Um dos jogadores mais experientes da seleção brasileira, Gilberto Silva defendeu o grupo de 2006, muito criticado após perder a última Copa do Mundo. O jogador do Panathinaikos considera que a imprensa pegou muito pesado após a derrota para a França nas quartas-de-final.
Neste domingo, o volante disse que não se pode esquecer a história de nomes como Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo na seleção brasileira. Em vez de críticas, Gilberto Silva defendeu homenagens aos antigos companheiros.
- Tive a felicidade de viver os dois momentos. O lado maravilhoso que foi em 2002 e o lado doloroso que foi a derrota de 2006, onde você também aprende muito. Na vitória muitos erros são encobertos. A alegria é tanto que você acaba esquecendo. Agora na derrota foi colocado que a grande parte não teria compromisso com a seleção. Foi um pouco pesado para quem tanto fez pela seleção. Cafu, Roberto Carlos Ronaldo, pelo o que fizeram, mereciam uma estátua no museu do futebol brasileiro. Ninguém perde ou ganha nada sozinho - disse.
Gilberto Silva se exercita com outros atletas (CBF)
Gilberto Silva revelou que guardou a camisa da seleção que usou na derrota para a França em 2006.
- A camisa de 2002 está bem guardada. E a de 2006 também porque eu não troquei. E não me sentiria bem trocar a camisa por todo o sacrifício que fiz. A forma que perdemos ficou marcada. Mas não se pode dizer que naquela seleção não havia vontade de vencer. Tivemos um péssimo dia e ficou um aprendizado para todos nós.
A derrota para a França fez a seleção brasileira deixar a Copa do Mundo de 2006 com uma imagem de descaso e relaxamento já que jogadores se apresentaram acima do peso, foram para boates e ficaram até de madrugada em dia de folga.
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