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terça-feira, 13 de julho de 2010

Manaus corre contra o tempo para melhorar aeroporto e infraestrutura

Trânsito e circulação áerea são fatores preocupantes no Amazonas. Por outro lado, obras para novo estádio correm dentro do prazo estipulado

Manaus já realiza obras tendo em vista a Copa do Mundo de 2014




Um dia após a final da Copa 2010, as ruas de Manaus permanecem enfeitadas de verde e amarelo. A participação morna da seleção brasileira no Mundial congelou a expectativa da população para receber os jogos em 2014. O assunto Copa do Mundo começa a ser superado pelas eleições de outubro. Políticos substituem os craques da bola nas primeiras páginas dos jornais do Amazonas. Mas o tempo, ao contrário da jabulani, corre em linha reta. O Mundial de 2014 em breve voltará a esquentar o noticiário. Afinal, independentemente de quem vai vencer a disputa de outubro - no plano estadual ou federal - a capital amazonense terá que se esforçar - e muito - para fazer um bom papel daqui a quatro anos.

Não é preciso consultar nenhum molusco vidente para apontar que o maior desafio que Manaus terá pela frente até 2014 é a melhoria da infraestrutura da cidade. Nenhum dos projetos apresentados para dar mobilidade urbana ao caótico trânsito saiu do plano das ideias. A construção do monotrilho - a cargo do governo estadual - e do Bus Rapid Transit (BRT) – sob responsabilidade da prefeitura de Manaus - sequer foram licitadas (os processos dos dois sistemas de transportes devem ser publicados até agosto).

- A prefeitura já está finalizando os últimos detalhes da obra que vai implantar o BRT na cidade. A previsão é de que o processo licitatório seja aberto até o fim deste mês. Além disso, o governo federal vai investir R$ 90 milhões para a reforma do porto de Manaus, que deverá começar em fevereiro do ano que vem – disse Fabrício Lima, secretário municipal de esportes.

Lima fez parte de uma comissão amazonense que esteve na África do Sul para conferir de perto as transformações das cidades-sede. Ele assegura que Manaus terá um sistema de transporte mais eficiente do que o que foi construído no país de Nelson Mandela.

- Em Joanesburgo, a obra do monotrilho não estava finalizada e não era ligado ao BRT. Nós vamos fazer com que a implantação destes sistemas seja harmônica. Para que a cidade tenha mobilidade urbana é fundamental que os sistemas de transportes sejam interligados – concluiu o secretário Fabrício Lima.

Vivaldo Lima será demolido até outubro

Visto de longe, o Vivaldão parece o mesmo dos últimos anos - velho por fora e vazio por dentro. Mas ultrapassando a barreira de tapumes, que impede a circulação de pessoas e veículos nos arredores da obra, no entanto, a situação é outra. O gigante de concreto está perto de desaparecer do cenário da cidade. Mesmo sem o repasse de R$ 400 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) – que só vai acontecer depois das eleições de outubro – o gramado já foi retirado, assim como os assentos e materiais móveis do estádio.


O secretário estadual de esporte, Júlio César Soares, garante que as obras estão correndo dentro do prazo previsto pelo governo estadual.

- O Vivaldo Lima será demolido até outubro. Imediatamente depois, começaremos as fundações da Arena da Amazônia. Não podemos perder um dia de trabalho. Tudo está correndo conforme foi planejado. Entre todos os estádios que vão abrigar os jogos da próxima Copa, posso assegurar que apenas o de Cuiabá está tão adiantado quanto o nosso – afirma o secretário.

Até o próximo fim de semana, o governo deverá repassar R$ 32 milhões para a construtora responsável pela execução do projeto da Arena, para que as obras sejam aceleradas.

- Acredito que este repasse aconteça na sexta-feira - adiantou o secretário Júlio César Soares.

No ponto central de onde surgirá a Arena da Amazônia será instalada uma câmera para que a obra seja acompanhada online de qualquer parte do mundo.

- Qualquer pessoa que se interessar em saber como estão os trabalhos da Arena da Amazônia não terá dificuldade de vistoriar a obra. Também é nossa intenção, com a instalação da câmera, dar transparência a execução do projeto – explica Ariovaldo Malizia, administrador do quase extinto Vivaldo Lima.

