Projeto da Arena da Baixada para a Copa de 2014 (Foto: Felipe Lessa / Globoesporte.com)
Com a definição de que a Arena será o estádio curitibano na Copa do Mundo de 2014, a dúvida da vez é se há construtoras dispostas a realizar a obra nas condições exigidas. Em princípio, elas existem, mas a consolidação do interesse depende de como será feita a licitação. Em entrevista à Rádio Transamérica, o presidente do Atlético-PR, Marcos Malucelli, voltou a confirmar que há candidatos pela obra na Baixada.
- Eu mesmo recebi duas construtoras interessadas no potencial construtivo. Agora, oficializando o processo, outras devem se candidatar - afirmou.
Cinco empresas teriam procurado o clube, e esta é a expectativa de inscritos na licitação – que ainda não tem data definida para ocorrer.
Uma das que devem participar deste processo é a J. Malucelli, uma das maiores do ramo no estado. O seu presidente, Joel Malucelli, confirmou que, diante do acordo entre governo e Atlético, a empreitada pode ser viável financeiramente.
- Ainda não existe um projeto quantitativo e um estrutural. Desde que os recursos sejam claros e confiáveis, devemos participar da licitação - garantiu.
O dono do Corinthians Paranaense já havia falado à Gazeta do Povo há uma semana que não tinha interesse, caso a forma de pagamento fosse o potencial construtivo. O discurso mudou.
- Depende das condições do potencial construtivo. A quantidade de papéis, o tipo, o preço por metro quadrado. Por enquanto não tem nada oficializado, no papel. São só discursos. A hora que virar uma formalização de proposta, nós vamos estudar, ver se vale a pena ou não. Mas que temos interesse, isso nós temos - reiterou o dirigente.
Outra empresa que também tem a intenção de participar do processo é a C.R.Almeida. Segundo Sandro Vicentini, diretor jurídico da empresa, uma obra como um estádio para a Copa do Mundo realmente chama a atenção.
- Assim que as regras estejam determinadas, vamos analisar o projeto para ver se vale a pena - confirmou.
Uma das novidades anunciadas pelo clube é a possibilidade de ficar pouco tempo longe da Baixada para a realização da reforma. Inicialmente, previa-se que o Furacão teria de mandar seus jogos em outro local assim que as obras começassem.
- Faz parte da exigência para a construtora ficarmos fora da Arena o menor tempo possível. Poderão começar a fazer obras pela parte externa, não prejudicando o gramado - avaliou Marcos Malucelli, referindo-se ao terreno do antigo Colégio Expoente, sem prever data para o início dos trabalhos.
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