Presidente da CBF planeja conversa com governador do estado para que maior cidade do país inaugure a Copa do Mundo de 2014
Ricardo Teixeira colocou um ponto final em relação a qualquer tipo de especulação que possa existir no que se refere a São Paulo como cidade-sede da Copa do Mundo de 2014. Convidado do programa “Bem, Amigos!”, do SporTV, nesta segunda-feira, em Joanesburgo, o presidente da CBF disse exatamente qual é a exigência para que a maior capital do país possa abrigar a partida de abertura, como pretendido, após o veto da Fifa ao Morumbi.
- No dia 13 volto ao Brasil e vou conversar com o governador, pois é fundamental que São Paulo faça a abertura. É preciso ficar claro que os estádios diferenciados precisam ser os de abertura e encerramento. Os demais podem ser de menor porte. Se São Paulo quiser fazer o jogo de abertura, precisa construir um novo estádio - disse.
O dirigente lembrou que o Soccer City, em Joanesburgo, provou que os palcos da Copa do Mundo devem ir além do campo de futebol, o que implica na existência de áreas que abriguem setores administrativos da Copa do Mundo. Segundo Ricardo Teixeira, o Morumbi não mostrou ter espaço suficiente para cumprir essa função. O presidente Ricardo Teixeira ainda deixou claro que as reformas dos grandes estádios brasileiros precisam ser definitivas.
- O Mineirão está ultrapassado e não comporta mais grandes partidas. Houve umas oito reformas no Maracanã, e com o que se gastou poderia construir um novo estádio - observou.
Ricardo Teixeira revelou que em setembro a Fifa começará a deslocar ao Brasil a sua estrutura administrativa, já visando à Copa do Mundo. Ele ainda mostrou-se otimista com as obras de infraestrutura, lembrando que será planejada uma forma de adequar a questão do deslocamento de seleções e torcedores à dimensão continental do país.
- Recentemente houve a aprovação de valores de estrutura de aeroportos, com a facilitação das obras de reforma. Também existe um projeto de evitar muito o movimento das seleções, para um time não jogar em Manaus e depois Porto Alegre. Queremos evitar traslados longos, principalmente para os torcedores.
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