Depois do incêndio de domingo nas relações entre a seleção e a Rede Globo, quando Dunga xingou o jornalista Alex Escobar durante a coletiva e a emissora criticou o treinador em editorial no Fantástico, bombeiros entraram em ação para tentar evitar novos confrontos. A brigada de incêndio foi liderada pelo próprio presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e pelo diretor da Globo Esporte, Marcelo Campos Pinto, responsável pelos eventos esportivos promovidos pela rede.
Teixeira conversou com Dunga, garantiu seu apoio a todas as regras determinadas pela comissão técnica que recebem críticas da imprensa, como os treinos fechados e o acesso restrito aos jogadores, mas pediu que o treinador evitasse tensões desnecessárias.
Na semana passada, Dunga havia negado, como vem fazendo desde o começo da preparação, entrevistas de jogadores para a TV Globo no hotel da Seleção. O assessor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, também conversou sobre o caso com Dunga e com o auxiliar Jorginho.
De acordo com jornalistas da Globo, a orientação é prosseguir a cobertura normalmente e evitar botar lenha na fogueira. Ontem, coincidentemente, Escobar, Tadeu Schmidt, que leu o editorial no Fantástico, e Fátima Bernardes, citada como a repórter que faria a entrevista negada por Dunga, não apareceram na coletiva.
Eles não fazem a cobertura diária, mas já participaram algumas vezes. A CBF, por sua vez, escalou o craque Kaká, sempre notícia para os jornalistas, para a coletiva, tentando manter o foco na Seleção Brasileira. Até teve críticas aos jornalistas, mas a Globo ficou de fora: Kaká reclamou do colunista Juca Kfouri, da Folha.
Fonte
http://www.correio24horas.com.br/colunistas/detalhes/artigo/bombeiros-em-acao/
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