Confira detalhes e prazos para o projeto da Arena Fonte Nova (Foto: Divulgação)
A utilização de estádios após a Copa do Mundo é um tema de preocupação recorrente. Na Bahia, os grandes clubes locais - Bahia e Vitória - seriam os candidatos naturais a desfrutar da Arena Fonte Nova, mas há preocupações. O Vitória não abria mão de atuar no Barradão nos tempos da velha Fonte e o Bahia encontra boas condições, e provavelmente menos custos, jogando em Pituaçu, remodelado recentemente. Entretanto, é desejo do Presidente da Fonte Nova Negócios e Participações, Dênio Cidreira, ver a dupla usando o novo estádio. Ele acena com uma prática que já existe na Europa: a utilização personalizada.
- Nossa ideia é receber Bahia e Vitória e queremos deixar os torcedores com vontade de ver seu time em ação na nova arena. Poderemos oferecer configurações distintas para os jogos de cada um deles, como já acontece na Alemanha e na Itália. Teremos paciência para convencê-los a atuar na Nova Fonte Nova - disse Dênio, que já teve contato com dirigentes dos dois clubes - Eles estiveram conosco em Amsterdã e mostramos uma série de benefícios que estarão disponíveis no novo estádio.
Dênio se referiu ao uso de um estádio único por Milan e Internazionale em Milão, além de Munique 1860 e Bayern de Munique, que também dividem arenas. No caso italiano, o estádio muda até de nome: Giuseppe Meazza para o atual campeão europeu e San Siro para o rubro-negro. Na Alemanha, o 1860 e o Bayern utilizam a Allianz Arena também de forma personalizada.
Nesta terça, Dênio também destacou que o preço médio do ingresso da Nova Fonte Nova será de R$ 39, valor que, segundo ele, está dentro do espectro de preços cobrado em Pituaçu, que gira entre R$ 20 e 40. O dirigente espera que as famílias de classes economicamente mais favorecidas, que estariam abdicando de presenciar o espetáculo em detrimento das transmissões pela TV paga, frequentem o estádio.
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