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sábado, 24 de julho de 2010

O dia em que Muricy fez que foi, mas não foi para a Seleção Brasileira

Técnico se reúne com Ricardo Teixeira pela manhã, mas no final da tarde dirigentes do Fluminense garantem que o treinador não deixa o clube

Muricy, R. Paiva e Ricardo Teixeira: reunião (EFE)

A história começou à meia-noite e quinze de sexta-feira no Maracanã. Quando deixava o estádio, já no estacionamento, Muricy Ramalho foi abordado por um funcionário da CBF com um telefone. Do outro lado da linha, Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, e o convite para um café na manhã seguinte no Itanhangá Golfe Clube, aristocrático clube na zona oeste do Rio de Janeiro. Muricy aceitou, acordou cedo em seu apartamento no Hotel Intercontinental, em São Conrado, e chegou ao clube por volta de 10h30m. A esperá-lo, com camisa esportiva, estava o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.


A conversa durou uma hora e meia. O convite para treinar a Seleção Brasileira foi feito por Ricardo. Muricy disse sim com uma ressalva: precisava que o Fluminense o liberasse de seu contrato - que vai até o fim de 2010. Não pareceu uma ressalva enfática. Na visão da CBF, não seria inteligente para nenhum clube impedir que um técnico realizasse o sonho profissional de dirigir a seleção. A questão financeira (Muricy receberia da CBF pouco mais da metade do que recebe no Flu) também não pareceu relevante - uma vez que as possibilidades publicitárias de um técnico da seleção compensariam isso.

Após a conversa, Ricardo Teixeira saiu da reunião, da qual participou também Rodrigo Paiva, com palavras cautelosas, mas confiantes:

- Espero que ele possa confirmar a aceitação. Em seguida a gente escolhe o restante da comissão no decorrer da semana que vem - disse o presidente da CBF, referindo-se ao fato de que Muricy ainda se reuniria com dirigentes do Fluminense para formalizar sua saída do clube, que comanda há apenas 12 jogos.

Muricy, apressado, disse apenas que precisava conversar com o Fluminense. Em off, fontes da CBF davam como certa a contratação de Muricy. No começo da tarde, o GLOBOESPORTE.COM chegou a anunciar seu nome como o novo técnico da Seleção Brasileira (um erro pelo qual pedimos desculpas aos leitores).

A ligação de Muricy Ramalho com o Tricolor parecia realmente tênue: o contrato assinado pelo técnico até o fim do ano incluía uma cláusula que o dispensava de multa rescisória em caso de transferência para a Seleção. Mas havia uma negociação em curso envolvendo aumento de salário e renovação por dois anos - e Muricy tinha dado sua palavra de que aceitaria. Ao ouvir que o Fluminense não pretendia liberá-lo... e sabendo que a CBF não aceitava dividi-lo com o clube... Muricy respirou fundo. Teria que dizer não a seu maior sonho profissional. Por volta das 17h, o presidente do Fluminense, Roberto Horcades, em litígio com a CBF desde a última eleição no Clube do 13, anunciou com orgulho à imprensa reunida nas Laranjeiras:

- A posição oficial do Fluminense tem que ser dada. O Muricy vai continuar no clube cumprindo o contrato como deve ser. Pessoas do nível dele são necessárias no futebol - disse o dirigente.

O presidente do patrocinador do clube, Celso Barros, tomou a palavra logo em seguida e garantiu que o treinador terá o seu contrato renovado até dezembro de 2012. O vice de futebol, Alcides Antunes, revelou que o Fluminense não aceitaria dividir o treinador até o fim do ano com a Seleção Brasileira.

- O (presidente da CBF) Ricardo Teixeira já deu a posição dele, e a nossa é a de que o Muricy fica só no Fluminense. Se o clube pudesse liberá-lo, faríamos isso. Mas não temos interesse nenhum - garantiu Antunes.

Durante o treino, Muricy atendeu diversos telefonemas. E ouviu torcedores pedindo por sua permanência. Depois da entrevista da cúpula tricolor, o treinador deixou o clube sem falar. Avisou que só vai falar no domingo após o clássico contra o Botafogo. Enquanto isso, a CBF corre contra o relógio. Pouco depois das 19h, a CBF encerrou oficialmente o plano Muricy com uma nota oficial em que dizia que o treinador não poderia aceitar o convite, em virtude de não ter sido liberado pelo Fluminense.

Agora, dois nomes entraram em pauta: Mano Menezes, o favorito, e Vanderlei Luxemburgo - que comandou a seleção brasileira há dez anos.

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