Juan e Elano na coletiva da seleção
Os jogadores do Brasil parecem não ligar para eventuais desconfianças que a seleção verde-amarela ainda possa despertar. Em processo de aproximação às finais da Copa do Mundo, os atletas tratam é de valorizar os resultados. É o caso de Elano, que agora, com lesão no tornozelo direito, convive com a incerteza sobre seu futuro no Mundial. Ele participou de dois jogos: no primeiro, viu uma atuação pobre contra a Coreia do Norte; no segundo, fez parte de um rendimento mais convincente diante da Costa da Marfim. A coincidência entre as duas partidas foi o resultado: vitória brasileira.
- O Brasil, bem ou mal, sempre teve sua maneira de atuar. Às vezes, mesmo mal, consegue vencer. Recebemos algumas críticas nesse sentido, mas estamos provando com gols, com títulos. Prezo muito a união que temos e o respeito ao adversário. A cada jogo, atletas diferentes vão fazendo gols. Isso é muito legal e mostra a força do elenco – disse Elano.
Os brasileiros sabem que o maior desafio da Copa (e, de certa forma, dos últimos quatro anos) é o próximo jogo. A Holanda, com Sneijder e Robben, está longe de ser fácil. Mas os jogadores da seleção canarinho buscam confiança no passado – inclusive recente. Para o zagueiro Juan, o Brasil já enfrentou adversários de porte, com jogadores qualificados, casos de Portugal e Costa do Marfim.
- É um jogo difícil. Na fase de grupos, tivemos dois jogos contra grandes seleções. Temos de nos preparar bem. Temos dois dias para procurar descansar, entrar com a mesma determinação que tivemos até agora e fazer de tudo para conseguir a vitória – comentou o zagueiro Juan.
Brasil e Holanda medem forças na sexta-feira, em Porto Elizabeth, às 11h de Brasília. O jogo define quem avança às semifinais para enfrentar Uruguai ou Gana.
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