O comitê organizador da Copa 2014 em Manaus pretende iniciar, neste segundo semestre, a licitação da reforma do estádio Ismael Beligno (localizado no bairro da Glória, próximo ao centro da cidade), que será utilizado como centro de treinamento de uma das seleções que a cidade vai receber.

Ainda não há um consenso de quantos campos de apoio a cidade vai disponibilizar para as seleções, mas segundo o secretário estadual de esportes, Manaus não terá dificuldade de atender os países que se jogarão na cidade.

- O campo utilizado pela seleção brasileira em Joanesburgo é igual a muitos que temos por aqui. Posso citar os campos da Ulbra e da Universidade Nilton Lins, como exemplo de similaridade. Sem contar o campo do Sesi, que já está cedido pela Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas) para a Copa – afirma Júlio César Soares, que esteve na África do Sul.

Copa servirá para aumentar o turismo na Amazônia

A previsão da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) é de que os torcedores que virão a Manaus para acompanhar a Copa de 2014 encontrarão uma rede hoteleira (dentro dos padrões exigidos pela Fifa) de 14.372 leitos disponíveis, em 88 hotéis. Destes, apenas oito ainda não estão concluídos. A Amazonastur, porém, está otimista de que poderá superar esta estimativa.


- Existem 258 hotéis em Manaus, sendo que desses, apenas 80 atendem as exigências da Fifa. No entanto, os demais estão sendo trabalhados por meio de fiscalização intensiva e ostensiva para se adequarem – frisa a presidente da Amazonastur, Oreni Braga.

Além dos novos hotéis e a da possível adequação dos que já existem, mas não atendem as exigências da Fifa, Oreni Braga cita outras formas de alojamentos bastantes comuns em Manaus para acolher os turistas da Copa.

- Temos que considerar também que serão utilizados alojamentos de floresta (hotéis de selva) da região metropolitana a barcos de turismo. Assim teremos uma oferta de 17.635 leitos, que será suficiente para atender a demanda da Copa – acrescenta Oreni Braga.

A capital amazonense pretende aproveitar a participação na Copa de 2014 para divulgar ainda mais a Floresta Amazônica. O turismo ecológico está em alta no mundo e a estimativa é que cresça depois dos jogos.

A presidente da Amazonastur ainda ressaltou que a reforma do Porto de Manaus, prevista para iniciar no próximo ano, vai permitir que a cidade receba mais transatlânticos em 2014.

Aaeroporto necessita de muitas melhorias para os turistas

O Aeroporto Internacional Brigadeiro Eduardo Gomes tem uma das maiores pistas para aterrissagem do Brasil (2.700 metros), mas esta é sua única vantagem sobre os outros aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014. Suas instalações, seu pátio para estacionamento e o conforto para os passageiros são acanhados e, se não passarem por uma reforma estrutural ampla, farão com que o turista que decida visitar Manaus para acompanhar a Copa do Mundo tenha uma decepcionante primeira impressão da cidade.


Com apenas 483 vagas para veículos, o estacionamento não atende nem a demanda dos horários de pico dos voos diários. Os únicos freqüentadores do Aeroporto Eduardo Gomes que têm facilidade de encontrar espaço para estacionar em local privilegiado são as tartarugas criadas no belo lago artificial instalado no local.

Para entrar e sair do estacionamento, os motoristas só têm três cancelas eletrônicas disponíveis, o que constantemente provoca congestionamento de veículos para quem sai do aeroporto. O saguão do Aeroporto Eduardo Gomes só tem um piso e dois terminais de entrada e saída de passageiros. As lojas possuem espaços físicos apertados. As opções para alimentação e acomodação são precárias.

A estimativa é que o governo federal repasse a verba de R$ 326,4 milhões (segundo a Infraero) para as reformas necessárias do Eduardo Gomes. O início da obra está previsto para fevereiro de 2011. Os projetos de reforma e ampliação estão em fase final de conclusão. O terminal praticamente dobrará de tamanho, passando dos atuais 42.000 m² para 80.000 m².

Segundo informações da assessoria de imprensa da Infraero de Manaus, diariamente 6,5 mil passageiros utilizam o aeroporto, em 108 voos diários. A Infraero está confiante de que a reforma necessária termine antes do começo da Copa de 2014.

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