Ganso se exercita durante treinamento do Brasil (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)
A começar pelo comando técnico. No lugar de Dunga está Mano Menezes, que fez sucesso recentemente com Grêmio e Corinthians. Mas o ponto alto da mudança é a troca do esquema truncado, cheio de volantes, por um mais ousado, com três atacantes. É o Brasil novamente com cara de Brasil.
- É importante deixar claro que o futebol brasileiro sempre teve muita qualidade. Apenas estamos aproveitando um momento especial, pegando jogadores com essa característica de jogo e propondo uma maneira de atuar. Não é nada novo no futebol – declarou o novo comandante da Seleção Brasileira.
Após o fracasso no Mundial diante da Holanda e a saída do técnico Dunga, era fato que o Brasil sofreria uma forte renovação. Não à toa apenas quatro jogadores que estiveram na África do Sul foram chamados para o amistoso: Daniel Alves, Robinho, Ramires e Thiago Silva. Um deles, aliás, deve ser o capitão da equipe.
Em sua primeira convocação, Mano Menezes priorizou o momento e também fez algumas apostas. Até por isso, nomes como os de Paulo Henrique Ganso, Neymar e André se misturam com os de certa forma desconhecidos David Luiz, Éderson e Rafael. O técnico se mostra bastante satisfeito com a sua lista.
- Certamente tenho em mãos a melhor reunião de talentos bem fundamentados tecnicamente. Estava olhando a formação do time reserva no treinamento e ela pode ser ideal. A função do técnico é exatamente essa: pegar as melhores peças e montar um esquema – acrescentou Mano Menezes.
Até por isso ele apostou na base do time do Santos que brilhou no primeiro semestre, com a conquista do Paulistão e da Copa do Brasil. Portanto, Ganso vai comandar o meio campo brasileiro e verá à sua frente Robinho e Neymar no ataque, reforçados pelo também garoto Alexandre Pato, de 20 anos.
O amistoso contra os Estados Unidos marcará o debute da Era Mano Menezes na Seleção Brasileira. Ainda este ano, o técnico comandará o time em mais cinco amistosos. Dois em setembro, dois em outubro e um em novembro.
Do lado dos Estados Unidos, renovação não é a palavra. Mas sim manutenção. No provável time titular, o técnico Bob Bradley colocou dez jogadores que estiveram no Mundial da África do Sul. A equipe norte-americana caiu nas oitavas de final do torneio para a sensação Gana, que veio a perder do Uruguai na fase seguinte.
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