Mano Menezes Corinthians (Foto: Getty Images)
Na decisiva semana para o anúncio oficial, o novo técnico da seleção brasileira ainda é um grande mistério. Um dos mais fortes candidatos à vaga deixada por Dunga após a Copa do Mundo da África do Sul, Mano Menezes reitera que não foi procurado pela CBF e, apesar de admitir publicamente o apreço por esconder escalações antes dos jogos, jura que não mentiria sobre o convite de Ricardo Teixeira.
- Não existe absolutamente nada de concreto nisso. Eu entendo que seja o momento da especulação ficar mais intensa porque foi aberta a possibilidade da divulgação do nome para o próximo final de semana. Todos querem estar mais próximos do nome, mas não tem nada de concreto. Garanto. Sempre fui muito leal à informação. Posso omitir por questões estratégicas de jogo, mas não minto – disse, nesta terça-feira, após o treino do Timão em Goiânia.
Mano surge como um dos favoritos para a função. Luiz Felipe Scolari sempre foi o preferido de Ricardo Teixeira, mas o acerto com o Palmeiras o afastou. A entidade descarta contratar um técnico “tampão” e Felipão promete cumprir o vínculo que tem com o Verdão. Muricy Ramalho é outro que ganhou força nas últimas semanas.
- Existem muitos técnicos em condições de assumir o trabalho. No futebol, você não tem garantias de nada. Depende de como inicia, de como conduz, dos primeiros passos para aumentar a confiança e a credibilidade em cima de um trabalho – acrescentou.
Mano se mostra desconfortável ao falar sobre o assunto e prefere não comentá-lo tanto para evitar aparentar que esteja se oferecendo ao cargo. A CBF promete anunciar o novo treinador até domingo. Dia 10 de agosto, a seleção brasileira enfrenta os Estados Unidos, em Nova Jérsei.
- Nós temos muito respeito por essas possibilidades, mas também é preciso se proteger um pouco para não parecer que está se oferecendo para assumir o cargo. Treinador não se oferece. Treinador é convidado e decide se aceita ou não – completou.
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