Romário com o presidente Ricardo Teixeira na coletiva da Copa do Mundo 2014
Impetuoso dentro e fora de campo durante mais de 20 anos de carreira, Romário mudou o discurso. Ao falar da seleção brasileira para a Copa de 2014, pediu repetidamente paciência à imprensa e aos torcedores. Segundo ele, todo o planejamento do Brasil deve ser voltado para o sonho do hexacampeonato em casa. Mesmo que para isso a Copa América e a Copa das Confederações fiquem em segundo plano.
- Não podemos ser imediatistas. Sabemos que esta não é a cultura do brasileiro, mas agora começa uma renovação. Tem que ter uma preparação voltada para 2014, sem que a seleção tenha a obrigação de ganhar os próximos torneios. É claro que todo mundo quer sempre vencer, só que o mais importante é pensar na Copa. A comissão técnica que entrar não pode ser cobrada por resultados logo de cara - analisou.
Técnico com currículo mínimo, "de apenas uma partida", como ele mesmo brincou, Romário não se colocou à disposição para assumir a seleção. Mas deixou claro que vê com bons olhos sua participação no novo ciclo.
- Ainda não tive a oportunidade de conversar com o presidente (Ricardo Teixeira) sobre isso, mas se houver um convite será um grande prazer contribur de alguma forma. Acho que tenho condições. Depois de minha experiência na seleção e de quase dois anos à frente do América posso dar algo de bom ao Brasil - garantiu.
Depois de duas finais seguidas só com europeus, em 2006 e 2010, Romário acredita que a América do Sul pode voltar a ser protagonista da Copa em 2014. Citou, além do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai como candidatos a uma grande campanha. Desde que se preparem para isso, sublinhou.
- O Mundial na América do Sul é importante para todo o continente. Aqui na África do Sul vimos dois europeus na final, mas acho que se os sul-americanos conseguirem fazer uma boa preparação, tranquila, podemos esperar boas campanhas em 2014.
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