Diego Forlán foi homenageado com um desenho animado: figura da garra celeste (Reprodução / You Tube)
Diego Forlán está em alta. No Uruguai, o atacante foi elevado a um status quase... celeste. Divino. Foi ele o protagonista de um grande feito do país no futebol após quarenta anos: o quarto lugar na Copa do Mundo, que veio acompanhado de dois prêmios individuais. Um deles é a artilharia, com cinco gols, ao lado de outros três jogadores. O outro é a Bola de Ouro, cedida ao melhor jogador da competição.
Em uma disputa indireta, Forlán venceu os maiores craques do mundo. Derrubou a opinião que esperava Kaká, Cristiano Ronaldo, Rooney e Messi nas principais manchetes. Foi homenageado com música e virou até personagem de desenho animado. Ainda assim, não abandona a humildade. E, aos 31 anos, nega ao perguntarem se concorre a outro prêmio ainda mais valioso: o de melhor do planeta. Melhor para um argentino...
– Acho que o melhor do mundo agora é o Messi. Ele joga muito bem, faz muitos gols. No um contra um, no time que ele joga, sempre faz a diferença. Fui o melhor jogador do Mundial, mas nunca tinha imaginado isso, como não tinha imaginado que seria artilheiro da Europa duas vezes. Só penso em jogar, fazer os gols e ir bem. Depois, as coisas vêm naturalmente – afirmou, em entrevista à Rádio Globo de São Paulo.
Os cinco gols na África do Sul tiveram, é claro, uma companheira inseparável: a Jabulani Terror dos goleiros, a bola causa um sentimento inverso no atacante do Atlético de Madri.
– Gostei muito da Jabulani. Na minha opinião, não gostei é de outras bolas que joguei na Liga dos Campeões e na Liga Europa. Da Jabulani eu gostei. Ela é mais pesada, é melhor. Penso que problema na África do Sul foi que os times da Europa e da Ásia não estavam acostumados a jogar na altitude, pois ela fica mais rápida. Os times sul-americanos não encontraram tanta diferença com a bola – analisou.
Se não confiava no prêmio individual, Forlán sabia que uma boa campanha era possível. Em um grupo considerado difícil e nivelado, a classificação em primeiro lugar foi fundamental para avançar tanto na competição. E, consequentemente, fazer a alegria do povo uruguaio.
– Sabia que o time tinha um bom grupo, com muitos amigos. Estávamos jogando e treinando bem. Mas o difícil da Copa do Mundo era a nossa chave. Depois de se classificar, as oitavas e quartas de final são uma incógnita. È só um dia e, se você está bem, pode ganhar. Nós estávamos muito contentes e felizes com a atuação do nosso time. Os jornalistas e amigos falavam que quando o Uruguai jogava era muita festa nas ruas. Tanto que, quando voltamos, foi incrível com aquela festa – contou.
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