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terça-feira, 13 de julho de 2010

Orgulho, belas obras, gastos... O que a Copa de 2010 ensina ao Brasil?

Herança do primeiro Mundial na África serve como aprendizado sobre o que fazer e o que evitar em 2014

Os dados sobre a herança da Copa de 2010 para a África do Sul estão logo abaixo. Mas antes de falar deles é preciso lembrar o que de mais importante ficou. Algo difícil de mensurar em números, mas facilmente identificável no rosto de cada torcedor. Organizar um Mundial deixou, acima de tudo, um orgulho enorme para os sul-africanos. O país prometeu e entregou um grande evento. Imperfeito, claro, mas de grande nível. Mostrou-se capaz de receber o mundo dentro de sua própria casa. E para que depois de 13 de julho de 2014, data da final do nosso Mundial, os brasileiros também possam ter sentimento semelhante, a dica é aprender com acertos e com os erros da Copa africana.


De cara, seria louvável apresentar estádios tão bons quanto os sul-africanos. Para receber a Copa de 2010, foram dez no total - cinco inteiramente novos, além do Soccer City, totalmente refeito, e da reforma de outros quatro. Dentre esta dezena de arenas, pelo menos três - o da Cidade do Cabo, o de Durban e o Soccer City, em Joanesburgo, estão facilmente em qualquer lista que se faça dos melhores do mundo.

Mas do acerto sul-africano também tiram-se algumas lições. As obras de 2010 custaram quase dez vezes mais do que a primeira previsão, em 2004. Juntos, os dez estádios saíram por quase R$ 4 bilhões. O mais caro foi o da Cidade do Cabo, que custou R$ 1 bilhão, valor 175% maior do que o planejado.

Além disso, é preciso pensar no que fazer com eles quando a Copa acabar. Os de Nelspruit e Polokwane, por exemplo, correm o risco de ficar às moscas, já que não há sequer uma equipe de expressão de futebol ou de rúgbi nas duas cidades.

No momento, a África do Sul é melhor que o Brasil em estradas e aeroportos. O de Joanesburgo, aliás, é superior a qualquer terminal brasileiro. Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do Comitê Organizador, já até elegeu a reforma deles como "prioridades 1, 2 e 3".

A Copa também diminuiu os índices de violência do país entre cerca de 60% a 70%, de acordo com as empresas de segurança. Resta à África do Sul manter e melhorar esses números. Apesar deles, o torneio apresentou falhas graves no controle de acesso aos estádios. Era possível entrar sem ingresso e, por vezes, sem ter bolsas ou mochilas revistadas.

Os anfitriões de 2010 levam desvantagem no transporte público - mais por ineficiência sul-africana do que propriamente por mérito brasileiro. Mas a Copa serviu ao menos para iniciar uma reforma no setor. Por causa do Mundial, a África do Sul criou linhas de ônibus expresso e trens para ligar pontos estratégicos de Joanesburgo. Exemplos de melhorias que o torneio trouxe aos cidadãos.

A venda de ingressos para os jogos de 2010 também foi uma importante lição para 2014, inclusive para a Fifa. Na África do Sul, os torcedores mostraram clara preferência pela compra em guichês, e não pela internet. A entidade só lançou mão do sistema mais simples no trimestre que antecedeu a Copa. E já adiantou que no Brasil fará isso mais cedo.

Controlar preços de hotéis e passagens aéreas também tornou-se necessário na África do Sul. Com a proximidade do torneio, as taxas dispararam e obrigaram o governo a intervir. Mesmo assim, em muitos casos os aumentos no transporte e na hospedagem foram abusivos. Outro problema foi a falta de estrutura para receber os visitantes em sedes como Rustemburgo, Polokwane e Nelspruit.

Nos próximos quatro anos, o mundo estará atento a tudo o que acontece no Brasil. Segurança, cultura, política, economia farão parte, também, dos cadernos esportivos internacionais. Para sair bem na foto, será preciso trabalho duro, planejado e transparente. Em 2014, o Brasil tem a responsabilidade de orgulhar seus torcedores em campo e seus cidadãos fora dele.

2010 x 2014

Cinco pontos para se inspirar:

- Estádios

- Aeroportos

- Estradas

- Receptividade

- Melhorias na segurança

Cinco pontos para melhorar:

- Transporte

- Respeito ao orçamento

- Venda de ingressos

- Planejamento do futuro dos estádios

- Estrutura para receber os visitantes em todas as sedes

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