Romário e Cafu participaram de evento sobre a Copa de 2014 em Joanesburgo
Após a eliminação do Brasil na Copa da África do Sul, para a Holanda, no dia 2 de julho, pelas quartas de final, a CBF dissolveu a comissão técnica, que era encabeçada por Dunga, e “renovação” virou a palavra de ordem. No entanto, dois nomes de peso do futebol brasileiro pedem que essa reformulação seja feita com critério. Cafu e Romário concordam que o Brasil precisa apostar em novos valores, mas alertam que só convocar garotos não adianta. Ambos foram convidados de honra do lançamento oficial do emblema da Copa do Mundo 2014, nesta quinta-feira, em Joanesburgo.
O Baixinho, por exemplo, deu várias entrevistas defendendo as convocações de Neymar e Paulo Henrique Ganso, meninos que se destacaram no Santos no primeiro semestre, para a Copa do Mundo. No entanto, diz que renovação não significa formar um elenco só de jovens jogadores.
- Não adianta também chamar jogadores só porque são novos. Seleção para mim é lugar para os melhores. E quem é melhor hoje não quer dizer que será melhor em 2014. Mas é preciso também pensar à frente, ter paciência – afirmou.
Cafu, campeão mundial em 1994 e 2002, viveu os dois lados da moeda. Nos Estados Unidos, em 1994, quando conquistou o tetra, tinha 24 anos, estava começando sua carreira na seleção. Na Copa de 2002, na Ásia, tinha 32 anos, era o capitão e levantou a taça do pentacampeonato. Ele concorda com Romário e diz que só convocar garotos não é solução.
- Todos falam em renovação, mas precisa ver como é que essa renovação vai ser feita. A Alemanha chegou à Copa com um time cheio de garotos e também não conseguiu o título (perdeu a semifinal para a Espanha). A coisa tem de ser feita de forma equilibrada - frisou.
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