No Hotel Fairway, onde a seleção está hospedada, haverá ações promocionais e grande festa regada a caipirinha
Brasileiras estão promovendo a cachaça na África
Teve cachaça na chegada da seleção brasileira ao hotel Fairway, em Randburg, onde a equipe ficará concentrada. Mas os torcedores não precisam se preocupar. Apesar de próxima, ela não chegou tão perto daqueles que são os principais produtos de exportação do Brasil em épocas de Copa do Mundo: os jogadores. Na verdade, duas funcionárias de uma empresa brasileira produtora da bebida estão realizando ações promocionais em Joanesburgo com a intenção de corrigir a receita da caipirinha, drink mais famoso do país pentacampeão mundial de futebol e cuja receita não vem sendo cumprida à risca na África do Sul.
- O sul-africano está aumentando o consumo da cachaça aos poucos, apesar da nossa empresa exportar desde 2004. Muitos bares e restaurantes oferecem a caipirinha, mas usam outra bebida, o cane, que é um bidestilado derivado do melaço, e não um destilado simples do caldo de cana fermentado. Também é muito difícil eles prepararem o drink com o limão comum, o nosso limão verde. Eles optam quase sempre pela lima - explica Leila Lopes, coordenadora de mercados internacionais da empresa.
Para ela, a difusão da cachaça na África do Sul oferecerá a moradores locais, turistas e fãs do futebol que estiverem no país-sede do Mundial um pouco mais da cultura brasileira. No Randpark Golf Club, complexo de golf anexo ao hotel em que a seleção brasileira está concentrada, haverá uma grande festa brasileira no dia 11 e, claro, regada a caipirinha. Mas será que os jogadores do Brasil vão dar as caras?
- Duvido que o Dunga vá deixar. Acho que nem se fizermos uma caipirinha especial para ele, de chimarrão - brincou Karina Simas, que ajuda nas ações promocionais.
Melhor desse jeito. O Brasil pode até ser reconhecido mundialmente pela cachaça e pela caipirinha, mas, durante a Copa do Mundo, é melhor que outra reputação se mantenha viva.
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