores, cobertura - serão doadas para pequenos estádios. Os setores que não poderiam ser reaproveitados foram demolidos.

As obras da Arena Pantanal começaram em maio e hoje o local de aproximadamente 80 mil metros quadrados é um imenso canteiro de obras. Com a fase de compactação do solo já em andamento, a previsão da Agência Executora das Obras da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa) é que ainda este mês comecem os trabalhos de fundação, com a instalação de estruturas metálicas que servirão de base para o novo estádio. A expectativa é que a arena esteja pronta até dezembro de 2012 para que Cuiabá possa pleitear ser uma das sedes da Copa das Confederações em 2013. A cidade recebeu visita de representantes da Fifa em maio passado.


Prazo para reforma em aeroporto preocupa

Os aeroportos brasileiros são a grande preocupação do Comitê Organizador Local para a Copa de 2014. E o aeroporto Marechal Rondon, na vizinha cidade de Várzea Grande, deverá passar por uma grande reforma para que possa receber os turistas em Mato Grosso. Atualmente, o terminal possui uma área construída de 5.400 m², que deve quase quadruplicar de tamanho até a Copa, chegando a 19.600 m².

Enquanto a reforma não sai, uma medida emergencial será tomada para amenizar a situação do aeroporto, que já não comporta o fluxo atual de passageiros. No dia 15 de julho, a Infraero deve lançar a licitação para contratar uma empresa que construirá um Módulo Operacional Provisório. Um espaço de mil metros quadrados de área com ar condicionado, banheiros e sistema informativo de voos, que vai dobrar a capacidade de passageiros no aeroporto. O custo da obra é de R$ 2,5 milhões, muito abaixo dos R$ 87,5 milhões da obra mais esperada: a reforma e ampliação do Marechal Rondon. A previsão da Infraero é que esta segunda fase comece em 2011 e termine apenas em 2013, o que pode prejudicar o cronograma da Agecopa, que pretende receber a Copa das Confederações no mesmo ano.


- Esse módulo é uma medida emergencial, que vai amenizar um problema dos aeroportos em todo o país. É uma forma de mitigar o problema até a reforma completa - disse Carlos Brito, diretor de Infraestrutura da Agecopa.

Segundo Brito, a Infraero já havia se comprometido a ampliar o aeroporto até outubro de 2012.

- Só espero que cumpram o prazo porque nosso esforço é cumprir o cronograma e sediarmos a Copa das Confederações - completou.

Cidade investe em transportes

Um plano de mobilidade urbana está sendo desenvolvido em Cuiabá e deve ficar pronto em 60 dias. O programa deve nortear as ações para permitir melhor trafegabilidade e acesso a hotéis, aeroporto, estádio e centros de treinamento na Copa do Pantanal. O projeto prevê intervenções que vão atingir ônibus, táxis, bicicletas e pedestres. Algumas obras já estão definidas, como os corredores de BRTs - ônibus com pista exclusiva. Os estudos para a implantação do BRT estão bem adiantados, segundo Brito.

Intervenções em três grandes avenidas - Miguel Sutil, Fernando Corrêa da Costa e da FEB - devem custar R$ 338 milhões. Nestes locais estão previstas construções de viadutos, passagens subterrâneas e pontes.


Antes que as grandes obras sejam realizadas, algumas menores serão necessárias para permitir que o trânsito flua normalmente enquanto as vias estiverem interditadas. Para isso, há um conjunto de pelo menos 20 obras chamadas de desbloqueio, que vão custar R$ 142 milhões. Sete delas estão em processo de licitação.

- Acreditamos que vamos dar as ordens de serviço para iniciar as primeiras obras já em agosto - disse o diretor de Infraestrutura da Agecopa.

Faltam leitos para a Copa

A capacidade do setor hoteleiro é uma preocupação em Cuiabá. Faltam vagas. O setor, mesmo antes do anúncio de Cuiabá como sede da Copa de 2014, já se preparava para expandir sua rede, que atualmente é de 70 unidades. Somando a vizinha Várzea Grande, esse número chega a 107 hotéis. Com a Copa confirmada, novos investimentos estão previstos para aumentar em até 35% a capacidade de leitos, passando dos atuais 10.774 para 14.558 nas duas cidades.

Os investimentos já em andamento, 16 no total, são da ordem de R$ 150 milhões. Pesquisa da consultoria Ernest & Young, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, aponta que o parque hoteleiro na capital mato-grossense deve receber investimentos de até R$ 395 milhões nos próximos quatro anos.

O setor está otimista com a possibilidade de crescimento, mas muito preocupado com a ocupação desses leitos depois do período da Copa.

- A grande preocupação do setor é com o pós-Copa. A ociosidade poderá ser muito grande - afirmou Luiz Carlos Nigro, presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Mato Grosso.

Nigro explica que é essencial que haja um trabalho em conjunto para capacitar a mão-de-obra e dotar as belezas naturais de infra-estrutura ideal para receber os turistas.

- Temos que pensar a longo prazo. Não podemos gastar um absurdo agora e pensar no resultado de apenas uma semana - frisou o presidente do sindicato.

- Tem que haver uma divulgação dos potenciais turísticos, planejar e preparar a cidade e o Estado. O turista tem que vir e querer voltar - completou.

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