Juan na entrevista coletiva da seleção em Curitiba
A cena de Roberto Carlos abaixado na entrada da área arrumando a meia enquanto o atacante francês Thierry Henry entrava livre para cabecear e marcar o gol da eliminação do Brasil na Copa do Mundo virou um dos marcos do fracasso em 2006. A seleção perdeu para a França por 1 a 0 nas quartas de final, e o lateral-esquerdo nunca mais vestiu a camisa canarinho.
O tema voltou à pauta nesta segunda-feira durante a entrevista coletiva do zagueiro Juan, em Curitiba, onde a seleção brasileira iniciou a preparação para disputar o Mundial da África do Sul. E o jogador do Roma, integrante também daquele grupo, procurou absolver Roberto Carlos no lance.
- Ninguém crucificou o Roberto Carlos dentro da equipe. São erros coletivos que acontecem, (erros) de movimentação, como em 98 com o Zidane (gols de cabeça do meia francês na final da Copa do Mundo). Com bola parada vai sempre acontecer - disse Juan.
O zagueiro procurou explicar que a marcação da seleção brasileira na época era feita por zona. E que Roberto Carlos, que mede 1,68m de altura, não poderia marcar individualmente o francês Thierry Henry, de 1,88m.
- A gente praticamente marcava por zona e infelizmente ele ficou livre no segundo pau. Mas é coisa do passado, quem entende de futebol sabe que o Roberto Carlos com aquele tamanho não seria escalado para marcar o Henry dentro da área.
Questionado, então, sobre quem deveria estar em cima do atacante francês, Juan preferiu não eleger um culpado e permaneceu na defensiva.
- A gente marcava por zona. Quando se marca por zona não tem jogador determinado. O que ocorreu foi um erro coletivo de movimentação.
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